domingo, 17 de janeiro de 2010

SOJA: CHICAGO VOLTA A FECHAR EM QUEDA.

Os preços futuros da soja voltaram a cair na sexta-feira. Na Bolsa de Chicago, o contrato com vencimento em março terminou o pregão cotado a US$ 9,74 o bushel, perda de 10 cents ou 1,02%. Segundo analistas, a commodity foi pressionada pela perspectiva de safra cheia na América do Sul e pela fraqueza dos indicadores financeiros. Fundos especulativos registraram uma venda líquida de aproximadamente 6 mil contratos do grão e outros 2 mil de óleo. As previsões cada vez mais otimistas em relação à safra sul-americana diante do clima favorável nas principais regiões produtoras, os temores de redução da demanda chinesa por soja dos EUA e a recuperação do dólar criaram as condições para que o mercado se mantivesse na defensiva.
Os preços se mantiveram dentro da faixa em que oscilaram na terça-feira, quando as estimativas baixistas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) derrubaram os grãos. Para os analistas técnicos, isso significa que o mercado está se consolidando perto desses níveis. Contudo, os preços devem seguir sob pressão nas próximas semanas, uma vez que os agentes deixam de olhar a forte demanda e começam a se concentrar cada vez mais na oferta sul-americana. Veja abaixo como ficaram as cotações da soja na Bolsa de Chicago.
Mar 9,7400 -10,00 - Mai  9,8025 -10,50  -  Jul 9,8450 -11,50

MILHO TERMINA EM FORTE BAIXA PELA QUINTA SESSÃO CONSECUTIVA
Pela quinta sessão consecutiva, os preços futuros do milho fecharam em baixa expressiva na CBOT. O mercado ainda repercute a perspectiva de ver uma ampla safra no país. Posição mais líquida, o contrato março recuou 9,50 cents ou 2,49% e fechou a US$ 3,7150/bushel. Na semana, as perdas foram de 12,17%. Estima-se que fundos especulativos tenham vendido cerca de 11 mil lotes hoje.
O mercado continua se ajustando ao novo panorama de fundamentos, que indicam produção e estoques maiores do que se esperava antes, conforme os dados de oferta e demanda divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na terça-feira. O relatório do governo interrompeu a trajetória de alta do mercado, que vinha sendo conduzido por compras de fundos, segundo o analista. A demanda para exportação se mostra insuficiente e os futuros não encontram nada que possa impulsioná-los depois do mergulho observado no início da semana. Nesta sexta-feira, a valorização do dólar frente a uma cesta de moedas, somada à queda dos preços do petróleo e de metais, foi fator adicional que fincou os futuros em território negativo. De qualquer forma, o mercado apresenta movimento de consolidação, de modo que os preços se mantêm dentro de um intervalo bem abaixo dos níveis de resistência técnica. No entanto, os traders altistas viram como uma espécie de vitória o fato de o contrato março ter mantido o suporte na mínima da semana, de US$ 3,68/bushel, conforme os traders se posicionaram às vésperas do fim de semana de três dias. Na segunda-feira, a CBOT ficará fechada por conta do feriado de Martin Luther King Jr. Um analista disse que, mais adiante, "o mercado deve se consolidar, enquanto estabelece um novo intervalo de preços, já que não há previsão de nenhuma novidade sobre fundamentos que possa vir a impactar os futuros durante as próximas semanas". Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos do milho em Chicago.
Mar 3,7700 -9,50 - Mai 3,8800 -9,25 - Jul 3,9675 -9,50 - Set 4,0350 -9,25
MÁRIO MARIANO

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