quinta-feira, 22 de abril de 2010

CBOT- SOJA FECHA NO MAIOR PREÇO DESDE JANEIRO.

Os preços futuros da soja voltaram a subir na Bolsa de Chicago. Os contratos mais negociados, com vencimento em julho, encerraram o pregão cotados a US$ 10,15 por bushel, com valorização de 9 cents ou 0,89%. Segundo analistas, a commodity foi puxada por compras baseadas em indicadores técnicos de preço e sinais de sólida demanda no mercado físico. "O mercado encontrou suporte técnico depois de registrar as maiores cotações em três meses ontem o contrato para julho fechou perto da máxima do dia, de US$ 10,1575 por bushel, maior patamar desde 12 de janeiro. "É difícil explicar uma soja acima de US$ 10 por bushel com base nos fundamentos de oferta e demanda. O mercado enfrenta um aperto momentâneo na oferta, mas as grandes colheitas da América do Sul e a expectativa de um grande plantio nos Estados Unidos são baixistas no longo prazo". Segundo analistas, os ganhos podem estar mais relacionados a questões técnicas. Fundos de commodities compraram cerca de 5 mil contratos da oleaginosa ao longo do dia. Os ganhos desta quinta-feira dão sequência ao rali de ontem, quando os contratos para julho superaram a barreira psicológica de US$ 10 por bushel. "O mercado ainda tem potencial para subir, mas podemos ver alguma consolidação", ponderou Jerry Gidel, analista da corretora North America Risk Management Services. "O desempenho de ontem foi muito impressionante", afirmou.
Os dados divulgados hoje pelo Census Bureau, órgão do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, ajudaram a sustentar os preços. Segundo o Census, a indústria norte-americana esmagou 4,248 milhões de toneladass em março, número que superou as estimativas do mercado, de 4,216 milhões de tons.
Os Estados Unidos venderam um saldo de 308.600 toneladas de soja da safra 2009/10 na semana encerrada em 15 de abril, alta de 95% em relação ao volume da semana passada e de 51% frente à média das quatro semanas anteriores. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira no relatório semanal de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Dentre os compradores, China (128.700 t), México (76.300 t), Japão (29.800 t), Coreia do Sul (25.900 t) e outros países não especificados (22 mil t) ampliaram as aquisições. Os embarques da oleaginosa no período atingiram 426.900 toneladas, 3% abaixo do volume da semana passada e 37% inferior à média das quatro últimas semanas. Os principais destinos foram China (188.100 t), Japão (66.700 t), México (55.900 t), Taiwan (48.400 t) e Tunísia (27 mil t).Para entrega em 2010/11, foram comercializadas 60 mil toneladas de soja para China.
As vendas de farelo de soja somaram um saldo de 94.300 toneladas da safra 2009/10, alta de 11% em relação ao volume da última semana, mas 32% abaixo da média das quatro semanas anteriores. Dentre os compradores, Filipinas (73.600 t), Vietnã (49.400 t), México (18.300 t) e Japão (15 mil t) ampliaram as aquisições, compensando decréscimos por parte de outros países não especificados (113.500 t). Os embarques do produto no período somaram 300 mil toneladas, volume muito superior ao registrado na semana passada e 31% acima da média das quatro últimas semanas.

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