segunda-feira, 9 de maio de 2011

SOJA ACOMPANHA GANHOS EM OUTRAS COMMODITIES E FECHA EM ALTA

Os futuros da soja fecharam em alta hoje na Bolsa de Chicago em linha com o fortalecimento geral nos mercados de commodities. Os ganhos do petróleo e dos metais preciosos serviram de incentivo para uma retomada das compras especulativas após as fortes quedas da semana passada, disseram analistas. O contrato julho, mais negociado, subiu 9 centavos, ou 0,68%, para fechar cotado a US$ 13,35 por bushel.
A oleaginosa recebeu sustentação ainda da melhora das condições para o plantio do milho em partes das regiões central e oeste do cinturão produtor, o que pode diminuir a área que poderia migrar para a soja devido ao atraso na implantação do cereal.
Entretanto, a soja não conseguiu subir com a mesma força dos futuros do milho e do trigo, uma vez que a fraqueza da demanda por exportações em meio à competição do produto da América do Sul limita os ganhos.
Os produtos derivados também fecharam em alta, acompanhando os ganhos da soja. O óleo de soja ganhou impulso adicional ainda da alta do petróleo, e o contrato julho subiu 60 pontos, ou 1,08%, para 56,29 centavos por libra-peso. O mesmo vencimento do farelo ganhou US$ 0,90, 0,26%, cotado a US$ 350,40 por tonelada.

ÍNDIA COMPRA 500 MIL T APÓS QUEDA RECENTE DOS PREÇOS
A Índia acelerou as compras de óleo de palma para entrega entre maio e junho após a recente queda dos preços, que acompanhou o recuo das commodities em geral. O país precisa recompor estoques, que caíram nos portos, de acordo com participantes do mercado, e estão em cerca de 400 mil toneladas, 100 mil t menos que o normal para esta época do ano.
Segundo o executivo de uma trading de Mumbai, só da Malásia a Índia comprou 500 mil toneladas nos últimos dias. O produto para entrega em maio foi adquirido por US$ 1.120 por tonelada CIF e, junho, por US$ 1.110/t CIF.  "Em junho, as compras do país devem alcançar entre 550 mil e 600 mil t de óleo de palma", disse Sandeep Bajoria, executivo-chefe da trading indiana Sunvin Group. "Outras compras de óleo de soja devem ocorrer já que o produto no mercado físico da América Latina caiu entre US$ 40 e US$ 50 por tonelada", disse. Na sexta-feira, o óleo de soja da Argentina estava sendo oferecido por US$ 1.220 por tonelada.
As compras indianas, maior importador mundial de óleos vegetais, podem reduzir os estoques nos dois maiores produtores de óleo de palma, Malásia e Indonésia. Também podem sustentar as cotações do produto, que na sexta-feira alcançaram o menor nível em cinco meses - 3.195 ringgit por tonelada (US$ 1.070) na Bolsa de Derivativos da Malásia.

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