terça-feira, 28 de setembro de 2010

CHICAGO-SOJA AVANÇO DA COLHEITA DERRUBA PREÇOS.

As cotações da soja cederam na Chicago Board Of Trade pressionadas pela ausência de novidades positivas. O grão da nova safra dos Estados Unidos começa a entrar no mercado, o que deixa os compradores menos ansiosos, disse Don Roose, presidente da U.S. Commodities. Ele também acredita que os contratos foram pressionados pela avaliação de que os atuais níveis de preços vão incentivar um aumento de plantio na América do Sul. O contrato novembro caiu 18,50 cents, para US$ 11,2850/bushel e o janeiro cedeu 18,50 cents, a US$ 11,1975/bushel.
E não houve notícias de novas compras da China nesta terça-feira. O temor é que a elevação dos preços possa ter afastado o maior importador mundial, ao menos momentaneamente. Ontem, depois do fechamento do mercado, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que a colheita atingiu 17% das lavouras, ante 5% na mesma época do ano passado e 8% na semana passada. O USDA também informou hoje que os armazéns dos cerealistas, portos,produtores e terminais de cargas estão com 62% da capacidade ocupada, ante 54% na mesma época do ano passado.
Previsão da Telvent DTN diz que o oeste do Meio-Oeste dos EUA continuará seco até a próxima semana, permitindo o avanço da colheita.
No Brasil, choveu no Mato Grosso do Sul durante o fim de semana e deve chover em Mato Grosso e Goiás nos próximos dias, o que permitirá o início do plantio da nova safra.

MILHO REALIZA LUCROS E FECHA COM PERDAS DE 2,5%.
Os preços futuros do milho caíram pela segunda sessão consecutiva na Bolsa de Chicago, pressionados por realização de lucros antes da divulgação do relatório trimestral de estoques dos Estados Unidos, na quinta-feira. Posição mais negociada, o contrato dezembro fechou com perdas de 12,75 cents ou 2,49%, cotado a US$ 5,0/bushel.
Traders disseram que o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve ser mais baixista do que altista para o mercado e, como os preços subiram recentemente - para as máximas em dois anos -, muitos estão embolsando os lucros.
Segundo um analista, há um temor de que o USDA informe estoques maiores, "o que nos colocaria numa situação confortável de oferta". A chegada do fim de mês e trimestre estimula a realização de lucros, segundo traders.
Após atingir nova máxima em dois anos na sexta-feira, o mercado recuou 4,2% nos primeiros dois dias da semana. A correção foi "uma pequena dose de realidade" para os produtores, conforme o analista Jason Britt, presidente da Central State Commodities. Ele afirmou que os agricultores reconhecem que preços acima dos US$5/bushel são bons para vender.
Alguns traders acrescentaram que a queda dos preços do trigo também pressiona o milho, com expectativa de clima bom para colheita. Mas o mercado deve se manter bem sustentado, de acordo com participantes, em virtude dos resultados decepcionantes de produtividade nos Estados Unidos.
O relatório trimestral de estoques do USDA detalhará a situação da oferta armazenada no país em 1º de setembro. Um trader declarou que, diante das perdas obtidas nesta semana, o mercado pode se recuperar se os dados forem neutros ou derem suporte. O relatório não reflete a safra de 2010, que até agora tem decepcionado. O trader disse que não tem ouvido relatos de melhor ana produtividade, embora outros, inclusive Britt, tenham dito que o rendimento melhorou conforme a colheita avançou para o Norte e o Oeste.
Estima-se que fundos tenham vendido cerca de 9 mil contratos hoje. Britt acrescentou que é inevitável ver uma correção no mercado, mas a tendência de queda permanece limitada porque há compras nas baixas.

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