quinta-feira, 30 de setembro de 2010

MILHO FECHA EM BAIXA APÓS RELATÓRIO DE ESTOQUE.

O relatório trimestral de estoques do governo americano foi considerado baixista pelo mercado e os preços do milho caíram hoje na Bolsa de Chicago. Os lotes para entrega em dezembro, os mais negociados, fecharam com desvalorização de 9,25 cents ou 1,83%, cotados a US$ 4,9575/bushel. A commodity fechou abaixo dos US$ 5 pela primeira vez em uma semana.
No entanto, as perdas foram limitadas ao longo do pregão e traders atribuíram essa recuperação a um movimento baseado em critérios técnicos. Consumidores finais compraram, assim como traders preocupados com a safra deste ano. O Goldman Sachs foi citado como comprador de 2 mil contratos no fim da sessão.
Os estoques de milho nos Estados Unidos somavam cerca de 43,4 milhões de toneladas em 1º de setembro de 2010, alta de 2% frente ao mesmo intervalo do ano passado. A elevação provavelmente se deveu à parcela da safra 2010/11 já colhida antecipadamente, e que não costuma entrar na estimativa.
Mas o analista Shawn McCambridge, da corretora Prudential Bache, comentou que o relatório de estoques também reflete um ajuste no tamanho da safra 2009/10. Ele acrescentou que, mais para a frente o mercado vai assimilar as informações da nova safra.

TRIGO FECHA COM PERDAS, NA ESTEIRA DO MERCADO DE MILHO .
O mercado americano de trigo caminhou na esteira do de milho e terminou o dia com perdas. Na Bolsa de Chicago os lotes mais negociados, para entrega em dezembro, tiveram queda de 9,50 cents ou 1,39% e fecharam a US$ 6,74/bushel. Chegou a registrar a mínima de US$ 6,51/bushel, menor marca em um mês do primeiro vencimento. Na Bolsa de Kansas City, o mesmo vencimento cedeu 9,25 cents ou 1,29% e encerrou a US$ 7,0775/bushel.
As perdas foram limitadas ao longo da sessão, na medida em que o milho também se recuperou em movimento principalmente técnico. O comportamento do milho liderou os outros grãos hoje, após a divulgação do relatório trimestral de estoques do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que indicou reserva 2% maior do que no mesmo momento do ano passado e também acima do esperado.
Recentemente, o trigo vinha encontrando suporte na influência do milho e caiu quando os mercados vizinhos se descolaram. Os grãos estão relacionados porque ambos são usados na produção de rações. O trigo não tem apoio de seus fundamentos neste momento porque os temores acerca da produção global já foram precificados, segundo analistas. Além disso, a atual demanda para exportação não impressiona.Estima-se que fundos tenham vendido cerca de 5 mil contratos de trigo na CBOT, um volume considerado saudável.

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