sexta-feira, 5 de março de 2010

CHICAGO: GRÃOS OPERAM EM BAIXA COM INSTABILIDADE DO DÓLAR

Os preços futuros da soja trabalham perto da estabilidade na Bolsa de Chicago e têm dificuldade em encontrar um direcionamento. Os contratos com vencimento em maio, operam em alta de 0,50 cent ou 0,05%, cotados a US$ 9,4250/bushel. Os futuros chegaram a subir com mais força, mas a falta de apoio dos fundamentos e o comportamento instável do dólar atraiu as vendas. A alta dos preços do petróleo está dando algum suporte psicológico. Mas o avanço da colheita na América do Sul e o interesse de compra limitado na China estão dificultando a valorização. O volume de negócios é pequeno, e as cotações oscilam dentro de uma faixa estreita. Segundo analistas, o mercado demonstra estar "satisfeito" em operar nesses níveis, à medida que faltam notícias capazes de apontar uma direção clara para os traders. O aumento da produção mundial limita o potencial de alta, embora incertezas sobre a próxima safra ajudem a sustentar as cotações.
Os contratos futuros de milho trabalham sem direção comum. Os lotes para entrega em maio, os mais movimentados, operam em baixa de 0,50 cent ou 0,13%, cotados a US$ 3,8250/bushel. O milho devolveu ganhos registrados no início da sessão. Esperava-se um pequeno avanço dos preços depois das perdas de quinta-feira, mas a influência do dólar impede que isso ocorra, segundo um trader. Outro trader acrescentou que a oferta na América do Sul e nos Estados Unidos é ampla. "Você tem grandes safras lá em baixo e aqui em cima", disse. Participantes do mercado acreditam que o milho vá andar de lado até quarta-feira (10), quando o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulga o relatório de oferta e demanda.

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