segunda-feira, 11 de abril de 2011

CHINA/SOJA SOBE INFLUENCIADA POR GANHOS NA CBOT

Os futuros da soja encerraram com valorização na Bolsa de Derivativos da Malásia, acompanhando os ganhos observados na Bolsa de Chicago em meio à previsão de que a forte demanda esgotará os já reduzidos estoques norte-americanos.
O mercado de Dalian também foi beneficiado por um sentimento amplamente positivo em todo o complexo de commodities, disseram analistas.
O contrato maio, o mais negociado, fechou com alta de 0,4% nesta segunda-feira, a 4.705 yuans por tonelada. Na CBOT, o vencimento maio avançou 2,1% na sexta-feira e terminou cotado a US$ 13,9225 por bushel. "Eu acho que foi a alta sistemática da maioria das commodities que puxou a soja para cima hoje, apesar dos ainda elevados estoques e das crescentes importações", disse Jing Zhuocheng, analista da Shanghai Cifco Futures.
O elevado número de contratos abertos com vencimento em maio também indicou que mais investidores estão montando posições compradas, à medida que permanecem otimistas com relação às perspectivas para demanda no longo prazo, informaram analistas.
A demanda chinesa por óleos comestíveis provavelmente subirá 3,4% por ano, para cerca de 35 milhões de toneladas até 2020, afirmou Cheng Guoqiang, pesquisador do Centro de Pesquisa de Desenvolvimento do Conselho de Estado, em uma conferência da indústria. O consumo per capita deve alcançar cerca de 23,4 quilos por ano até 2020, ante 18,3 quilos atualmente, afirmou Cheng.
Ainda assim, o potencial de alta dos futuros agrícolas em Dalian pode ser contido pelas contínuas medidas de aperto monetário adotadas pelo governo chinês, que busca conter a inflação conduzida pela alta dos preços dos alimentos e da energia, de acordo com analistas. Pequim também está prorrogando os controles de preço sobre os óleos comestíveis.
Uma autoridade da estatal Sinograin revelou hoje que a Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento - principal órgão de planejamento econômico do país - pediu aos prinipais fabricantes de óleos comestíveis que desistam de elevar os preços nos próximos dois meses. Por causa de tais controles, as cotações do óleo de soja subiram apenas 2% até agora neste ano, informou na semana passada o Ministério de Comércio da China, ante apreciação de quase 6% da soja importada.

SOJA/CHINA REVISA IMPORTAÇÃO PARA 53-54 MI TONS
A China pode importar entre 53 milhões e 54 milhões de toneladas de soja neste ano comercial, ligeiramente abaixo das 54,5 milhões a 54,8 milhões de toneladas previstas anteriormente, disse hoje Liu Ni, gerente para informação de óleos e oleaginosas da estatal chinesa Cofco Ltd.
As importações serão um pouco menores na temporada 2010/11, que termina em 30 de setembro, já que a maior parte das processadoras domésticas atuam com cerca de 40% da capacidade total em meio à apertada margem de lucro operacional, afirmou Liu durante a Conferência Internacional de Óleos Comestíveis e Oleaginosas da China.
Ela revelou que o país atualmente tem uma capacidade total de esmagamento de 110 milhões de toneladas por ano. A maioria dos importadores suspendeu as compras de grãos secos de destilaria - um tipo de subproduto do etanol usado para ração animal - desde março, após uma investigação antidumping iniciada por autoridades chinesas, de acordo com Liu.
As importações de óleo de palma da China devem somar 6,2 milhões de toneladas em 2010/11, levemente abaixo da estimativa inicial de 6,4 milhões a 6,5 milhões de toneladas, disse ela. Isto é, apesar da queda da provável queda de quase 15% da produção local de colza neste ano, para menos de nove milhões de toneladas.

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