segunda-feira, 26 de abril de 2010

CBOT – MILHO E SOJA.

Os preços futuros da soja registraram leve baixa na Bolsa de Chicago, O contrato com vencimento em julho encerrou o pregão negociado a US$ 10,09 por bushel, um recuo de 1 cent ou 0,1%. Os preços oscilaram entre os terrenos de alta e baixa, sustentados por compras baseadas em critérios técnicos e sazonais, mas pressionados por vendas para realização de lucros.
No começo do dia, a soja registrou a maior cotação desde 11 de janeiro, a US$ 10,1850 por bushel. Contudo, os preços cederam em meio à falta de notícias capazes de estimular o apetite dos compradores. O avanço de uma colheita recorde na América do Sul e do plantio nos Estados Unidos também pesaram sobre o mercado. Analistas disseram que os preços parecem estar próximos de um nível de equilíbrio, devendo sustentar-se acima dos US$ 10 até que os trabalhos de plantio avancem no Meio-Oeste americano e a oferta de soja sul-americana desvie definitivamente os compradores dos portos dos Estados Unidos.

MILHO

Com fundamentos e influências baixistas, os contratos futuros de milho terminaram a sessão desta segunda-feira com perdas na Bolsa de Chicago. Os lotes mais negociados, para entrega em julho, fecharam em queda de 1,50 cent ou 0,42%, cotado a US$ 3,5950/bushel.
O mercado registrou ganhos durante boa parte do dia, mas cedeu conforme os preços futuros trigo, caíram mais de 15 cents. Traders disseram que o milho tem pouco suporte dos fundamentos neste momento. A maioria deles esperava que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicasse rápida evolução do plantio. O USDA informou que 50% da safra foi plantada, ante 20% há um ano.
As chuvas do fim de semana foram consideradas boas para a safra, segundo traders, e não devem se transformar num problema para o cultivo de modo geral. Um trader comentou que "considerando o escorregão do trigo, o milho se manteve". Estima-se que fundos tenham vendido cerca de 2 mil contratos de milho nesta segunda-feira, mas traders e analistas avaliam que os fundos têm sustentado os preços."Acho que há muitos investidores que veem as commodities agrícolas, especialmente milho e soja, como subvalorizadas em relação a seus investimentos alternativos", comentou o analista Arlan Suderman, da revista Farm Futures.
Cancelamentos de recibos nos Estados Unidos também limitaram as perdas, indicando um aperto da oferta no curto prazo, conforme se aproxima o primeiro dia de notificações, na sexta-feira. Rumores de que a China comprou de quatro a cinco cargas de milho também são positivos para os preços. Suderman disse que "ainda há muita descrença" sobre o potencial das importações chinesas, mas esses rumores são suficientes para assustar quem está vendido neste mercado. Ele acredita que, economicamente, as importações da China fazem sentido; mas politicamente seriam um desafio.

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