segunda-feira, 26 de outubro de 2009

DÓLAR REVERTE BAIXA E FECHA R$ 1,740

O dólar no mercado doméstico fechou nas cotações máximas desta segunda-feira, pressionado pelo fluxo financeiro negativo e pela aversão ao risco no exterior. A moeda a vista fechou em alta de 1,58% e atingiu R$ 1,740, maior valor desde o encerramento a R$ 1,744 na terça-feira da semana passada, quando as cotações foram pressionadas pela entrada em vigor do IOF de 2% sobre investimentos estrangeiros em renda fixa e variável. Na mínima, pela manhã, o pronto no balcão caiu a R$ 1,703 (-0,58%). Na BM&F, o dólar também terminou no pico da sessão, a R$ 1,7328, com ganho de 1,17%; sendo que a mínima mais cedo também foi de R$ 1,703 (-0,57%). O giro financeiro somava cerca de US$ 1,920 bilhão, informou a Renascença Corretora. No mercado futuro às 17h12, o dólar com vencimento em 1º de novembro/09 projetava alta de 1,02%, a R$ 1,7375, com um volume de negócios de US$ 10,058 bilhões. No total, até as 16h18, foram movimentados US$ 10,180 bilhões, com três vencimentos negociados, todos em alta, informou a BM&F. A correção do dólar foi mais intensa na última hora de negócios à vista. Segundo o operador Luiz Roberto Monteiro, da Corretora Souza Barros, players estrangeiros venderam ações na Bovespa e compraram dólares para remessas ao exterior. Uma fonte consultada disse que, por causa da interrupção dos negócios por quase uma hora hoje na BM&FBovespa, alguns players externo fizeram arbitragens nas Bolsas norte-americanas e precisaram vender ações no mercado local e comprar dólar para remeter às matrizes a fim de honrar os compromissos assumidos lá fora. A valorização da divisa norte-americana no mercado de moedas juntamente com as quedas das Bolsas e dos preços do petróleo pesaram ainda no ajuste de posições compradas em dólar no mercado brasileiro, afirmou um operador de Tesouraria de um banco estrangeiro. Nos EUA, as Bolsas em Nova York operaram em baixa na sessão vespertina, refletindo o declínio dos papéis do setor financeiro, que sofriam o impacto da notícia de que o número de bancos falidos no país chegou a 106 neste ano - patamar anual mais alto desde 1992. Também pesava sobre as bolsas o declínio nos preços do petróleo, que puxou para baixo as ações de empresas do setor de energia. O dólar, por sua vez, ganhou força, principalmente em relação ao euro, com a divulgação do índice de atividade industrial do Fed de Dallas. O índice geral passou de -6,4 em setembro para -3,3 em outubro, mas o índice de produção caiu de -0,5 em setembro para -8,0 em outubro, e o de novas encomendas piorou de 8,0 para -2,8. Investidores, preocupados com o vigor da recuperação global, passaram a vender ativos de risco. Em Nova York, o petróleo para dezembro encerrou em baixa de 2,26%, a US$ 78,68 o barril. Às 17h06, o Dow Jones recuava 0,99%; o Nasdaq caía 0,52%; e o S&P500, -1,01%.Nesse horário no segmento de moedas, o euro caía para US$ 1,4859, de US$ 1,4998 na sexta-feira, a libra esterlina estava estável, em US$ 1,6307; e o dólar ganhava 0,16%, a 92,21 ienes.

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