O mercado cambial brasileiro vive um período de queda de braços. De um lado o banco central promovendo-mesmo que pequena-soluções para valorização do real, de outro, o abundante capital estrangeiro entrando por todos lados da economia. Os beneficiados setores, (especialmente exportadores agrícolas), riram por pouco tempo esta semana com a desvalorização do real, após a taxação de iof no dinheiro externo, empregado em renda fixa e ações. Dados econômicos americanos divulgados nesta quinta feira (crescimento 3,5% do PIB 3º trimestre), derrubaram a cotação do dolar a partir de 1,7720, para o fechamento de 1,73010, baixa de 1,39% sobre o dia anterior, e volatilidade de 2,5% entre o maior e menor preço registrado no dia.
Ações mais enérgicas precisamos ver nos próximos dias, autoridades do banco central devem escolher armas de grosso calibre para enfrentar essa força externa, do contrário, o governo ficará desacreditado em suas atuações diárias, na tentativa de sustentar o preço da moeda estrangeira, ou enfrentará forte pressão dos setores ameaçados de sobrevivencia, com a palavra, a liderança ruralista.
Dólar a vista 1,73010-1,39%
Novembro 1,73400 2 -2,50%
Dezembro 1,74450-2,62%
Janeiro 1,75100-1,13%
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