sexta-feira, 26 de agosto de 2011

REDUÇÃO DO RENDIMENTO DAS LAVOURAS-EUA- CONSOLIDA ALTA DOS GRÃOS NA CBOT.

Após uma agitada abertura insinuando um dia de movimento de baixa para os vencimentos futuros no mercado de soja na bolsa de chicago, compras técnicas iniciadas no pregão anterior encabeçaram uma forte alta, seguidas de compras para realização de lucros de posição vendida, fortalecendo sua direção rumo aos maiores preços do vencimento novembro registrados em 15/7/11. O rally empurrou a soja de novembro para alta de 30,75 cts a u$14,23 50 bu, abaixo 2,50 cts da maxima de u$ 14,26 00 bu. Temores econômicos levou o mercado a pensar que poderia ver um dia de liquidação de compras de especuladores dos mercados de commodities, enfatizados pela fraqueza do mercados de capitais e petróleo.  No entanto, a recuperação por força dos comentários para o próximo relatório semanal de desenvolvimento das lavouras EUA, poderá reduzir entre 1 e 2 % a classificação de boas e excelentes, ou seja entre 57-58% em comparação a 60% de 30 de julho, ajudou apoiar na recuperação sólida do rali do dia. Operadores estao esperando declínio da produtividade a ser divulgado no próximo relatório USDA de setembro. A falta de previsão de chuva na região central de Illinois em turnê pelas lavouras manteve a perspectiva de baixo rendimento ante o relatório USDA de agosto.
Enquanto soja registrava o forte rali, o dia ainda pertencia ao milho. Houve muita conversa sobre o esperado resultado do Pro Tour do agricultor pelo meio-oeste, conclusões que incluía um rendimento médio de milho de 147.9 bushels por por acre, bem inferior à projeção de agosto do USDA de 153 bu/acre. No entanto, a realidade é que o mercado tem sido negociado com a provavel redução de suprimentos desde o final de Junho, estas perspectivas otimistas de oferta apertada deverão continuar a apoiar o setor de modo geral.
 Mercado de milho.
Enquanto soja registrava o forte rali, o dia ainda pertencia ao milho. Houve muita conversa sobre o esperado resultado do Pro Tour do agricultor pelo meio-oeste, conclusões que incluía um rendimento médio de milho de 147.9 bushels por por acre, bem inferior à projeção de agosto do USDA de 153 bu/acre. No entanto, a realidade é que o mercado tem sido negociado com a provavel redução de suprimentos desde o final de Junho, estas perspectivas otimistas de oferta apertada deverão continuar a apoiar o setor de modo geral.
O vencimento dezembro de milho encerrou dia a u$ 7,67 00 alta de 23,50,  março fechou com ganhos de 23,25 a u$ 7,78 25 bu. Compras agressivas de Fundo surgiu no meio da sessão, após empurrão para baixo logo na abertura dos trabalhos, liderada pela fraqueza do mercado de capitais e de energia. No entanto, temores com a diminuição de rendimento e de maior exportação ajudaram na execução de compras de tendência de curto prazo, superando as novas máximas do contrato dos últimos 4 pregões, comerciantes também aproveitaram a fraqueza do dólar como apoio às compras.
Exportadores privados relataram venda de 365,760 toneladas de milho de EUA para destino desconhecido, no total de 234,840 toneladas, dos estoques da colheita  2011/12 e saldo para safra 2012/13. Os operadores de milho esperavam na divulgação do relatório pró farmers com menor rendimento, estimado a partir do resultado da expedição iniciada esta semana. Comerciantes também aguardam outro declínio da classificação nas condições das lavouras boas e excelentes, de 1-2% no relatório de segunda-feira, para 55-56% em comparação com 62% em 31 de julho.

osc do dia
5 dias
30 dias
Milho
2.94%
4.61%
8.26%
Soja
2.18%
2.89%
2.22%
SOJA
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Setembro/11
14,14 75
+28,75
Novembro/11
14,23 50
+30,75
MARÇO/12
14,32 50
+26,50
MILHO
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Setembro/11               7,52 50+20,25
Dezembro/11               7,67 00+23,50
Março/12                7,78 25+23,25

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

GRÃOS SE ESTABILIZAM POR FALTA DE NOTÍCIAS.

O movimento do mercado futuro de soja na cbot foi irregular nesta quinta feira, sem um caminho definido, trabalhando nos dois lados entre pequenos ganhos e prevalecendo ligeira baixa, vendas técnicas associadas ao mercado de ouro, desde ontem, ainda ajudou a pressionar os mercados agrícolas por falta de novas notícias de fundamento.
A maioria dos contratos (especialmente milho e soja) fecharam próximos da estabilidade após uma sessão de aparente desinteresse por comerciantes de investimento. A linha de pensamento é que os fundamentos continuam de alta, o que significa a provável vontade de novos ralis para grãos, apesar dos recentes acontecimentos nos mercados não agrícolas.
Vendas semanais de exportação de soja registrou 107.500 toneladas para entrega dos estoques em curso e 550.100 tons para a próxima safra, num total de 657.600 tons, levemente abaixo das expectativas do mercado.
No relatório mensal de esmagamento das industrias americanas, houve pequeno aumento para 3,53 milhões de toneladas usadas em julho, ante 3,36 milhões de tons em junho, dados em consonância das expectativas do mercado.
Milho fechou com pouca perda na sessão de hoje após os preços andar nos dois sentidos. Fala-se da condição de mercado sobrecomprado, limitando consolidação de alta, com vendas técnicas, após reversão de ontem com ajuda do mercado de ouro. Fraqueza do ouro e ações adicionou o tom negativo na abertura dos trabalhos na bolsa, mas uma forte recuperação do metal  pode ter ajudado a apoiar novas compras. Problemas de produção para produtores E.U.A e as expectativas da turnê pelas lavouras no centro-oeste na redução do rendimento abaixo do que a estimativa do relatório USDA de agosto, para 153 bushels por acre, também apoiou novas compras para o salto final do dia.
As vendas líquidas semanais ficou em 383.800 toneladas para a safra em curso e 152.300 toneladas para a nova colheita num total de 536.100 tons, numeros perto da menor estimativa das expectativas dos comerciantes. A China foi um notável comprador 58.600 toneladas.
Previsão de falta de chuva em Illinois para a próxima semana também adicionou suporte aos preços. O Conselho Internacional dos cereais cortou sua estimativa de produção mundial até 10 milhões, para 849 milhões de toneladas. A CIG espera maior demanda global por milho, mas a um ritmo mais lento na utilização de alimentos para consumo animai, que será limitado principalmente pelos países em desenvolvimento, devido á alta dos preços para a alimentação animal. Sobre a demanda de milho, o crescimento de entregas de trigo de baixa qualidade a preço competitivo, irá limitar a demanda por milho, enquanto uso dos materiais destilados (DDG) também permanecerão elevados. Altas acentuadamente dos últimos anos de milho utilizado na fabricação de etanol combustível, mostra um crescimento muito pequeno da produção, provocando provavel procura dos EUA por importação.
SOJA
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Setembro/11
13,86 20
-0,50
Novembro/11
13,93 75
-0,75
MARÇO/12
14,06 00
+0,25
MILHO
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Setembro/11               7,32 25+0,50
Dezembro/11               7,43 50+0,50
Março/12                7,55 00+1,00

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

CBOT/GRÃOS MANTÉM-SE FIRMES DIANTE DA DERROCADA DO OURO.

As cotações de soja negociadas na bolsa de Chicago terminaram em leve queda nesta quarta feira, o vencimento novembro baixou 3,75 centavos para u$ 13,93 50 bushel, 9,75 pontos abaixo da máxima registrada e 5,50 cts acima do menor preço do dia, janeiro fechou u$ 14,03 75.
Soja fraquejou em sentimento ao mercado de ouro (perda de até 6% no dia ), outros mercados de commodities ajudou a desencadear vendas de liquidação de compras, e a soja sentiu a pressão da realização de lucros, ainda assim, conseguiu manter distância dos preços de suporte, e não muito distante da barreira  psicológica de u$ 14,00 registrado ontem. Comerciantes estão decepcionados com as notícias da turnê anual pelas lavouras, catalisando compras motivadas pelo provável aperto da futura oferta, empurrado a soja com vencimento novembro ao mais alto nível desde 19 de Julho.
Canadá registrou aumento recorde na produção de canola para 13,193 milhões de toneladas, 11,2% acima do ano passado. Egito comprou 20.000 toneladas de óleo de soja e 30.000 toneladas de óleo de girassol. Os comerciantes acompanharão de perto as vendas semanais de exportação e relatório mensal de esmagamento a ser divulgado amanhã pela manhã.
Milho
Negócios com vencimento setembro acabou o dia cotado a u$ 7,43 00 bu e março u$ 7,54 00 bu, novas altas visto hoje atrairam vendas técnicas como tendência de curto prazo. Os mercados de commodities em geral viram maior pressão de vendas hoje em comparação aos últimos dias, a queda acentuada do ouro levou comerciantes a liquidarem posições compradas diante de um novo discurso do presidente do banco central americano (Bernanke) marcado para próxima sexta feira. Além disso, traders acreditam que participantes da turnê em viagem pelas lavouras E.U.A não deverão cortar muito os rendimentos negativos como esperado, isso pode ter adicionado um maior tom negativo.
A produção de etanol na semana terminada em 19 de agosto teve média de 904.000 barris por dia, aumento de 0,56% sobre a semana anterior e 8.26% na média há um ano. Estoques somaram 18,243 milhões de barris, 661.000 barris maior (3,76%) ante semana passada e até 2.16% maior do que ano passado.
Abaixo o fechamento oficial de soja e milho na cbot/cme;

osc. hojeha 5 diasha 30 dias
Milho
0.21%
4.69%
2.13%
Soja
-0.22%
2.55%
-0.29%
SOJA
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Setembro/11
13,86 50
-3,00
Novembro/11
13,93 50
-3,75
MARÇO/12
14,05 75
-1,75
MILHO
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Setembro/11               7,31 75+1,50
Dezembro/11               7,43 00-0,50
Março/12                7,54 00-1,00

terça-feira, 23 de agosto de 2011

PESSIMISMO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA -E.U.A- SUSTENTA ALTA.

Novembro soja encerrou o dia com ganhos de 12 cts a u$ 13,97 25 bu, 2,75 pontos abaixo do maior preço registrado nesta sessão de terça feira.  Novembro fechou nitidamente firme e forte, empurrada para o teste de rompimento psicológico dos u$14,00, porém, sem força para quebrar esta barreira, mas não distante de seu objetivo maior construido nos últimos 11 pregões (alta de u$ 1,18 cts por bushel), quando assistimos a derrocada dos agrícolas vividos em dias de temores da economia globalizada ameaçada por possivel recessões.
Há uma visão muito simples no setor de grãos nestes últimos dias: mercados está suscetível à rallys (em commodities não existem garantias), até que um dos dois lados mude sua tragetória. Agentes comerciais continuam comprando a idéia que fontes de produção (EUA), terá aperto na oferta de milho e soja, enquanto a demanda é crescente, qual a possibilidade de mudar esta  opinião ?
Dinheiro de investimentos não comercial continua a fluir em grãos, bem como, as manchetes diárias falando de produtos agrícolas sendo uma oportunidade de investimento, com muitos dólares no bolso, é improvável que estes grupos irão mudar de opinião. Vamos prestar atenção aos boletins do tempo e às expectativas de rendimento do Crop Tour a ser divulgados amanhã quarta-feira.
Notícias de deterioração das lavouras próximas de colheita deram suporte, entretanto, altas mais acentuadas foram impedidas por chuvas maiores do que esperado em  Minnesota e norte de Iowa durante esta noite, providenciando vendas a preço mais baixo do que a oscilação em pregçao noturno (teve ganos de 10 cts), pressionando os preços bem perto do fechamento do dia anterior. Porém, conversas de que as áreas de sequeiro de Illinois perderão muitas chuvas fortes previstas para os próximos dias, ajudaram a sustentar e renovar o  interesse comprador do mercado, saltando para um novo alto patamar perto das máximas do dia.
O relatório semanal de condições de lavouras dos e.u.a mostrou que 59% foi avaliada entre boa e excelentes, comparado a 61% da semana passada e 64% em 2010. As condições em Ohio,Illinois e Iowa reduziram 4% para 53% e 66% respectivamente e Minnesota caiu 5% para 68% de lavouras boas a excelentes. As preocupações de seca persistem em partes de Iowa, região central de Illinois e parte oeste e central de Indiana.
Nesta onda de alta de preço de milho, comerciantes de futuros na cbot/cme, esperam mais produção de milho e menos de soja no Brasil já para o próxima safra, fortalecendo a ideia de safra reduzida da oleaginosa na america do norte, desequilibrando a já esperada pequena oferta nos grandes centros de produção.
                                        OSCILAÇÃO DO DIA    5 DIAS     30 DIAS
Milho
1.35%
2.64%
0.48%
Soja
0.94%
2.41%
0.18%
SOJA
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Setembro/11
13,89 50
+13,00
Novembro/11
13,97 25
+12,00
MARÇO/12
13,07 50
+9,75
MILHO
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Setembro/11               7,30 25+9,75
Dezembro/11               7,43 50+9,00
Março/12                7,55 25+8,00

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

FALTA DE CHUVAS NO CINTURÃO DE GRÃOS SUSTENTA ALTAS.

O mercado de soja na bolsa de chicago-cbot- subiu, fortalecido por falta de chuvas adequadas neste fim de semana, decepcionando a previsão de produção do centro de Illinois, impulsionando o vencimento novembro para o maior nivel de preço desde 27 de julho para u$ 13,88 50 bushel, em alta de 20 pontos, no início da sessão diurna. Expectativa dos comerciante na piora de 1 a 2% das lavouras americanas de soja e miho a ser divulgada nesta segunda feira no relatório semanal do USDA, também deu suporte aos preço. Comerciantes estarão monitorando esta semana, os comentários da turnê anual (crop tour), pelas lavouras em todo o Centro-Oeste do cinturão de grãos em busca de pistas sobre a produtividade. Inspeções de exportação semanal dos EUA ficou em 295,3 mil toneladas de soja, acima das 180 mil tons registradas há uma semana, foi maior inclusive do que o esperava.
Com o afastamento temporário dos temores sobre os riscos sistêmicos nos mercados financeiros, os fundamentos altistas conduziram os preços dos grãos para cima neste inicio de semana. Os mercados estão vivendo no rali, e neste momento, parece haver poucos impedimentos no seu caminho altista. Lembrando que estes mercados são conduzido por manchetes até certo ponto, e as notícias em todos eles são decididamente de alta. Milho continua sendo a estrela com o contrato de dezembro caminhando rumo ao objetivo de U$ 8,00 bushel, fortalecido por demanda, (China importou 172.624 toneladas de milho em julho, ante 11.234 toneladas em junho). Soja têm previsão de alta para o longo prazo, e nenhum destes mercados tem fatores de fundamentos esperado para alterar no futuro próximo. Confira abaixo na tabela o fechamento oficial desta segunda feira na cbot/cme;

                                OSCILAÇÃO DO DIA          5 DIAS               30 DIAS
Milho
1.34%
0.91%
3.37%
Soja
1.23%
2.72%
0.73%

SOJA
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Setembro/11
13,76 50
+16,75
Novembro/11
13,85 25
+16,75
MARÇO/12
13,97 75
+14,25
MILHO
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Setembro/11               7,20 50+9,50
Dezembro/11               7,34 50+9,25
Março/12                7,47 00+9,00

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

FORTES FUNDAMENTOS DOS GRÃOS SUPERAM PESSIMISMO FINANCEIRO GLOBAL.

O contrato futuro de soja negociado para setembro na bolsa de mercadorias de chicago-cbot- fechou em alta de 7,75 cts nesta sexta feira, cotado a u$ 13,59 75 bushel, 6,25 cts abaixo do maior preço do dia e 19,75 cts acima do menor preço registrado no pregão noturno. Os negócios com vencimento novembro fecharam com ganhos de 7,50 cts a u$ 13,68 50 bu, 20 pontos acima da mínima e 6,50 cts abaixo da maior cotação desta sexta feira, o mais alto preço desde 3 de agosto e 33,50 cts de alta na semana.
O mercado viu ativamente especuladores e comerciantes de fundos especulativos comprarem no início de sessão, numa mudança nítida de cenário negativo para positivo a partir da movimentação nas bolsa de valores e no suporte do enfraquecimento do dólar. Preocupações com as áreas secas no centro-oeste do cinturão de grãos continuam, mesmo com ampla cobertura, mas, poucas chuvas esperada para os próximos 4-5 dias deu suporte. Comerciantes estão preocupados que a chuva que está chegando muito pouco e muito tarde para o período de enchimento da vagem. Houve reduzidas vendas dos agrícolas devido aos mercados financeiros mais silenciosos, foi visto como uma força positiva empurrado a soja do vencimento novembro para o maior nível desde 3 de agosto.
Alta mais acentuada pode ter sido limitada por Notícias da China, ameaçando novos leilões dos estoques governamentais de soja de aproximadamente 4 milhões de toneladas que poderia ajudar a limitar as necessidades de importação da industria local.
MILHO setembro ganhou 12 cts no dia fechando a u$ 7,11 00 bu e dezembro 12,50 acima , cotado a u$ 7,25 50, encerrando a semana com valoriização de 10,75 cts bu. O mercado viu forte pressão de venda durante toda noite, devido o colapso dos mercados de ações no mundo, mas uma recuperação na bolsa de valores norte-americano ajudou a apoiar novos compradores, notavelmente de fundos no início da sessão. O mercado de milho continua a encontrar sustentação nas conversas sobre a perspectiva de baixo rendimento, produtores em Iowa e Illinois estão mais pesimistas, com numeros menores do que as perspectivas de rendimento do relatório do departamento de agricultuta americano - USDA, em relatório de produção divulgados semana passada.
Exportadores privados relataram vendas para o Japão de 140.000 toneladas de milho dos Estados Unidos para entrega na safra 2012/13, esta notícia foi compensada pela venda de origem brasileira à Taiwan de 62 000 toneladas da safra em curso.
Confira abaixo, fechamento oficial de soja e milho desta sexta feira;

SOJA
Contrato - MêsFechamento (US$ / Bushel)Variação
Setembro/11
13,59 75
+7,75
Novembro/11
13,68 50
+7,50
MARÇO/12
13,83 50
+6,50
MILHO
Contrato - MêsFechamento (US$ / Bushel)Variação
Setembro/11               7,11 00+12,00
Dezembro/11               7,25 25+12,25
Março/11                7,38 00+12,00

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

SAÚDE FINANCEIRA DE BANCOS ENCOLHE PREÇO DOS AGRÍCOLAS

A bolsa de chicago para grãos, regrediu nesta quinta feira, o vencimento de setembro na soja terminou dia com queda de 4,75 cotado a u$ 13,52 75 cts, vencimento novembro fechou -5,75cts a u$ 13,61 00 bu, 16 pontos acima do menor preço registrado no dia.
Depois de grandes perdas no início do dia, a soja conseguiu reagir um pouco, maior preocupação com os bancos europeus e o impacto sobre a economia global ajudou apoiar vendas significativas para liquidação em muitos mercados de commodities e soja não foi exceção, tesourarias de bancos e fundos de investimentos compravam dólar e ouro em contra-partida venderam petróleo e agrícolas. Perdas acentuadas no mercado de ações e fraqueza do petróleo ajudou a contribuir na pressão. Comerciantes aumentaram suas vendas com aumento das chances de chuvas nas áreas secas da região central  de Illinois para o fim de semana,  isso pode ter adicionado o tom negativo hoje. Operadores continuam preocupados com as áreas secas do norte de Iowa e sul do Minnesota.
O setor de grãos não tinha nenhuma razão para ficar em baixa nesta quinta-feira, comerciantes não tinham interesse em empurrar os mercados para baixo, a maioria seguiu os mercados financeiros. Apesar das fortes vendas, os fundamentos a longo prazo continua otimista para milho, soja e trigo, indicando crescente preocupação sobre oferta e demanda. Nas planícies do Norte do cinturão de milho, fala-se de possíveis reduções de rendimentos, e isso poderá crescer ainda mais.
As fracas vendas de exportação para soja (-6% ante a semana anterior), divulgadas pelo USDA antes da abertura dos trabalhos na cbot, ficaram em 224,400 toneladas da safra em curso e 197,100 para a próxima temporada (11/12), num total de 421,500 tons, abaixo das expectativas do mercado. Vendas de farelo de soja, totalizaram 58,700 toneladas, também abaixo das expectativas. Vendas de óleo de soja somou 68.000 tons da atual safra e 7.000 tons da safra nova, num total de 75.000 tons, volume bem acima das expectativas comerciais.
O número de trabalhadores desempregados norte-americanos que pediram auxílio-desemprego subiu 9 mil, para 408 mil, até 13/8, informou o Departamento de Trabalho dos EUA. O dado da semana anterior foi revisado em alta para um total de 399 mil novos pedidos, acima dos 395 mil informados anteriormente, reforçou a pressão baixista nas commodities no início temendo a eminente recessão com a queda de empregos.
As ações dos bancos europeus voltam ao olho do furacão que abalou os mercados, ressentindo-se ainda da proposta apresentada terça-feira pela França e Alemanha, na criação de imposto sobre as transações financeiras. O banco Morgan Stanley revisou suas previsões para o crescimento dos EUA e da zona do euro, indicando que as duas regiões estão se aproximando perigosamente de uma recessão, indicadores econômicos decepcionantes somados à perspectiva de aperto fiscal em 2012. A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro foi cortada para 1,7% neste ano e 0,5% em 2012. Segundo o Morgan, há "um risco substancial de recessão total" na zona do euro.  Morgan não acredita mais que o Banco Central Europeu (BCE) vai aumentar as taxas de juros, mas, em vez disso, vai cortá-las no próximo ano. O Morgan também reduziu a projeção para o crescimento global de 4,2% para 3,9% em 2011 e de 4,5% para 3,8% em 2012. As economias desenvolvidas deverão crescer em média 1,5% neste ano e no próximo, em vez de 1,9% e 2,4%, respectivamente, como previsto antes. Os mercados emergentes não ficaram imunes e o Morgan prevê uma desaceleração no crescimento desses países de 7,8% em 2010 para 6,4% neste ano, em comparação com a estimativa anterior de 6,6% neste ano.
O banco central da China elevou os rendimentos de seus titulos de três meses e de três anos, através de leilões. A movimentação intensificou a expectativa de uma iminente alta da taxa de juros. Os sucessivos aumentos nos titulos da dívida do banco central, ajudaram a formar a crescente percepção com a alta da inflação do que da desaceleração do crescimento econômico, mesmo que os mercados financeiros globais continuem agitados pelas preocupações com a questão fiscal na Europa e nos EUA. Os titulos foram negociados à taxa de 3,97%, acima de 3,89% para titulos de 3 anos há uma semana.
As bolsas europeias terminaram o dia com fortes quedas, influenciadas pelos temores de que as economias dos Estados Unidos e da zona do euro entrem em recessão. Londres -4,49%, Paris -5,48%, Frankfurt -5,82%, Milão -6,15% e Madri -4,70%.                                         

SOJA
Contrato - MêsFechamento (US$ / Bushel)Variação
Setembro/11
13,52 00
-4,75
Novembro/11
13,61 00
-5,75
MARÇO/12
13,77 00
-6,25
MILHO
Contrato - MêsFechamento (US$ / Bushel)Variação
Setembro/11               6,99 00-12,50
Dezembro/11               7,13 00-12,50
Março/11                7,26 00-12,50
 

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

CLÍMA SEGUE INDICANDO CAMINHOS PARA GRÃOS NA CBOT.

O dia foi de alta na maioria dos grãos -soja,milho e trigo de Primavera, conquistando sólidos ganhos na bolsa de chicago-cbot- nesta quarta feira, apoiado nas compras técnicas, médias móveis lidas nos gráficos deram a tendência inicial da sessão, excluindo especuladores vendedores de curto prazo. Aumento do petróleo e a fraqueza do dólar contribuiram para dar mais força aos comerciantes compradores. Algumas vendas forçaram um pequeno ajuste durante dia, condicionado à baixa de mercados externos-ações-, entretanto a força dos compradores prevaleceu no fechamento, arbitrando vendas de milho e compras de soja.
Notícias climáticas preveêm mais úmidade nos próximos dias e um periodo mais longo de seca na primeira quinzena de setembro, entretanto menos ameaçador, teve leve impacto nos preços, limitando maior alta durante dia. A notícia da potencial queda na área de colheita americana continuam trazer preocupações, com o estresse da seca na região central de Illinois e sul de Minnesota, ajudaram a apoiar no fechamento em campo positivo na cbot. A curto prazo os modelos de mapas do clíma sugerem pesadas chuvas para o fim de semana nas áres de secas no centro-oeste do cinturão de grãos.
O mercado de milho pode estar executando realização de lucros no curto prazo, após novas altas nos 3 últimos dias, embora a estrutura de mercado a longo prazo continua mostrar otimismo, reforçando a tendência de alta, enfraquecido hopje apenas por arbitragens contra soja nos mercados futuros.
A revista Farm previu o plantio de grãos (soja,milho e trigo), em área menor de cerca de 7 milhões de acres, bem abaixo das estimativas do departamento de agricultura dos eua - USDA - em agosto, significando potencial de alta para todos os três mercados, melhorando os fundamentos.

                             Alteração no dia     em 5 dias            em 30 dias
Milho-0.35%1.28%9.46%
Soja1.25%1.72%0.84%
Trigo0.38%3.74%16.49%

SOJA
Contrato - MêsFechamento (US$ / Bushel)Variação
Setembro/11
13,56 75
+16,57
Novembro/11
13,66 75
+17,25
MARÇO/12
13,77 75
+17,50
MILHO
Contrato - MêsFechamento (US$ / Bushel)Variação
Setembro/11               7,11 502,50
Dezembro/11               7,25 50-2,00
Março/11                7,38 50-1,75

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Clíma volta ameaçar rendimento dos grãos.

O encerramento do vencimento novembro para soja na bolsa de chicago-cbot, teve ganho de u$ 16,50, estabelecendo variação entre u$ 13,44 a u$ 13,51. Soja teve um dia forte, bem como seu fechamento, maior preço das últimas 4 consecutivas sessões, provenientes do aumento de risco das condições de seca na no cinturão de grãos (Iowa, Illinois, Indiana e Missouri), acionando interesse de compra, por causa dos comentário do atual rendimento divulgados pelo USDA (41,4 bu por acre), onde seu rendimento projetado pode ser exagerado. Independentemente disso, geram incertezas na projeção da safra final em ambas culturas.
Menos chuva do que o esperado em Iowa e Illinois ajudou a apoiar o rali diante dos mercados externos, como dólar fraco e petróleo em alta 2,9% adicionando o tom positivo desde o início da sessão diurna. O relatório NOPA/EUA de esmagamento em julho, maior do que o esperado (3,408 mil toneladas ante 3,203 mil tons em junho), divulgados nesta manhã apoiou compras de comerciantes, as expectativas eram de redução do uso industrial (entre 3,225 a 3,345 mil tons), diante das apertadas margens.
Contudo, as exportação de soja ficaram em apenas 116,4 mil toneladas, ante 166.9 mil tons da semana anterior, bem abaixo das expectativas, traders aguardavam o resultado do desenvolvimento das lavouras divulgadas no final do dia, inalteradas, desta vez acertaram em cheio, milho e soja permaceram com 60 e 61% na categoria de boas a exelentes. Milho Dezembro teve novo salto para  U$ 7,24 75, a tendência de alta a curto prazo continua a reforçar a tendencia de curto prazo.
Chuvas devem ser mais freqüentes na parte sudeste do Centro-Oeste esta semana até quarta feira, no entanto, parece provável que o alcance será limitado com melhores chance de chuvas à nordeste de Indiana. Isso permitiria locais mais secos (centro e sudoeste), de Indiana e central de Illinois através do norte e leste de Iowa, Minnesota e sul ​​sudoeste Wisconsin, possibilitando diminuição dos rendimentos durante o desenvolvimento das plantas de soja e no enchimento das espigas de milho.
O  principal debate é a extensão das chuvas no Centro-Oeste, no modelo europeu prevê cobertura mais ampla de Iowa e Minnesota que do modelo americano. No entanto, todos os modelos mantêm as chuvas mais limitados em Illinois. Chuvas e trovoadas durante o período do dia 6-10 devem continuar focadas no sudoeste, temperaturas em média, quase normal na maioria das áreas, evitando perdas de rendimento ainda mais grave. A previsão para periodo de 16-30 dias não é tão úmido, mas os trópicos ainda precisam ser vigiados de perto por quaisquer ameaça que retardaria as primeiras colheitas. A maioria das chuvas que parecem possíveis são no final do período (1ª quinzena de setembro), e isso seria tarde demais para beneficiar o enchimento de grãos de milho e soja. Confira abaixo, fechamento oficial de soja e milho;

                                                     Variação do dia        5 dias                30 dias
Milho3,61%1,37%11,69%
Soja2,54%0,17%2,4%
SOJA
Contrato - MêsFechamento (US$ / Bushel)Variação
Setembro/11
13,51 25
+16,50
Novembro/11
13,62 25
+16,50
MARÇO/12
13,69 00
+16,50
MILHO
Contrato - MêsFechamento (US$ / Bushel)Variação
Setembro/11               7,07 25+5,50
Dezembro/11               7,20 00+5,50
Março/11                7,33 75+5,50

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

GRÃOS-MENOR PRODUÇÃO E ESTOQUES DEVIDO À SECA REDUZ SAFRAS NOS EUA.

Soja setembro fechou em alta de 29,50 cts alta após abertura de 53,75 cts acima do fechmento de ontem, para o vencimento novembro, cotado a u$ 13,31 75bu no final do dia, alta foi de 30,25 cts, inferior à maxima registrada no dia de u$ 13,55 00bu.
Além das notícias altista do relatório de agricultura dos eua, o mercado encontrou um apoio adicional na abertura dos trabalhos, devido o forte mercado de ações e na alta do petróleo. Condições excepcionais de seca prosseguem no Texas, Oklahoma, Novo México e estados vizinhos. Temperaturas extremamente altas combinadas com chuvas em volume abaixo do normal nas últimas semanas provocaram impacto nos estados do Cinturão do Milho (Iowa, Illinois e Indiana). Cerca de 45% das áreas do país registram déficit de umidade, 19,7 pontos porcentuais acima dos níveis da mesma época do ano passado. A leitura dos mapas climáticos de agosto trouxe perspectivas não tão quente como o esperado, mostra o calor das planícies do cinturão de produção de milho em 23 de agosto, aproximadamente, e não em 18/8. Isso pode ajudar a evitar o estresse durante o período-chave reprodutivo, empurrando o mercado de milho abaixo do limite de alta.
O relatório de oferta e demanda do USDA foi considerado de alta, com a produção de soja de 83,170 milhões de toneladas, 3.56 milhões de tons abaixo das expectativas de mercado e 4,6 milhões de tons abaixo do relatório de julho. O rendimento médio ficou em 41,4 bushels por acre, 2 bushels por acre menor. Área plantada foi revista para menor em 200 mil acres, área de colheita reduzida em 500.000 acres. Estoque inicial americano subiu 816,5 mil toneladas, em comparação ao último relatório no mês passado, o USDA reduziu o estoque final para  da safra 2011/12 para 4,218 milhões de toneladas, abaixo dos 4,6 milhões de tons do mês passado, e inferior às estimativas de 6,260 milhões de tons. Os estoques mundiais para a temporada de 2010/11 somou um recorde de 68,42 milhões de toneladas, bem acima das expectativas, ante 61,97 milhões relatados no mês passado.
Exportações semanais de soja amigavéis de 238.200 toneladas da safra em curso e 350.200 tons para safra nova, num total exportado de 588.400 mil toneladas. As vendas acumuladas já são 26,9% da previsão do USDA para 2011/2012, contra média de 21,4% dos últimos cinco anos.
Confira na tabela abaixo, fechamento oficial na bolsa de chicago;

                                                                    Variação do dia             5 dias              30 dias
Milho3,61%1,37%11,69%
Soybeans2,54%0,17%2,4%
SOJA
Contrato - MêsFechamento (US$ / Bushel)Variação
Setembro/11
13,24 75
+29,25
Novembro/11
13,31 75
+30,25
MARÇO/12
13,48 75
+28,50
MILHO
Contrato - MêsFechamento (US$ / Bushel)Variação
Setembro/11               7,02 50+24,50
Dezembro/11               7,17 00+25,50
Março/11                7,26 75+25,25

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