sexta-feira, 19 de março de 2010

SOJA E MILHO TERMINA SEMANA COM GANHOS.

 image

MÁRIO MARIANO

CHINA SERÁ PRINCIPAL DESTINO DAS EXPORTAÇÕES,

A China deverá recuperar novamente a liderança como destino das exportações mensais do País nos próximos meses, após perder o posto para os Estados Unidos desde outubro do ano passado, segundo acredita o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro. Segundo ele, o mercado norte-americano não deverá acompanhar o aumento esperado de 11% para as vendas externas brasileiras este ano. Além disso, o executivo explica que a posição de líder da China nos resultados mensais das vendas externas, conquistada em abril de 2009, só foi perdida a partir do quarto trimestre do ano passado por causa da redução dos embarques de soja, que deverão ser retomados com mais força agora, quando sazonalmente aumentam as vendas externas do produto.
De acordo com Augusto de Castro, os números mostram claramente a "estagnação" no comércio entre Brasil e Estados Unidos desde o início do governo Lula. Segundo ele, enquanto em 2002, um ano antes do novo governo, os EUA eram destino de 25% das exportações do País, em 2009 a fatia tinha caído para 10%. Além disso, enquanto em 2009, em relação a 2002, as exportações totais do Brasil tinham aumentado 153%, as vendas com destino aos EUA subiram apenas 1,5%. Ainda segundo Augusto de Castro, como "nada mudou" em relação às promoções comerciais do Brasil para os Estados Unidos nos últimos meses e a crise econômica que ainda assombra a economia americana prossegue, ainda que em escala mais branda, a China vai retomar logo o posto de líder como destino das vendas externas brasileiras, como ocorreu entre abril e setembro do ano passado e no acumulado de 2009. Ele lamenta que o governo brasileiro não esteja investindo em promoções comerciais junto ao mercado dos EUA que, de acordo com ele, acumula cerca de US$ 2 trilhões anuais em importações. É um super mercado. A China compra basicamente nossas commodities, enquanto nos Estados Unidos haveria mais oportunidades para manufaturados, se houvesse maior manifestação de interesse em elevar o comércio com o país", afirmou. Segundo ele, com o câmbio atual, as empresas brasileiras produtoras de manufaturados estão sem condições de competir com os produtos chineses no mercado americano. Augusto de Castro ressalta que, além da perda de espaço nos Estados Unidos, o Brasil está também mudando a pauta de exportações para aquele destino, de manufaturados para commodities.
No primeiro bimestre de 2010, os principais produtos exportados para os Estados Unidos foram petróleo, café, ferro, calçados e partes de motores de automóveis. No caso da China, a lista inclui minério de ferro, petróleo, soja, óleo de soja e ferro-liga, entre outros. Para se ter ideia do potencial de crescimento da participação chinesa no total das exportações brasileiras nos próximos meses, vemos que, enquanto no primeiro bimestre deste ano as vendas de soja em direção aquele país totalizaram US$ 95,5 milhões em valor, somente em abril de 2009, por exemplo, quando a China tomou a dianteira no destino das vendas externas do Brasil, totalizavam dez vezes mais, ou US$ 961 milhões.

GRÃOS/EUA: PROJEÇÃO DE AUMENTO PLANTIO DE SOJA E REDUÃO DE MILHO.

A empresa privada de análises Informa Economics elevou levemente nesta sexta-feira sua estimativa para a área plantada com soja em 2010 nos Estados Unidos e reduziu a previsão para o cultivo de milho. A Informa espera ver área plantada de 78,629 milhões de acres (31,82 milhões de hectares) de soja em 2010, ante 77,9 milhões de acres (31,52 milhões de hectares) estimados em janeiro. No ano passado, os produtores plantaram 77,5 milhões de acres (31,36 milhões de hectares) de soja, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
A empresa avalia que a área de milho chegará a 88,427 milhões de acres (35,78 milhões de hectares), enquanto previa 89,6 milhões de acres (36,26 milhões de hectares) na leitura de janeiro. O USDA afirmou que 86,5 milhões de acres (35,0 milhões de hectares) de milho foram plantados no ano passado.Traders disseram que a expectativa da Informa é de que a área plantada com trigo no país seja de 53,655 milhões de acres (21,71 milhões de hectares). Trata-se de tamanho menor do que os 59,133 milhões de 2009 (23,93 milhões de hectares). Um analista da Bolsa de Chicago (CBOT) disse que os ajustes para milho e soja foram mínimos e não devem ter grandes impactos nos preços futuros. Um trader comentou que a redução da projeção para o milho pareceu amigável para os futuros.
O USDA divulgará seu relatório de intenções de plantio em 31 de março, com estimativas inclusive para área plantada de milho, soja e trigo de primavera.

ARGENTINA: COLHEITA DE SOJA GANHOU RITMO.

A colheita da safra de soja 2009/10 da Argentina ganhou ritmo nesta semana e os produtores continuam acompanhando as condições climáticas, afirmou a Bolsa de Cereais de Buenos Aires. Até o momento 6% da área plantada com soja foi colhida e os trabalhos foram desacelerados recentemente por fortes chuvas. De modo geral, a safra está em boas condições e a expectativa é de tamanho recorde, embora haja preocupações de que muita chuva ou geadas do fim deste mês até abril possam afetar os grãos, segundo a bolsa. Ela manteve sua estimativa de 53,6 milhões de toneladas, 67% a mais do que no ano anterior, quando a safra sofreu com a seca. Nesta quinta-feira, o Ministério da Agricultura do país divulgou sua primeira projeção para produção 2009/10 e espera entre 51 e 55 milhões de toneladas. As previsões do governo estão em linha com as de analistas privados, mas a maioria espera ver produção no topo desse intervalo.
MILHO
Sobre a produção de milho da Argentina, a Bolsa de Buenos Aires afirmou que a colheita apresenta bom desenvolvimento e que quase um quarto das lavouras passaram pela colheita até agora. As condições são excelentes, com expectativa de produtividade recorde. A bolsa manteve sua previsão de 20,2 milhões de toneladas de milho comercial.

quinta-feira, 18 de março de 2010

CBOT - SOJA E MILHO.

Os preços futuros da soja ficaram praticamente estáveis hoje na Bolsa de Chicago. O contrato com vencimento em maio, terminou o pregão cotado a US$ 9,5950 por bushel, em alta de 0,50 cent ou 0,05%. O mercado foi sustentado por coberturas de posições vendidas, depois que o primeiro vencimento recuou até US$ 9,4725 por bushel na mínima do dia. "O mercado sustentou-se bem, considerando a influência negativa do dólar", comentou o presidente da corretora AC Trading. A moeda americana registrou valorização, o que tende a pressionar os preços das commodities à medida que reduz o poder de compra de agentes que usam outras divisas. Ele acredita que o mercado da soja pode apresentar um viés positivo até o dia 31, quando o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulga seu relatório anual de intenção de plantio. O contrato para maio vem se recuperando desde segunda-feira, quando recuou até US$ 9,2175 por bushel. Segundo o analistas, o relatório vai remover as incertezas e o risco do mercado, abrindo caminho para novas vendas. Nesse período, operações de spread entre contratos de curto e longo prazo devem ganhar força. A expectativa é de que traders fiquem comprados nos vencimentos maio e julho e vendidos em novembro, primeiro vencimento da nova safra americana. Entre outras notícias, os Estados Unidos registraram vendas de 739,1 mil toneladas de soja na semana terminada no último dia 12. O numero superou as expectativas do mercado, que oscilavam entre 110 mil e 600 mil toneladas.

MILHO
O mercado futuro de milho se afastou das influências negativas da valorização do dólar e da queda dos preços do petróleo e terminou a quinta-feira em território positivo. Compras de fundos permitiram o movimento, maio fechou em alta de 2,0 cents ou 0,53% e fecharam US$ 3,76/bushel. O presidente da corretora Global Commodity observou compras de fundos de índices, que impulsionaram os preços. Os fundos foram grandes vendedores ao longo da sessão, mas compraram cerca de 2 mil contratos antes do fechamento. As exportações semanais divulgadas hoje foram, em geral, melhores do que o esperado para os grãos. A umidade no Meio-Oeste continua dando suporte ao mercado e alimenta preocupações sobre o plantio. Alguns traders disseram que ainda é muito cedo para se preocupar com isso, pois o plantio não costuma começar até abril em muitas áreas. Há algumas preocupações sobre o clima, condições de umidade e coisas do tipo, ainda temos muito tempo antes de realmente ficarmos com um mercado ativo". Tanto ele como outros analistas esperam que o mercado siga andando de lado, apesar da alta de hoje.

SOJA: CHICAGO FECHA EM ALTA PUXADA PELO CLÍMA ÚMIDO.

Os preços futuros da soja fecharam a quarta-feira em alta na Bolsa de Chicago (CBOT). O contrato com vencimento em maio, mais negociado, registrou valorização de 14 cents ou 1,48%, cotado a US$ 9,59 por bushel. As cotações foram sustentadas por compras de especuladores em praticamente todo o segmento de commodities. Analistas disseram que o dólar fraco, a alta do petróleo e indicadores de sobrevenda técnica atraíram investidores para o mercado da soja.
O movimento fez com que os preços rompessem níveis de resistência nos gráficos, o que levou alguns traders a recomprar posições vendidas. "Além do ambiente externo muito favorável, os compradores foram estimulados pelo clima. "O tempo chuvoso na América do Sul está provocando alguns atrasos no carregamentos dos navios e diminuindo o ritmo da colheita. No entanto, analistas acreditam que os preços devem se manter dentro da faixa em que oscilaram nos últimos dias, já que a safra recorde da América do Sul continua a pesar sobre o mercado.
Os preços das commodities agrícolas têm potencial de alta limitado em 2010, já que a oferta abundante deve reduzir os ganhos, com exceção do milho - afirmou o Goldman Sachs Group nesta quarta-feira. O banco espera que os preços futuros do milho subam de forma constante ao longo de 2010. "Mantemos nossas previsões de três, seis e 12 meses para os preços do milho na Bolsa de Chicago em US$ 4,0/bushel, US$ 4,50/bushel e US$ 4,75/bushel, respectivamente, com base em nossa expectativa de fundamentos mais estreitos e nossa visão construtiva para o petróleo", comentou.

quarta-feira, 17 de março de 2010

COMPLEXO SOJA E MILHO TEVE MAIS UM DIA DE FORTE ALTA.

image

CONCLUIDA COLHEITA DE SOJA EM SORRISO.

A colheita da safra de soja está praticamente concluída em Sorriso. O município semeou 600 mil hectares e colheu cerca de 2 milhões de toneladas da oleaginosa, segundo aponta o Sindicato Rural. A produtividade alcançou a média de 56 sacas por hectare, desempenho este aproximadamente 6% inferior ao obtido no ciclo 2008/09, segundo explica o presidente Elso Pozzobon. Alguns fatores foram considerados essenciais para a baixa dos resultados no município, entre eles a chuva. "Isso foi determinante, já que as sementes não são aptas a estas situações. Quanto a doenças e pragas, o produtor tem domínio da situação", disse o dirigente sindical. Levantamento do sindicato aponta ainda que no campo agricultores registraram marcas de 3.360 quilos por hectare. Além da perda em produtividade, outro fator negativo segundo Pozzobon é o preço da saca. Ano passado, nesta época, o produtor conseguia em média R$ 36 a saca, e em 2010, caiu para R$ 23. O preço do frete também disparou a antecipação da safra em Mato Grosso, coincidindo com o início da colheita no Sul, gerando uma especulação e aumento no preço.
No Estado a colheita praticamente finalizou com poucas áreas restando ser alcançadas. A última estimativa de safra divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB - apontou ser a soja a única cultura a verificar crescimento. O estudo confirmou crescimento na oleaginosa com 18,9 milhões de toneladas. O resultado é 5,6% maior frente a 2008/09 quando a safra somou 17,9 milhões. A área plantada foi 5,7% maior. De acordo com a estatal, o crescimento da soja deve-se à maior opção do produtor em cultivar a oleaginosa em detrimento das culturas concorrentes, sobretudo do milho, que apresentava à época do plantio, desestímulos como preços reduzidos, problemas de logística e perspectivas futuras de mercado menos atraente.

terça-feira, 16 de março de 2010

SOJA E MILHO ENCERRAM DIA EM ALTA NA CBOT

image

SOJA/MILHO EM ALTA NA CBOT.

Os contratos futuros da soja na Bolsa de Chicago operam em alta nesta terça-feira, em recuperação motivada pelo desempenho dos mercados externos. A ausência de novas notícias está mantendo as negociações pacatas, permitindo que as oscilações do dólar influenciem os preços. Contudo, estoques apertados diante da falta de vendas por parte de produtores e de problemas logísticos no Brasil fornecem suporte ao mercado. As cotações dos produtos derivados da oleaginosa também exibiam oscilação positiva, com o óleo de soja revertendo as perdas da véspera em meio à firmeza generalizada do petróleo.Os contratos com vencimento em maio subem 10 cents, ou 1,08%, para US$ 9,40 por bushel.
O milho também registra ganhos, impulsionado pela valorização do petróleo, por fatores técnicos e pela cobertura de posições vendidas. As perdas da moeda norte-americana e o avanço do petróleo estabeleciam um tom otimista, acrescentaram as fontes. Analistas disseram que o mercado tem suporte técnico em US$ 3,59 por bushel no contrato maio. As previsões climáticas para os Estados Unidos são mistas, mas preocupações sobre um atraso no plantio continuarão sustentando os preços do grão, esclareceu um trader. O contrato maio sube 3,25 cents, ou 0,89%, para US$ 3,6650 por bushel.

Arquivo do blog

Quem sou ?

Minha foto
SÃO PAULO, CAPITAL, Brazil
CORRETOR DE COMMODITIES.

whos.amung.us

contador de visitas