sexta-feira, 16 de julho de 2010

SOJA: CHICAGO MANTÉM GANHOS DA SEMANA.

As cotações da soja fecharam em direções divergentes, mas próximas da estabilidade, na Chicago Board Of Trade (CBOT), consolidando os fortes ganhos desta semana, provocados pela expectativa de que o clima possa prejudicar a safra 2010/11 nos Estados Unidos. O contrato agosto subiu 0,50 cent (0,05%), para terminar o dia em US$ 10,1950 por bushel. O novembro, mais negociado, cedeu 3 cents (0,3%), a US$ 9,85. Fundos especulativos venderam cerca de quatro mil lotes do grão. A forte queda no mercado financeiro, diante de indicadores econômicos fracos nos EUA, também influenciou o mercado de commodities agrícolas. No momento do fechamento em Chicago, o índice Dow Jones caía mais de 2,5%.
De acordo com analistas, depois do ganho de 2%, ontem, os investidores resolveram reduzir sua exposição no mercado de soja e realizar lucro. Rich Feltes, da corretora MF Global, observou que os participantes preferiram esperar as novas previsões climáticas para as áreas produtoras dos Estados Unidos que sairão no início da próxima semana. Mas com tempo bom ou ruim, os contratos da safra velha - agosto e setembro - devem seguir sustentados pela oferta escassa de grão nos EUA, e pela demanda, que continua firme. Os vencimentos da safra nova - novembro para frente - atingiram novas máximas em seis meses, antes de perder os ganhos, o que mostra o quão volátil anda o mercado climático. No final, os prêmios sobre as cotações obtidos durante a semana foram mantidos.
Derivados - Os futuros de farelo de soja também fecharam em direções opostas, em igual movimento de consolidação. Fundos venderam cerca de mil contratos do produto em Chicago, nesta sexta-feira. Já as cotações do óleo de soja foram bastante pressionadas pela queda do preço do petróleo em Nova York e pelos amplos estoques do derivado da oleaginosa nos Estados Unidos. Fundos se desfizeram de cerca de três mil contratos de óleo.

MILHO - FECHA EM ALTA COM COMPRA TÉCNICA E INCERTEZA NO CLIMA.

Os preços futuros do milho terminaram a sexta-feira com elevação, impulsionados por compras baseadas em indicadores técnicos. O mercado foi capaz de se recuperar das perdas registradas no início da sessão e fechou acima de importante média móvel. Os contratos com vencimento em dezembro, os mais líquidos, subiram 2,0 cents ou 0,49% e terminaram a US$ 4,0725/bushel.
Os preços oscilaram ao longo do dia. Embora tenham acompanhado, em grande parte, o comportamento do trigo - que caiu com realização de lucros, há previsões do tempo consideradas altistas. Traders continuam preocupados com o clima quente e seco, o que sustentou os preços.
Um trader afirmou que houve compras técnicas perto do fechamento. Na semana, o contrato setembro acumulou valorização de 2,93%, terminando 0,25 cent acima de sua média móvel de 200 dias. Os ganhos do milho ao longo da semana foram alimentados, em parte, pelos ganhos registrados ontem pelo trigo.
Mas o milho não foi capaz de acompanhar na mesma proporção os ganhos do trigo na semana, mesmo que alguns analistas tenham dito que a oferta está mais apertada. Segundo o analista Joel Karlin, da corretora Western Milling, "é engraçado como a commodity que tem os fundamentos mais altistas teve os ganhos mais modestos nesta semana".
Perdas no mercado acionário também pesa sobre o milho neste momento. Traders estão cautelosos antes do fim de semana, pois a direção do mercado depende muito das previsões do tempo. "Nas próximas cinco ou seis semanas, o clima será 99% da nossa influência de preço", disse o analista Tim Hannagan, da PFG Best. Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos do milho em Chicago.

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