terça-feira, 27 de abril de 2010

SOJA/MILHO : CHICAGO REGISTRA MENORES PREÇOS EM UMA SEMANA.

Os contratos futuros de soja se desvalorizaram nesta terça-feira na Bolsa de Chicago, recuando para o nível mais baixo em uma semana, em meio a sinais negativos sobre fundamentos e outros mercados. Os lotes negociados para entrega em julho fecharam em queda de 16,0 cents ou 1,59%, cotados a US$ 9,93/bushel. A combinação entre a forte valorização do dólar, queda dos preços futuros do petróleo e ritmo recorde de plantio de soja foi suficiente para colocar os preços em um movimento de correção.
Segundo o analista Greg Wagner, da corretora AgResource Company, a pressão nos mercados financeiros foi suficiente para estimular os investidores a realinhar os valores com os fundamentos da soja. Nos Estados Unidos, espera-se área plantada recorde. Wagner acrescentou que o plantio de soja nos Estados Unidos está acelerado na região do Delta dos Estados Unidos, situação que se contrapõe aos estoques apertados da antiga safra (fator que recentemente puxou os preços em quase 80 cents). A expectativa é de uma ampla safra americana. Vendas técnicas alimentaram o movimento, na medida em que ordens automáticas foram acionadas abaixo dos US$ 10/bushel. Estima-se que fundos especulativos tenham vendido 6 mil lotes em soja.

MILHO

Com influências de outros mercados e fundamentos baixistas, os preços futuros do milho recuaram hoje para o nível mais baixo em sete meses na Bolsa de Chicago (CBOT). Os lotes mais negociados, para entrega em julho, caíram 5,75 cents ou 1,60% e fechara a US$ 3,5375/bushel. A mínima foi US$ 3,52/bushel. A falta de notícias deixou os compradores sem motivos para se manter entusiasmados. O analista John Kleist, da corretora Allendale, disse que o ritmo recorde de plantio nos Estados Unidos é fundamento baixista neste momento, pois geralmente resulta em melhor produtividade e incentiva um aumento na área plantada. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou ontem que 50% da safra foi plantada até domingo, superando o recorde de 37% observado em 2004.Especuladores liquidaram posições compradas durante a sessão, diante da influência negativa da forte alta do dólar em relação a uma cesta de moedas. A maioria das commodities reagiu da mesma forma. A queda dos preços do petróleo, assim como as perdas no mercado acionário, pesaram sobre as cotações e estimularam as vendas. Traders disseram que vendas com base em indicadores técnicos aceleraram as perdas no mercado de milho.

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