terça-feira, 12 de abril de 2011

CBOT/GRÃOS FECHAM EM QUEDA COM VENDAS GENERALIZADAS EM COMMODITIES.

Os futuros da soja se aproximaram do menor nível em quatro semanas hoje na bolsa de Chicago, pressionados pelas vendas generalizadas em commodities. As preocupações com a questão nuclear do Japão desencadearam vendas em commodities, ao mesmo tempo em que o petróleo recuava com força depois de o Goldman Sachs encorajar investidores a reduzir o risco, disseram analistas. O contrato maio caiu 38,75 centavos, ou 2,83%, para fechar cotado a US$ 13,2975 por bushel.
O banco de investimento, conhecido por ser altista, alertou que estão surgindo sinais de destruição da demanda por petróleo nos Estados Unidos, e recomendou aos seus clientes a realização de lucros. Os grãos estão ligados ao petróleo porque o etanol é fabricado a partir do milho nos EUA.
Por sua vez, as preocupações de que a China pode cancelar algumas aquisições de soja dos EUA e as boas perspectivas para as safras da América do Sul foram fundamentos baixistas, adicionando ainda mais pressão às cotações da soja, de acordo com a Doane Advisory Service.
Entretanto, o aperto da oferta ainda é uma preocupação para o mercado de soja, uma vez que os produtores norte-americanos devem expandir a área plantada com milho e algodão, às custas da oleaginosa.
Os produtos derivados também terminaram em queda acompanhando as vendas generalizadas nos mercados de commodities. O óleo de soja atingiu a mínima de duas semanas pressionado pela queda do petróleo, e o contrato maio caiu 158 pontos, ou 2,69%, para 57,24 centavos por libra-peso.
O farelo atingiu o menor nível em quatro semanas em meio à desaceleração da demanda global, de acordo com analistas. Os contratos com vencimento em maio recuaram US$ 7,30, ou 2,09%, para fechar a US$ 342,40 por tonelada.

MILHO ACOMPANHA PETRÓLEO E SE DESVALORIZA 3%
Realização de lucros pressionou fortemente as cotações do milho hoje, negociado na CBOT. A queda dos preços do petróleo pesou sobre a maioria das commodities nesta terça-feira, entre elas o milho e o açúcar, por causa da relação com o etanol.
Além disso, fundos costumam atuar numa cesta de commodities. O contrato do cereal para entrega em maio afundou 23,50 cents ou 3,03% e fechou a US$ 7,5250/bushel.  "Acredito que o petróleo foi o principal mercado que martelou os grãos", afirmou o analista Terry Reilly, do Citigroup. Entretanto, observadores continuam altistas, pois os preços elevados ainda não contiveram a demanda global por milho, num momento em que os estoques estão apertados. A queda ocorreu, ainda, porque ontem os futuros haviam alcançado máxima recorde acima de US$ 7,80/bushel, incentivando a realização de lucros.
O Citigroup manteve sua estimativa de preço do milho nos Estados Unidos em US$ 8/bushel no longo prazo, podendo alcançar US$ 8,50/bushel se a safra enfrentar problemas climáticos. "Ainda estamos altistas no longo prazo. Acho que (a queda) é mais uma questão de curto prazo, um recuo por realização de lucro", disse Reilly.
Durante um breve período da sessão, os futuros de milho operaram em nível superior aos de trigo, alimentando expectativas de que os criadores de animais aumentariam as compras de trigo, em vez de milho. Ao contrário do milho, a oferta de trigo é ampla neste momento.

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