terça-feira, 13 de julho de 2010

CBOT- SOJA FECHA MISTURADO, COBERTURAS LIMITAM ALTA DA SAFRA NOVA.

O mercado futuro de soja terminou a sessão desta terça-feira sem direção definida na bolsa de Chicago. O movimento de cobertura de posições absorveu parte dos fortes ganhos dos vencimentos mais longos acumulados ao longo do dia. Os contratos julho e agosto terminaram a sessão em queda. O vencimento julho recuou 1,25 cent, ou 0,1%, para US$ 10,3050/bushel, e o agosto perdeu 2,75 cents, ou 0,3%, para US$ 9,95/bushel. O contrato novembro, mais ativo na bolsa, terminou com alta de 3,50 cents, ou 0,4%, a US$ 9,5450/bushel. Fundos especulativos compraram 5 mil lotes no dia.
A oferta apertada no curto prazo, influências altistas de outros mercados e o declínio da condição das plantações de soja norte-americanas serviram como catalisadores e levaram as cotações às máximas de dois meses. Entretanto, a rolagem de posições compradas do vencimento julho, que está próximo do vencimento, reduziu os ganhos de vencimentos mais curtos. Amanhã é o último dia de negócios com o contrato julho.
Os contratos da safra 2010/11 puxaram o mercado nesta terça-feira, segundo Bill Nelson, analista da Doane Advisory Service, de Saint Louis. O relatório que apontou nova retração de um ponto porcentual, para 65%, de lavouras com boa a excelente condição e as dúvidas quanto às condições climáticas no período de desenvolvimento das plantas mantém o mercado sustentado, observa Nelson.
Agosto é um período crítico para a soja, porque é o período de formação das vagens e enchimento dos grãos, essenciais para a produtividade das lavouras. A partir de agora rendimento e produção devem dominar a atenção dos participantes do mercado, já que muitos adicionam prêmios por conta dos efeitos do clima.
Os contratos do farelo sucumbiram diante das operações de spread entre o farelo e óleo. Fundos venderam cerca de mil lotes do produto. Em contrapartida, o óleo teve um rali, puxado pela atividade altista de spread e influenciado pela alta do petróleo.

MILHO

Os preços futuros do milho caíram nesta terça-feira na CBOT pressionados pelos dados divulgados ontem pelo governo americano, indicando que a safra está em melhores condições de que se imagina. Previsões do tempo mostram clima favorável para as lavouras americanas e aumentam o peso sobre os futuros. Posição mais líquida, o contrato dezembro caiu 4,75 cents ou 1,21% e fechou a US$ 3,87/bushel.
O mercado trabalhou na defensiva durante a maior parte do dia. Ontem, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que a parcela da safra considerada em condição boa a excelente passou para 73%. O milho chegou a encontrar suporte no comportamento de outros mercados, inclusive das ações, mas o milho foi incapaz de sustentar o momentum positivo.
O analista Mike Zuzolo, presidente da corretora Global Commodity Analytics e Consulting, declarou que o milho poderia encontrar suporte se o trigo continuar se valorizando, por causa da elevação do spread entre os dois cereais. Os fundos foram grandes compradores de trigo hoje, mas venderam cerca de 8 mil contratos de milho na CBOT.
Um trader disse que o milho poderia registrar ainda mais perdas se romper a média móvel de 100 dias, a US$ 3,85/bushel. Ele explicou que seriam acionadas ordens automáticas de venda nesse patamar.

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