quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

SOJA/CHINA: BOLSA RECUA COM TEMOR EM AJUSTE DE CRÉDITO

Os contratos futuros da bolsa chinesa Dalian encerraram a sessão com leve queda hoje, porque os investidores ainda estão nervosos quanto aos sinais de que o governo adotará medidas para conter a expansão de crédito no país. O vencimento mais negociado, base setembro, recuou 0,1% para 3.878 yuans. "Os rumores no mercado sobre o assunto dos empréstimos bancários é o simplesmente o fator de maior peso nos mercados hoje", e que os órgãos reguladores chineses pediram aos bancos para cessar a liberação de novos empréstimos. afirmou Tu Xan, da Shangai JC Intelligence Co.

A economia da China fechou o ano de 2009 com um crescimento de 8,7% no Produto Interno Bruto (PIB), abaixo dos 9,6% de 2008, e com deflação de 0,7%, comparada a uma inflação de 5,9% em 2008. No último trimestre, porém, a economia chinesa acelerou fortemente, com expansão de 10,7% sobre o mesmo período do anterior, em comparação com um aumento de 9,1% verificado no terceiro trimestre, de acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas."A forte recuperação mostrada nos dados aponta claramente para uma retração do estímulo", disse o estrategista Brian Jackson, do Royal Bank of Canada Capital Markets. "Um toque antecipado nos freios seria melhor do que permitir que a economia acelere muito rapidamente, obrigando Pequim a puxar os freios com força numa data posterior." Também sinalizando o crescimento das pressões inflacionárias, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), aumentou 1,7% em dezembro, em relação ao mesmo mês do ano anterior, comparado a uma queda de 2,1% em novembro e à expectativa de alta de 0,5%.

Apesar da elevação da taxa de crescimento e de as exportações terem voltado a aumentar em dezembro depois de 13 meses de declínios, o chefe do Escritório Nacional de Estatísticas, Ma Jiantang, disse que "a base da recuperação da economia mundial é relativamente fraca" e que "há incertezas no desenvolvimento da economia doméstica". Ele afirmou que o governo chinês manterá a consistência e a estabilidade de sua política macroeconômica. O governo, contudo, já começou a retirar suas políticas pró-crescimento por meio da contenção do crédito e do enxugamento da liquidez no sistema financeiro.

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