segunda-feira, 27 de junho de 2011

SOJA: MERCADO ENCONTRA SUSTENTAÇÃO NA DEMANDA.

Os futuros da soja fecharam em alta hoje na Bolsa de Chicago apesar da influência negativa de mercados externos, sustentados pela notícia de vendas da safra antiga dos Estados Unidos para a China. O contrato julho subiu 9,50 centavos, ou 0,72%, para fechar a US$ 13,2975 por bushel. O novembro, referente à nova safra, ganhou 5,75 centavos, cotado a US$ 13,15 por bushel.
A venda inesperada deu suporte à soja, permitindo que o mercado saísse ileso das vendas por fundos de investimentos que derrubaram os outros grãos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou hoje que exportadores privados venderam 132 mil toneladas de soja para China, com entrega em 2010/11.
A oleaginosa também buscou suporte nas contínuas incertezas relacionadas à safra 2011/12 nos Estados Unidos, uma vez que o país ainda tem toda uma temporada de desenvolvimento pela frente.
Entre os produtos derivados, o farelo de soja avançou em meio à perspectiva otimista com a demanda chinesa, o que reduziria o volume de soja disponível para esmagamento, disseram analistas. O contrato dezembro subiu US$ 2,60, para fechar a US$ 339,50 por tonelada.
Já o óleo de soja recuou, pressionado pela fraqueza do petróleo e por operações de spread em que traders compraram contratos de farelo e venderam óleo, completaram analistas. O dezembro recuou 16 pontos, cotado a 56,20 por libra-peso.

MILHO: CHICAGO FECHA EM BAIXA COM VENDAS DE FUNDOS E CLIMA MELHOR
Os preços futuros do milho caíram nesta segunda-feira na Bolsa de Chicago esticando as perdas registradas recentemente, em meio a vendas de fundos e melhora do clima em áreas de produção dos Estados Unidos. Os contratos com vencimento em setembro fecharam em baixa de 12,75 cents ou 1,94%, cotados a US$ 6,4425/bushel.
Embora enchentes tenham alagado alguns campos dos Estados Unidos, analistas disseram que a maior ameaça ao abastecimento dos Estados Unidos (a seca) não está se materializando no coração do Cinturão do Milho.
Depois de cair 15% neste mês, o viés técnico de baixa do mercado acelerou as vendas, afastando os investidores. A queda dos preços do petróleo pressionou as outras commodities nesta segunda-feira.

TRIGO/EUA FECHA EM BAIXA COM COLHEITA E INFLUÊNCIA DE OUTROS MERCADOS
O mercado norte-americano de trigo encerrou a segunda-feira com perdas, diante de uma pressão sazonal, conforme avança a colheita no país. Além disso, vendas de outras commodities foram influência negativa, segundo analistas.
Na Bolsa de Chicago os contratos com vencimento em setembro fecharam em baixa de 10,25 cents ou 155 pontos, cotados a US$ 6,5075/bushel. Na Bolsa de Kansas City o mesmo vencimento cedeu 20,25 cents ou 2,64% e terminou a US$ 7,47/bushel.
Analistas disseram que as perdas no mercado se deveram a rumores de que a produtividade em Kansas tem sido melhor do que o esperado. Mas o desempenho de outros mercados, especialmente o milho, também pesou.
Traders relataram, ainda, que a notícia de retomada das exportações da Rússia na sexta-feira, conforme havia sido anunciado, estimularam a queda dos preços do trigo.

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