sexta-feira, 30 de abril de 2010

SOJA/MILHO – CBOT FECHA EM ALTA NESTA SEXTA FEIRA.

Os preços futuros da soja fecharam a sexta-feira em leve alta na Bolsa de Chicago (CBOT). Os contratos mais negociados, com vencimento em julho, registraram valorização de 3 cents ou 0,3%, cotados a US$ 9,99 por bushel. Na semana, a commodity acumulou perda de 1,1%. "As altas do farelo e do milho ajudaram a sustentar os preços em um mercado que carece de direção", disse Chad Henderson, analista da corretora Prime Ag Consulting. Contudo, a falta de novidades em relação aos fundamentos da soja limitou o potencial de alta.
Tecnicamente, a soja enfrenta grande resistência no nível psicológico de US$ 10 por bushel. Do ponto de vista dos fundamentos, a colheita de uma safra recorde na América do Sul e a rapidez com que o plantio avança nos Estados Unidos pesam sobre as cotações. O mercado carece de direção, mas as incertezas que acompanham o longo período até a colheita nos Estados Unidos e a boa demanda por farelo de soja devem ajudar a sustentar os preços do grão no médio prazo.
No curto prazo, os futuros parecem confinados dentro de um intervalo de preço. Ajustes de posição antes do fim de semana e do mês contribuíram para que os preços andassem de lado nos últimos dias.

MILHO

Os preços futuros do milho avançaram pelo terceiro dia consecutivo na Bolsa de Chicago por causa da perspectiva otimista sobre a demanda da China. Posição mais líquida, o contrato julho subiu 6,25 cents ou 1,69% e fechou a US$ 3,7525/bushel. Na semana, a valorização foi de 3,95%.
O fato de a China ter comprado milho dos Estados Unidos nesta semana manteve todos de olhos abertos para a possibilidade de novas aquisições, com rumores sobre a forte demanda no país asiático. A exportação de 115 mil toneladas de milho para a China foi confirmada na quarta-feira pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a maior desde o ano comercial 1998/99. O negócio alimentou boatos de que a China precisará importar mais 500 mil toneladas, o que sustenta os preços. Comerciantes embutiram algum prêmio de risco nas cotações, em meio a incertezas sobre uma longa temporada de desenvolvimento da nova safra americana.
Tim Hannagan, analista da corretora PFG Best, afirmou que a "China precisou de milho neste ano para atender às necessidades da alimentação animal, já que pretende aumentar as populações de frango e suínos para proteína animal". Segundo Hannagan, outro fator que contribuiu com a maior necessidade chinesa foi "a ordem federal de elevar substancialmente a produção de etanol de milho e atender à reserva estratégica de 40% de utilização doméstica". Além disso, preocupações sobre as chuvas no Meio-Oeste americano durante o fim de semana, que podem desacelerar o plantio, deram suporte psicológico ao mercado. A queda do dólar e os ganhos do petróleo foram no mesmo sentido. Um corretor recordou, ainda, que traders se reposicionaram neste fim de mês e contribuíram para a valorização. Estima-se que fundos especulativos tenham comprado cerca de 10 mil lotes em milho.

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