terça-feira, 29 de novembro de 2011

SOJA E MILHO TEM RECUPERAÇÃO COM A MELHORA DO CENÁRIO EUROPEU.

O mercado de grãos tiveram sólidos ganhos no início desta semana, embora a euforia na Europa não tenha durado por toda sessão. Enquanto na soja teve ganhos de dois dígitos, ainda há uma preocupação que poderia ser difícil de sustentar tal movimento, levando em conta a contínua perspectiva comercial baixista com temores de crescimento na zona do euro e seus bancos, além do rápido plantio latino americano e o bom desenvolvimento das plantas.

Por outro lado, o mercado de milho parece mais confortável na negociação em campo positivo, com usuários finais continuando a comprar nas baixas, impedindo perdas significativas. Se e quando os mercados se voltarem para os fundamentos, o milho poderá ser favorecido sobre soja ou trigo.

Na soja o vencimento janeiro terminou com ganhos de  14,50 a u$11,21 75 bushel, março ganhou 15,50 cotado a u$ 11,31 00 bu. A soja pulou para perto das maximas do pregão noturno no início da sessão, mas não conseguiu manter-se acima u$ 11,25, a forte queda do dólar dos Estados Unidos combinado com força nos mercados de capitais e energia ajudou a apoiar no tom positivo para os mercados de commodities em geral. Comentários que a China pode ser um comprador para o próximo ano mais forte do que o USDA prevê, também ajudou apoiar a onda de compras de realização de lucros. Taiwan procura para comprar 23.000 toneladas de milho U.S.A e 12 mil toneladas de soja.

A divulgação das exportações semanais americanas ficou em 1.126,9 milhões de toneladas, em consonância com as expectativas dos comérciantes em comparação com expectativa necessária semanal para chegar na projeção do USDA. O mercado abriu com bom volume negociado, mas foi considerado irregular durante a maior parte do dia.

O Plantio de soja no Brasil avançou 10%, somando 81% ante 72% em 2010, Mato grosso semeou 100%, Mato grosso do sul 99%, Paraná 95%, Rio grande do sul 62%. A consultoria Agroconsult prevê produção de soja da safra 2011/12 de 74,8 milhões tons, sendo em mato grosso, maior produtor brasileiro, 21,5 milhões de tons, aumento de 4,6%.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

PRESENTE DE GREGO

 

                   A expressão acima, como já é do conhecimento popular, refere-se ao recebimento de algo indesejado, que normalmente proporciona mais tristeza do que alegria.  Remonta à época do Império Grego durante a guerra entre Atenas e Tróia pela hegemonia política onde, segundo consta, os troianos receberam um enorme cavalo de madeira de presente dos gregos, na crença de que estes já haviam assimilado sua derrota.  Ao colocarem o enorme eqüídeo para dentro das suas muralhas, mal sabiam eles que no seu interior estavam os melhores guerreiros gregos, aguardando apenas o final da pândega para conquistar a cidade-fortaleza, derrotando seus inimigos.

                   Histórias à parte, a Grécia tem sido, nos últimos dias, a principal causa dos sobressaltos e palpitações das bolsas pelo mundo afora.  Arrastando-se numa situação pré-falimentar, resultado de uma dívida estratosférica de 355 bilhões de euros, o país ameaça com um calote generalizado, o que poderá levar outras economias européias também em situação de desconforto econômico a agirem da mesma forma.  Entre elas Irlanda e Portugal, num primeiro momento e, logo a seguir, talvez Espanha e Itália.

                   A realidade grega é cruel e dramática, principalmente pelos altíssimos níveis de desemprego que foram atingidos.  Na faixa etária de jovens entre 15 e 24 anos, ou seja, uma fase extremamente produtiva, os índices de desemprego rondam os 30%.  Diagnóstico da OMS (Organização Mundial da Saúde) também mostra o maior nível de desemprego de profissionais da medicina, o que tornou caótica a saúde daquele país..  Em alguns casos, as pessoas que necessitam de atendimento com urgência, precisam “pagar por fora” para obterem assistência médica.

                   Em outras áreas, a situação também se apresenta deteriorada.  Engenheiros com três anos de experiência recebem uma média salarial de 700€, o que significa pouco mais de R$ 1.500,00/mês, reflexo do empobrecimento generalizado da população.

                   Segundo o Tratado de Maastricht,  ocorrido em 1992 na cidade holandesa do mesmo nome, onde foram determinadas as bases para a criação da União Européia, o déficit fiscal dos países membros deveria ficar em torno de 3% do PIB.  No caso grego, este já superou os 14%.   No ano de 2004, por ocasião dos jogos olímpicos de Atenas, um déficit de seis milhões de euros também foi “pendurado” numa conta que já se mostrava preocupante àquela época.   Medidas impopulares como cortes de gastos e aumento de receitas se tornavam necessárias e foram postergadas de maneira irresponsável, até que a situação se tornou inadministrável.

                   O acordo feito na quinta-feira (dia 27) dá conta de que 100 bilhões de euros serão “perdoados“ pelos bancos credores, na sua bondade interplanetária. Quanto os mesmos auferiram nos últimos anos emprestando a juros cada vez maiores, pelo aumento da taxa de risco?  Ninguém sabe.  Ninguém divulgará.

                   Junto com o perdão bilionário, também foi anunciada a criação do EFSF ou Fundo Europeu de Estabilidade Financeira com recursos turbinados de 400 bi para um trilhão de euros.   Para tal façanha, segundo consta, novos investidores serão atraídos, principalmente os emergentes China e Brasil.

Na verdade ao “ganhar” o status de sede das Olimpíadas de 2016 e da Copa do Mundo de 2014 submetendo-se às exigências do COI (Comitê Olímpico Internacional) e da FIFA o Brasil colocou-se como um emergente poderoso e perdulário, não necessariamente nesta ordem.  Onde será pendurada a fatura dos R$ 26 bilhões a serem gastos nas Olimpíadas e dos R$ 65 bilhões da Copa do Mundo, ainda ninguém sabe ao certo.  O BNDES, que gosta de negócios vultosos, já se dispôs a injetar uns R$ 15 bilhões, prá início de conversa.

                   Pensando bem, quem sabe o Brasil pode mesmo ajudar a “carregar o piano grego”, neste momento de euforia em que se está vivendo por aqui.   Até porque, logo mais, após a gastança esportiva das Olimpíadas e da Copa do Mundo, quem certamente estará com o pires na mão será outra nação  perdulária e irresponsável.

Rogério Arioli Silva - Engº Agrº e Produtor Rural

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

MT/GOVERNO SUSPENDE AUMENTO DA UPF/MT POR 30 DIAS.

A Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-MT) informa aos contribuintes que o valor da Unidade Padrão Fiscal do Estado de Mato Grosso (UPFMT), atualmente fixado em R$ 46,83, será suspenso a partir do dia 01 de novembro. Somente a partir desta data, o valor antigo da UPFMT, R$ 36,03, passará a vigorar. A medida foi determinada pelo governador do Estado, Silval Barbosa, para atender ao pedido da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso (Famato) que, pelas afirmações de seu presidente, Rui Prado, confirmou que irá atuar junto ao Estado no diálogo com o setor produtivo pela necessidade da correção da UPF.
A UPF hoje está com uma desvalorização acumulada de aproximadamente 50% em relação ao que a legislação estipula. Criada pela Lei nº 4.547/82, a atualização é efetuada em função da variação do poder aquisitivo da moeda nacional, pelo Índice Geral de Preços, conceito Disponibilidade Interna (IGP-DI), da Fundação Getúlio Vargas. Caso o Estado faça toda a correção do período, ou seja, de janeiro de 1983, quando a UPFMT foi estipulada em Cr$ 3.180,00 (cruzeiros), até setembro de 2011, o valor real da UPFMT deveria ser de R$ 91,77.
Com a suspensão do atual valor e o retorno para R$ 36,03, o Governo oferece um benefício de 60% sobre a UPF. “Entendemos o pedido do setor produtivo, mas recebemos o compromisso da abertura do diálogo e o entendimento de que este valor não pode continuar sendo subsidiado pelo Estado. Esta restauração do valor real da UPF irá acontecer de forma escalonada e com a participação das entidades representativas”, destacou o secretário de Estado de Fazenda, Edmilson José dos Santos.
A suspensão do valor atual da UPFMT terá validade para o mês de novembro, sendo que durante o período um novo acordo deverá ser firmado. A portaria que formaliza o retorno da UPFMT para R$ 36,03 será publicada nos próximos dias.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

MT- FERROVIA BENEFICIARÁ PRODUÇÃO DO MÉDIO NORTE.

Produtores de grãos do município de Nova Mutum (264 km ao Norte de Cuiabá), o segundo maior produtor de soja de Mato Grosso, aguardam ansiosos o término da duplicação da BR-163 e a construção da Ferrovia que ligará Cuiabá a Santarém como forma de melhorar a logística de escoamento da produção. A região foi visitada nessa segunda-feira (17-10) durante o lançamento do Circuito Tecnológico da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja), que vai fazer um raio X e oferecer suporte técnico da produção.
Os esforços do Governo do Estado para melhorar a infraestrutura vão beneficiar empreendimentos como a Fazenda Santa Luzia, propriedade da família Badan, localizada em Nova Mutum. A família é responsável por aproximadamente 1800 hectares de terra onde cultivam soja e milho. Hoje, aproximadamente 30% da produção dos fazendeiros é gasto com frete, de acordo com o engenheiro agrônomo e consultor técnico de produção, Naildo da Silva Lopes.
Segundo o consultor, hoje, parte da produção da cidade sai pelo porto de Santos e outra parte por Santarém. A expectativa é que a duplicação da BR-163 (no trecho que liga o posto Gil e Rondonópolis) facilite o transporte.Vai diminuir os acidentes e melhorar o fluxo de veículos. Hoje, a 163 é muito perigosa, a duplicação vai melhorar muito o trajeto. E a ferrovia vai ser fundamental para diminuir o tráfego de caminhões e diminuir o frete, afirmou.
Para sr José Martins Badan, um dos donos da propriedade que já está na família há três gerações, a chegada da ferrovia já gera expectativa entre os produtores. O frete para levar um saco de soja é muito caro, a expectativa é que os trilhos gerem economia, afirmou.
O secretário-extraordinário de Ampanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo, afirma que a tendência após a implantação da ferrovia é baratear o frete para os produtores. Será em torno de 30 a 40% mais barato, afirmou.
Com 1,13 milhões de toneladas colhidos na última safra em 340 mil hectares plantados, Nova Mutum é considerada o segundo maior produtor de soja de Mato Grosso e o terceiro maior em área. A soja mudou a cara da cidade, que hoje já apresenta um dos melhores índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado.
CIRCUITO TECNOLÓGICO
A região médio-norte é responsável por 40% da área total cultivada com soja em Mato Grosso. Dos 6.4 milhões de hectares plantados na última safra, 2,5 milhões estão localizados nas propriedades da região. Por concentrar boa parte da produção de grãos, metade da rota feita no 3º circuito tecnológico da Aprosoja será realizado nesta região.
A proposta é acompanhar as tecnologias utilizadas pelos agricultores no plantio da próxima safra. Serão visitados 400 propriedades nas quais serão aplicados questionários aos agricultores, além da análise em laboratório das sementes coletadas nas fazendas. De acordo com o presidente da Aprosoja, Glauber Silveira, a proposta é acompanhar o início do plantio da soja em Mato Grosso, verificar os entraves na produção, além de identificar se o produtor está trabalhando com a tecnologia certa. A logística de escoamento da safra também será verificada .
Segundo o presidente da Aprosoja, o circuito tecnológico já detectou vários produtores que foram enganados na compra de insumos por não terem informação técnica. Tivemos registro de agricultores que compraram adubos com especificação de até 35% abaixo do anunciado. Isso era um roubo, que foi eliminado com o circuito tecnológico, disse Glauber.
O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta uma área de 6,78 milhões de hectares plantados com soja para a safra 2011/2012, com estimativa de produção de 21,5 milhões de toneladas. A última safra registrou 6,41 milhões de hectares plantados com a oleaginosa, o que resultou em uma produção de 20,5milhões.
Fonte: Secom MT

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

DEMANDA AQUECIDA ESTIMULA COMPRAS E SOJA SOBE NA CBOT/CME.

Do mercado de grãos nesta quinta feira, a soja foi dominado por fortes compras de comerciantes e fundos de investimentos, empurrado o contrato com vencimento novembro para alta de u$ 17,50 pontos, encerrando dia a u$ 12,57 00 bushel, acima da resistência técnica de US $12,55. O mercado parece ter força para continuar construindo sua tendência de alta a curto prazo.
O mercado consolidou os fortes ganhos de terça-feira, rendimentos inferior do previsto e menor produção eram vistos como fatores positivos nos relatórios do USDA, mas a reação pode ser temperada pela notícia de que as exportações foram revistos para baixo em 1.090 milhões de toneladas.
O USDA prevê produção de soja nos EUA em 83,28 milhões de toneladas ante 83.96 milhões de toneladas no mês passado, 952,5 mil tons abaixo das expectativas de comerciantes. A produtividade média ficou em 41,5 bushel por acre, ante 41,8 bu acre no mês passado e abaixo de 42 buhels acre das expectativas de mercado.
Os estoques finais no mundo para a safra 2011/12 aumentou para 63 milhões de toneladas em comparação com 62.55 milhões no mês passado. O aumento veio do ajuste no estoque de passagem da safra  2010/11 para 69.26 milhões toneladas.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmou hoje vendas de 110 mil toneladas de soja norte-americana para entrega a países não revelados (possivelmente China), entrega ano comercial 2011/12. A notícia é uma confirmação dos rumores que circularam esta semana no mercado. Coréia do Sul também está no mercado à procura de 28.500 toneladas de soja não-GMO de qualquer origem.
A Administração Geral Alfandegária, informou que as importações de soja da China em setembro, caíram 11% em relação ao mesmo período de 2010 e 8% ante agosto, para 4,13 milhões de toneladas. De janeiro a setembro de 2011, o país importou 37,71 milhões de toneladas, volume 6% menor que o registrado nos nove primeiros meses do ano anterior. A China é o maior comprador de soja do mundo, tendo como os principais fornecedores; Estados Unidos, Argentina e Brasil.
Há rumores desde ontem, que a China pode ter comprado 120.000 toneladas de óleo de soja do Brasil e 700 a 800 mil toneladas de soja EUA.
Milho continuou procurando apôio para elevação de preços no mercado de soja. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmou vendas de 900 mil toneladas de origem EUA para a China e outras 292,1 mil toneladas para compradores não identificados, porém o mercado reagiu (comprou no boato) antecipadamente e vendeu no fato após confirmação oficial.

osc do dia
5 dias
30 dias
Milho
-0,39%
+6,38%
-12,42%
Soja
+1,41%
+8,53%
-11,77%
SOJA
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Novembro/11
12,57 00
+17,50
Janeiro/12
12,66 75
+17,25
Março/12
12,74 00
+17,00
MILHO
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Dezembro/11               6,38 25-2,50
Março/12                6,49 75-3,00
Maio/12                6,56 50-3,50

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

AJUDA FRANCO ALEMÃ ELEVA PREÇOS AGRÍCOLAS NA CBOT.

A situação econômica européia foi o catalisador de mercado nesta segunda-feira, o Euro decolou, o dólar entrou em colapso e ações globais subiram. Toda esta combinação elevou os preços das commodities agrícolas em geral. Comentários sobre França e Alemanha que chegarão a um plano mais rápido para ajudar a controlar dívidas em questão na zona euro, ajudou nas agressivas compras agrícolas, metais e energia.
Uma firme abertura da sessão diurna elevou os preços para máxima do dia a u$ 11,93 bushel, ganhos de 35 cts no vencimento novembro, e na maioria dos contratos futuros, altas semelhantes, porém, deslizaram lentamente no decorrer do dia com apóio do tempo ideal para progredir na colheita americana. Além disso, chuvas na Argentina e no Brasil ajudaram a amenizar os temores recentes da seca.
Início da semana passada houve significativas preocupações relacionado ao forte aumento do rendimento de soja no relatório mensal de produção do USDA, a ser divulgado na próxima quarta-feira, mas relatos recentes de colheita com baixa umidade na semana passada denotou para um ajuste superior na produção. Por causa do feriado, as inspeções de exportações e relatórios semanal de progresso de colheita serão divulgados amanhã.
O relatório de posicionamento dos fundos e especuladores da sexta-feira, mostrou uma agressiva liquidação comprada, isso também pode ter ajudado a limitar o avanço de hoje. O mercado viu agressivas compras de especuladores e fundo de investimetos no início da sessão no mais alto nível desde 30 de setembro.
Redução nas exportações de óleo de palma na Malásia e maior aumento de estoques, saltando para 2.12 milhões de toneladas em setembro, + 12,4% o nível mais alto desde Dezembro de 2009 causaram limitações de avanço no complexo soja.
osc do dia
5 dias
30 dias
Milho
+0,75%
+2,85%
-20,07%
Soja
-+1,86%
+1,70%
-17,96%
SOJA
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Novembro/11
11,77 50
+19,50
Janeiro/12
11,88 75
+18,75
Março/12
11,97 75
+18,50
MILHO
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Dezembro/11               6,05 00+5,00
Março/12                6,17 50+4,25
Maio/12                6,27 75+4,25

terça-feira, 4 de outubro de 2011

COLHEITA E TEMOR SOBRE ECONOMIA GLOBAL MANTÉM GRÃOS REFÉM.

Mesma música, mesmo baile, mesmos participantes. Bolsas de valores em forte queda, indice de dólar subindo, commodities agrícolas em geral, em queda livre.

O caminho ainda parece ser para baixo em todos os três principais mercados (milho, soja e trigo), com pressão proveniente de liquidação (9 mil contratos vendidos no mercado de milho e 10 mil de soja), de investidores não-comerciais e mais vendas atrelados a colheita. O vencimento novembro de soja fechou a sessão com baixa de u$ 3,13 desde 31 de agosto, a u$ 11,60 00 bushel, Janeiro -17 cts , u$ 11,71 75 bu, nível mais baixo desde 1 de Dezembro.

Comerciantes permanecem nervosos com as pressões de vendas visto amplamente nos mercados de commodities. A fraqueza do mercado de ações americano e outros mercados de commodities, apoiou nova pressão.

Passos para uma colheita ideal com ajuda do tempo, continuou a bradar, onde o USDA pode aumentar os rendimentos no relatório de atualização de produção da próxima semana, catalizando vendedores. Comerciantes olham de perto o progresso de colheita muito ativa nesta semana, até domingo, a colheita somava 19% em comparação com 34% no ano passado.

A atualização de produção de canola canadense nesta manhã foi um fator favorável, produção de 12,9 milhões de toneladas, aumento de 1,2% , mas para baixo das expectativas do mercado, que esperava produção perto de 13,8 milhões de toneladas.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

ESTOQUE TRIMESTRAL DE GRÃOS CRESCE E DERRUBA PREÇOS.

O vencimento futuro novembro de soja na bolsa de Chicago-cbot/cme, terminou a sessão desta sexta feira em baixa de u$ 51 cts bu, ao preço de u$11,79 00 bushel, 59,75 abaixo do maior preço do dia e 4 pontos acima da mínima registrada neste pregão.

Fraqueza nos mercados externos e forças dos números do relatório USDA para os estoques de milho e trigo provocou a reação negativa já a partir da abertura dos trabalhos. Novembro está u$ 2,81 bu menor, ou -18,5% ante u$ 14,60 bushel registrado no final do mês de agosto, e 79 cts bu (-6.7%), na semana. O mercado já estava inclinado a um tom baixista no relatório com os preços em baixa de US$ 1,50 por bushel em relação às máximas recentes. Ontem, o contrato de milho com vencimento dezembro fechou cotado a US$ 6,3250 bu.

O USDA informou que havia 5,85 milhões de toneladas de soja nos armazéns do país em 1º de setembro de 2011, 4% abaixo da estimativa média de analistas e 6,12 milhões de tons do relatório mensal de oferta e demanda deste mês, a produção da safra em 2010/11 foi revisada para 90,6 milhões de tons, 4,35 milhões de tons inferior à previsão anterior do usda.

A culpa pelo colapso dos grãos foi o relatório de estoques trimestral do USDA que mostrou um curioso aumento nos estoques de grãos em 1 de setembro. Isto supostamente levou às vendas provocando queda de 40 pontos- limite de baixa- no mercado de milho, e acentuadas perdas para soja e trigo. A realidade é que todos os três estiveram em tendência de baixa, alguns remonta ao início de 2011. Vendas ganhou impulso nas últimas semanas, com investidores não comerciais liquidando posições compradas.

O relatório do USDA desta manhã foi considerado ligeiramente favorável para o mercado de soja, mas notícias baixista de outros grãos provocou a fraqueza precoce. Comentários sobre rendimento de colheita melhor do que a esperada no centro-oeste do cinturão de grãos e previsão de tempo seco no início da próxima semana, acelerando os trabalhos de campo, com isso, comerciantes potencializaram vendas, pressionando os preços inicialmente debilitados. Os comerciantes assistirão os relatórios sobre rendimento na próxima semana para melhor avaliação de posicionamento nos futuros. A melhora do tempo para o início do plantio na América do Sul também adicionou um tom de baixa.

Embora o relatório de estoques divulgado pelo USDA reduza a chance de alta no milho, os preços ainda devem atingir US$ 7/bushel, de acordo com o banco Goldman Sachs, espera-se aumento das exportações por causa da apertada oferta global e de preços mais baixos nos Estados Unido. O Goldman mantém sua perspectiva de preço de US$ 7/bushel.

 
osc do dia
5 dias
30 dias
Milho
-6,32%
-8,56%
-16,67%
Soja
-4,15%
-6,41%
-13,29%
SOJA
Contrato - Mês Fechamento (US$/ Bushel) Variação
Novembro/11
11,79 00
-51,00
Janeiro/12
11,89 50
-51,75
Março/12
11,98 25
-51,50
MILHO
Contrato - Mês Fechamento (US$/ Bushel) Variação
Dezembro/11                5,92 50 -40,00
Março/12                6,05 75 -40,00
Maio/12                6,13 50 -39,75

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

MERCADOS DE ENERGIA E METAIS SÃO TENDÊNCIA PARA AGRÍCOLAS.

Commodities em geral levou um duro soco no queixo nesta quarta-feira, metais foi o setor mais pobre, seguido de perto por grãos e energias.
O setor de grãos ainda parece estar sob o controle de investidores não-comerciais, atuando com gráficos, todos os três principais mercados (milho, soja, trigo) fizeram o caminho na direção do suporte técnico de preço, estima-se que fundos de investimentos tenham vendido perto de 12 mil contratos de soja e 17 mil de milho, um volume expressivo. Os preços do milho recuaram quase 18% desde o fim de agosto, a expectativa é de que a queda atraia consumidores de grãos para o mercado.
O vencimento futuro de soja novembro na bolsa de Chicago - cbot/cme- terminou a sessão em queda de 39,50 (3,35%), cotado a u$ 12,23 50 bushel, ou 37 pontos abaixo do maior preço do dia e 2 pontos acima da menor cotação de hoje, nível de preço visto em meados de dezembro.
O mercado continua vendo aumento da colheita como fator de pressão com vendas de especuladores, especialmente nos dias em que as forças de mercado externos são negativas, temores sobre a macro-economia parece ser a principal força de baixa, sendo um obstáculo para a recuperação sustentável do mercado, o contínuo risco de desaceleração econômica ameaça a demanda por exportações de soja dos Estados Unidos e outras origens, traders também se preocupam com o mercado por não estar conseguindo gerar negócios de exportação, apesar do recente recuo de mais de US$ 2 por bushel.
Preocupações sobre a dívida da Europa somado a fraqueza nos mercados de energia (petróleo caiu 4,5%), e metal (ouro -2,55%), ajudaram a desencadear vendas, empurrando o mercado para perto das mínimas registradas em dezembro 2010. Farelo e óleo de soja ficaram sob pressão com a fraqueza do óleo palma da Malásia durante a noite, queda de 1,3%, assim como a baixa no mercado de grãos na China, -0,9% .
O mercado encontrou algum suporte fundamental sobre a possivel redução de ofertas de grãos para exportação da América do Sul, esta fonte excedente exportável, começou a secar. Além disso, comerciantes observaram forte redução nas entregas de contratos de óleo de soja com vencimento outubro na CBOT/CME. Egito procura comprar de 10-20 mil toneladas de óleo de soja.
Em relatório semanal, o departamento de agricultura dos EUA, informou colheita de 5% de soja até domingo, inferior ao esperado por comerciantes, ante 11% na mesma data em 2010.
Chuvas na região oriental do cinturão de soja/milho deverá manter lenta a colheita por mais alguns dias, entretanto, há previsão de tempo seco no meio-oeste para a próxima semana, e pode desencadear aumento da colheita.
Mercados de grãos pode tentar alguma recuperaração das perdas dos últimos dias, no entanto, traders podem ficar à margem por mais um dia esperando o relatório trimestral de estoques de grãos do USDA sexta-feira.
osc do dia
5 dias
30 dias
Milho
-3,3%
-2,96%
-11,35%
Soja
-3,13%
-4,64%
-9,82%
SOJA
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Novembro/11
12,23 50
-39,50
Janeiro/12
12,35 50
-39,50
Março/12
12,43 75
-38,75
MILHO
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Dezembro/11               6,30 75-21,50
Março/12                6,44 00-21,75
Maio/12                6,51 75-21,50

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