segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

GRÃOS/CHICAGO FECHA EM ALTA COM ESTIAGEM NA ARGENTINA.

As cotações da soja subiram na Chicago Board Of Trade e fecharam no nível mais alto em quase seis semanas, puxadas pelas preocupações em torno do desenvolvimento das lavouras na Argentina. As chuvas escassas e mal distribuídas atrasam o plantio no terceiro maior exportador mundial.
O mercado tem muitas dúvidas a respeito da safra no país, especialmente porque as temperaturas devem continuar altas e as chuvas, minguadas, nas áreas produtoras, afirmou Mike Zuzolo, presidente da Global Commodity. Com isso, traders adicionaram prêmio aos preços. Qualquer ameaça à produção global atrai compradores, já que a oferta corre risco de não atender a demanda.
No mercado de derivados, os futuros subiram junto com o grão. As cotações do óleo de soja recuperaram valor por causa da elevação das margens de processamento e da demanda em alta. Também foram sustentadas pela valorização do petróleo nesta segunda-feira. Em Nova York, o barril do tipo WTI para janeiro fechou com alta de US$ 0,79 (0,90%), em US$ 88,81.
As cotações do farelo subiram também sustentadas pela demanda por ração nos Estados Unidos, que aumenta nesta época por causa do inverno no Hemisfério Norte.

MILHO ALTA NÃO SUPERA US$ 6
As cotações do milho fecharam com pequena alta na bolsa de Chicago. Assim como ocorreu no mercado de soja, os preços foram puxados pelas preocupações em torno da safra na Argentina, onde chuvas escassas e mal distribuídas prejudicam a fase de polinização das lavouras.
E apesar da elevação dos preços na bolsa, analistas ainda não estão certos de que os produtores norte-americanos se sentirão incentivados a plantar milho na próxima safra. É essencial que o país recomponha estoques depois da produção 2010, que foi grande, mas não como esperado. Por isso, eles acreditam que as cotações devem continuar a subir para que o milho ganhe preferência sobre a soja em 2011 nos EUA.
O contrato março chegou a superar o nível psicológico de US$ 6,00 logo na abertura, mas não conseguiu fechar acima desse patamar.

ALGODÃO FECHA NO LIMITE DE ALTA.
As cotações do algodão voltaram a disparar e a fechar no limita de alta em Nova York, diante da expectativa de que a demanda ultrapasse a oferta em 2011. Na Índia, segundo maior produtor mundial, o governo evita falar em aumentar as exportações. A indústria quer que as vendas externas sejam limitadas sob o risco de faltar fibra no mercado doméstico.
"Neste momento, a oferta está muito apertada no mundo", considerou Jack Scoville, do Price Futures Group. O volume de algodão disponível só deve aumentar no início do segundo trimestre de 2011, quando os produtores do Hemisfério Sul - Austrália, Brasil e Argentina - tiverem colhido suas respectivas safras.

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