segunda-feira, 11 de abril de 2011

SOJA: TRADERS REALIZAM LUCROS E MERCADO FECHA EM QUEDA.

Os futuros da soja fecharam em queda hoje na bolsa de Chicago, pressionados pela realização de lucros por traders frente à desaceleração da demanda da China e à crescente competição da oferta recém-colhida na América do Sul. O contrato maio caiu 23,75 centavos, ou 1,71%, para terminar cotado a US$ 13,6850 por bushel.
Segundo Jack Scoville, vice-presidente do Price Futures Group, pesaram sobre os preços o avanço da colheita da soja no Brasil e o anúncio da China de que provavelmente irá cancelar algumas aquisições feitas anteriormente por acreditar que se excedeu nas encomendas.
Os importadores chineses devem cancelar alguns contratos porque as margens de processamento caíram, assim como os preços do farelo derivado, disse uma autoridade da trading estatal Cofco Ltd. A China é o maior importador mundial de soja, portanto qualquer sinal de que irá reduzir as aquisições pode pressionar os preços globais.
Já o aumento das estimativas da produção da América do Sul confirma que temores sobre as ofertas estão diminuindo. O mercado parece estar confortável de que a oferta sul-americana vai aliviar o aperto nos estoques norte-americanos, afastando a urgência de uma redução do uso nos EUA.
Os produtos derivados também terminaram em queda, acompanhando a soja. O óleo de soja foi pressionado também pelo recuo do petróleo e o contrato maio caiu 95 pontos, ou 1,59%, a 58,82 centavos por libra-peso.
Já o farelo enfrenta uma queda na demanda global pelo produto, e o vencimento maio perdeu US$ 7,50, ou 2,10%, para fechar a US$ 349,70 por tonelada.

MILHO ACOMPANHA FIRME DEMANDA E FECHA COM VALORIZAÇÃO
As cotações do milho subiram nesta segunda-feira na CBOT e terminaram o pregão perto das máximas históricas. Os primeiros vencimentos lideraram os ganhos, puxados pela forte demanda. Os contratos com vencimento em maio avançaram 8,0 cents ou 1,04% e fecharam a US$ 7,76/bushel.
O relatório semanal de inspeção de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado hoje, indicou que mesmo na última semana, período em que os preços do milho bateram recordes estabelecidos em 2008, a demanda permaneceu estável.
Analistas disseram que os futuros precisam subir mais para limitar a demanda diante a oferta restrita. "Ainda é necessário ter uma evidência de desaceleração no consumo do milho", comentou o economista agrícola Darrel Good, da Universidade de Illinois. Traders temem que a forte demanda esteja drenando os estoques.
Enquanto isso, o clima desfavorável ameaça o plantio da nova safra norte-americana. Participantes do mercado estimam que o relatório de acompanhamento de safra, que o USDA divulga às 17h de Brasília nesta segunda-feira, indicará que de 4% a 6% das lavouras de milho dos Estados Unidos foram cultivadas. É a primeira estimativa de plantio do USDA neste ano-safra.
Segundo o analista Rich Nelson, da corretora Allendale, a maior parte do progresso nos trabalhos de campo está em Estados do sul, que não respondem por grande parte da produção nacional de milho. Os principais Estados produtores, no Meio-Oeste, ainda não plantaram muito por causa do frio e da umidade.
Seria um recorde se mais de 4% dos campos tiverem sido cultivados até domingo, lembrou Nelson, acrescentando que em 11 de abril de 2004 havia 6% de lavouras cultivadas.

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