sexta-feira, 24 de setembro de 2010

SAFRA 2010/11: CONAB MINIMIZA SECA E PREVÊ NORMALIDADE NO PLANTIO.

O calendário de plantio e colheita da safra de grãos 2010/11 não deve apresentar problemas, mesmo com a escassez de chuvas em algumas áreas produtoras, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estiagem atrasa o plantio de soja em Mato Grosso, principal Estado produtor da oleaginosa, e também a instalação das lavouras de milho no Paraná, maior produtor do cereal.
Informações preliminares indicam que os produtores estão utilizando sementes mais precoces para terminar a colheita da primeira safra a tempo de plantar a segunda safra no inverno. Além disso, o uso de sementes de ciclo mais curto poderá ajudar os agricultores a minimizar os efeitos de uma possível estiagem a partir de dezembro. "Os produtores estão mais informados sobre a questão do clima e, por isso, se previnem", afirma José Negreiros, gerente substituto da área de Avaliação de Safras da Conab.
A estatal finaliza nesta semana os trabalhos de coleta de dados para a primeira estimativa de intenção de plantio da safra 2010/11, cujos resultados serão divulgados no dia 7 de outubro. Desde a segunda-feira, 50 técnicos da Conab visitam as principais regiões produtoras de grãos do Centro-Sul e coletam dados para o fechamento dos números do relatório.
De acordo com Negreiros, a situação de plantio é indefinida e, somente a partir do terceiro levantamento, em novembro, é que as informações sobre a área cultivada com cada grão será definitiva. "Até lá, ainda poderemos ter alterações nos números, já que as culturas estarão sendo plantadas", informa.
Em relação à produtividade, José Negreiros acredita que, neste ciclo, não deve ser repetido o desempenho de 2009/10, considerado excepcional. "Foi uma safra atípica, em que o clima foi extremamente favorável às lavouras", diz. Para a estimativa inicial de produtividade, a Conab utiliza a média dos últimos cinco anos e, somente a partir de dezembro é que serão coletadas informações em campo. Por isso, analisa Negreiros, a tendência é que as estimativas apresentem mais correções próximo ao fim da safra. "A Conab é conservadora, mas os números estão muito alinhados com a realidade", garante.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

SOJA FECHA EM ALTA ALAVANCADO POR VENDAS NA EXPORTAÇÃO.

A forte demanda de exportação e a reversão de operações de spread entre contratos do grão e do milho, elevou as cotações da soja na Chicago Board Of Trade (CBOT). O tremendo apetite da China por soja norte-americana é a força que mantém os preços sustentados, afirmaram corretores. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou hoje que o país vendeu mais de um milhão de toneladas da oleaginosa na semana passada, o dobro do esperado. Só a China comprou 800 mil t. O contrato novembro subiu 5 cents (0,46%), a US$ 10,9350 por bushel.
Dan Basse, presidente da AgResource Company, em Chicago, comentou que as compras chinesas compensam a pressão sazonal da colheita nos EUA, que devem obter uma safra recorde. Nesta semana, a China já comprou mais 740 mil toneladas da oleaginosa. Com relação à reversão das operações de spread, os participantes procuram reduzir sua exposição comprada no milho e no trigo e vendida na soja até agosto, comentou Basse. Por causa das perspectivas de aperto na oferta, eles compraram contratos de milho e trigo e venderam de soja; agora, estão desfazendo essas operações porque a forte demanda asiática mudou o cenário para o mercado da oleaginosa.
Além das exportações, a variação da produtividade nas lavouras dos EUA e a estiagem na América do Sul são outros fatores de suporte. Para Basse, embora seja cedo para preocupar-se com a falta de chuva em áreas produtoras do Brasil e da Argentina, isso acaba reforçando o sentimento positivo dos participantes.
No mercado de derivados o fechamento foi divergente. As cotações do óleo de soja subiram também influenciadas pela demanda e pelo aumento dos preços futuros do petróleo na Bolsa de Nova York. As do farelo recuaram com vendas de mil contratos feitas pelos fundos.

TRIGO FECHA EM QUEDA PELA DECEPÇÃO NAS VENDAS DA EXPORTAÇÃO. 
Os preços do trigo tiveram forte queda nas bolsas norte-americanas, pressionados pelas fracas vendas externas dos Estados Unidos na semana passada. Na Chicago Board Of Trade a posição dezembro recuou 22,50 cents (3,13%), para US$ 6,9725 por bushel. Fundos venderam cerca de cinco mil contratos ali. "É psicologicamente negativo para o mercado" o contrato ter fechado abaixo de US$ 7, disse Brian Hoops, presidente da Midwest Market Solution. É o pior fechamento em Chicago desde 31 de agosto. Na Kansas City Board Of Trade o dezembro perdeu 19 cents (2,5%), para US$ 7,3725/bushel.
O país vendeu 459.800 toneladas na semana passada, de acordo com relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), ante expectativa que ia de 400 mil a 700 mil t. As exportações têm decepcionado nos últimos 15 dias. Na semana anterior, elas ficaram em apenas 319.600 t, ante expectativa que ia de 700 mil até 1,4 milhão de toneladas. Em agosto, logo depois que a Rússia suspendeu as exportações por causa da quebra da safra local, as vendas superaram um milhão de toneladas por semana. O recuo nas transações norte-americanas é a confirmação de que cederam os temores a respeito de um aperto na oferta mundial.
O mercado já absorveu os problemas na produção de algumas regiões do mundo, como no Leste Europeu. E depois de uma série de reduções, o Conselho Internacional de Grãos (IGC) manteve a estimativa para a produção global de trigo 2010/11 em 644 milhões de toneladas no relatório deste mês, divulgado hoje. Embora o volume seja 33 milhões de toneladas menor que o do ano passado, ainda é o terceiro maior da história.
Os preços do trigo atingiram máximas de dois anos no início de agosto depois que a Rússia saiu do mercado. Apesar de terem caído desde então, ainda estão 64% acima das mínimas de junho. "Vimos o melhor momento da exportação e, provavelmente, o melhor preço do ano", disse Brian Hoops, denotando que as cotações não devem retornar aos altos níveis do mês passado.

MILHO CAI EM SENTIMENTO AO TRIGO.
As cotações do milho fecharam com queda na Chicago Board Of Trade (CBOT), pressionadas pelo forte recuo dos preços do trigo na mesma bolsa. Ambos mercados têm andado juntos porque os produtos são matéria-prima para fabricação de ração, o que incentiva os traders a manter uma correlação entre eles, comentou Mike Zuzolo, presidente da Global Commodity Analytics and Consulting, em Indiana.
O contrato dezembro perdeu 5,75 cents (1,14%), para US$ 4,9925 por bushel. Fundos venderam cerca de dez mil contratos.
As vendas semanais dos Estados Unidos decepcionaram e não ajudaram o mercado. De acordo com o relatório do Departamento de Agricultura do país (USDA), foram comercializadas 561.800 toneladas do grão, ante expectativa que ia de 550 mil a 800 mil t. A preocupação agora é que o aumento recente dos preços afastou importadores. Com a ausência de novos fatores de sustentação, a bolsa pode registrar mais quedas de preços, já que geralmente o final de trimestre atrai realizações de lucro.
O mercado estava um pouco sobrecomprado quando operava acima de US$ 5 e precisava de notícias boas no lado da exportação para manter-se acima desse nível, o que não tem acontecido. Além disso, traders não creem que a produtividade das lavouras norte-americanas caia muito mais. Então, eles estão mais tranquilos para reduzir sua exposição, disse Zuzolo.
A redução na estimativa da Informa Economics foi um dado positivo no dia. A consultoria prevê agora que os EUA vão colher 327,15 milhões de tons, ante 330,2 milhões de tons previstos no início de setembro. O USDA estima a safra de milho em 334,264 milhões de toneladas.

SOJA SOBE SUSTENTADA POR COMPRAS DA CHINA.

As cotações da soja registram pequena alta na Chicago Board Of Trade (CBOT) sustentadas pela demanda internacional e pela reversão de operações de spread entre contratos do grão, segundo corretores. O tremendo apetite da China por soja norte-americana é a força que mantém os preços sustentados, afirmaram. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou hoje que o país vendeu mais de um milhão de toneladas da oleaginosa na semana passada. Só a China comprou 800 mil tons.
Nos derivados, os contratos de óleo de soja sobem também sustentados pela demanda e pela alta do petróleo, enquanto os de farelo recuam.

MILHO SEGUE NA DEFENSIVA, PREVISÃO DA INFORMA IMPEDIU QUEDA MAIOR. 
As cotações do milho continuam na defensiva na Chicago Board Of Trade (CBOT), pressionadas pelo recuo dos preços do trigo e pela ausência de novidades positivas, que puxem os preços. Pelo contrário, as exportações semanais do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) decepcionaram os traders. O temor que é o valor do cereal tenha subido a níveis que afastaram a demanda. A queda de hoje, contudo, é limitada pela estimativa da Informa Economics, que reduziu a projeção para a safra 2010/11 nos Estados Unidos. Há pouco, o contrato dezembro recuava 5,50 cents, a US$ 4,9950/bushel.

TRIGO CAI COM VENDAS FRACAS DOS EUA NA SEMANA.
As cotações do trigo seguem em baixa nas bolsas norte-americanas pressionadas pelas fracas vendas externas dos Estados Unidos. O país vendeu 459.800 t na semana passada, ante expectativa que ia de 400 mil a 700 mil t. As exportações têm decepcionado nos últimos 15 dias. Além disso, o mercado já absorveu os problemas de oferta em algumas regiões do mundo, como no Leste Europeu. E depois de uma série de reduções, o Conselho Internacional de Grãos (IGC) manteve a estimativa para a produção mundial de trigo no relatório deste mês, divulgado hoje. Há pouco, o contrato dezembro da Chicago Board Of Trade (CBOT) tinha queda de 15,25 cents, a US$ 7,0450/bushel e o da Kansas City Board Of Trade (KCBT) perdia 13,75 cents, a US$ 7,4250/bushel.

EUA-SOJA E MILHO: INFORMA REDUZ PROJEÇÕES PARA A SAFRA 2010/11.

A consultoria Informa Economics reduziu as estimativas para a produção de soja e milho nos Estados Unidos na safra 2010/11. O número do milho recuou de 330,2 milhões de toneladas previstos no início de setembro, para 327,15 milhões de tons. O da soja cedeu de 93,543 milhões de tons para 92,860 milhões de tons).
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estima a safra de milho em 334,260 milhões tons e a de soja em 94,791 mihões de tons.
A produtividade das lavouras de milho tem decepcionado os produtores norte-americanos. Na soja, embora os resultados sejam melhores, a consultoria assumiu posição mais conservadora. Até domingo passado, 18% das lavouras de milho e 8% das de soja tinham sido colhidas. O USDA atualizará as estimativas no dia 8 de outubro.
A Informa também estimou a produção de trigo em 2010/11 em 2,224 bilhões de bushels (56,49 milhões de t), ante 2,265 bilhões (57,53 milhões de t) estimados pelo USDA.
A consultoria também estimou o plantio 2011 nos EUA e aposta que os produtores do país vão cultivar mais milho que soja no ano que vem.
O plantio de milho deverá atingir 90,4 milhões de acres (36,58 milhões de hectares), o de soja 77,4 milhões de acres (31,32 milhões de ha) e o de trigo 57 milhões de acres (23,07 milhões de ha). As lavouras de algodão deverão ocupar 11,05 milhões de acres (4,47 milhões de ha).
Em 2010, 87,9 milhões de acres de milho e 78,9 milhões de acres de soja foram plantados, segundo estimativa do USDA. A área de trigo foi de 54,3 milhões e a de algodão 10,9 milhões de acres.

GRÃOS/EUA-RELATÓRIO SEMANAL DE EXPORTAÇÃO.

SOJA/USDA: EUA VENDEM 1,08 MI TONS ; +62%.
Os Estados Unidos venderam um saldo de 1.083.700 toneladas de soja da safra 2010/11 na semana encerrada em 16 de setembro, alta de 62% em relação ao volume da última semana, informou hoje o Departamento de Agricultura do país (USDA) em seu relatório semanal de exportações. Os principais compradores foram China (810.500 t), Taiwan (66.200 t), México (42.800 t), Canadá (34.300 t) e países não revelados (32 mil t). Cancelamentos foram feitos por Israel (500 t).
Os embarques da oleaginosa alcançaram 345.600 toneladas no período, volume 99% acima do registrado na semana passada. Os principais destinos foram China (116.300 t), Egito (63.700 t), Taiwan (62.600 t), México (37.100 t) e Israel (24.300 t).

MILHO/VENDAS DE 561.800 TONS NA SEMANA; -4%.
Os Estados Unidos venderam um saldo de 561.800 toneladas de milho da safra 2010/11 na semana encerrada em 16 de setembro, queda de 4% em relação à semana passada, segundo o relatório semanal de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Os principais compradores foram México (105.100 t), Japão (85.700 t), Irlanda (62.200 t), Síria (54.200 t), Tunísia (46.700 t) e Costa Rica (39.400 t). Cancelamentos foram feitos por Colômbia (57 mil t), Egito (39.900 t) e República Dominicana (17.500 t).
Os embarques do grão atingiram 991.800 toneladas no período, volume 10% inferior ao registrado na última semana. Os principais destinos foram Japão (206.500 t), Coreia do Sul (199.200 t), México (167 mil t), Egito (86.600 t), Irlanda (62.200 t), Síria (54.200 t) e República Dominicana (41.600 t).

TRIGO/USDA: EUA VENDEM 950.300 TONS NA SEMANA.Os Estados Unidos venderam um saldo de 950.300 toneladas de trigo da safra 2010/11 na semana encerrada em 16 de setembro, alta de 96% em relação à semana passada e de 7% frente à média mensal, informou hoje o Departamento de Agricultura do país (USDA, na sigla em inglês) em seu relatório semanal de exportações.
Os principais compradores foram Egito (288.500 t), Nigéria (87.100 t), República Dominicana (70.900 t), Japão (68.700 t), Coreia do Sul (64.300 t), Arábia Saudita (52.300 t) e outros países não revelados (204.300 t). Cancelamentos foram feitos por Indonésia (28.300 t), Costa Rica (20.500 t) e Itália (19.900 t).
Embora o México tenha adquirido 4.500 toneladas da safra 2011/12, Egito (220 mil t) e outros países não identificados (275 mil t) desfizeram acordos no período. Segundo o USDA, os cancelamentos superaram as vendas em 490.500 toneladas.
Os embarques do cereal no período somaram 918.600 toneladas, volume 5% superior ao registrado na última semana e 40% acima da média mensal. Os principais destinos foram Egito (133.500 t), Nigéria (113.200 t), Coreia do Sul (109.200 t), Indonésia (102.300 t), Japão (72.100 t) e México (60.800 t).

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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

DÓLAR-DECLARAÇÃO DE MIN.MANTEGA FAZ CÂMBIO REAGIR.

Com alta de 0,41%, a R$ 1,7220 no fechamento, o comportamento do dólar no mercado doméstico contrariou a tendência internacional de queda, determinada ontem pelas declarações do Federal Reserve, o banco central norte-americano, de que está preparado para fornecer mais estímulo monetário se isso for necessário para dar suporte à recuperação econômica dos EUA. Aqui, o dólar assumiu alta firme ainda na parte da manhã, após o ministro da Fazenda, Guido Mantega, reforçar o aviso de que o Fundo Soberano do Brasil (FSB) está pronto para comprar dólares. Mantega disse que a regulamentação do FSB está totalmente pronta para essa finalidade e que "basta que a Secretaria do Tesouro determine que se adquira o dólar".
O ministro refutou também avaliações de que tem procurado segurar o câmbio no gogó, declarando que "Eu falo e faço, mas faço com prudência".
Analistas dizem que, além do ministro, os leilões de compra da moeda norte-americana realizados pelo Banco Central nos últimos dias têm sido também eficientes para o controle da oferta. Hoje mesmo, logo após o segundo leilão do BC, realizado entre 16h07 e 16h12 e para o qual a taxa de corte foi a R$ 1,7204, a alta em torno de 0,29% que o dólar vinha exibindo desde o início da tarde esticou para 0,41% e sustentou-se até o fechamento. No primeiro leilão do dia, entre 12h29 e 12h34, o BC definiu taxa de corte de R$ 1,7220.
O fechamento da moeda norte-americana em alta ocorreu depois de uma manhã de fortes oscilações, durante a qual o dólar chegou a ficar cotado pela mínima de R$ 1,704, o menor valor no ano. Na máxima, atingiu R$ 1,7230, em alta de 0,47%. O dólar pronto na BM&F fechou praticamente estável (-0,01%), a R$ 1,7214.
O giro financeiro somou US$ 3,284 bilhões; do total, US$ 3,274 bilhões corresponderam às operações em D+2. No segmento futuro, o dólar para outubro subia 0,47%, a R$ 1,7235.
No mercado de Nova York, o dólar caía ante o euro e o iene. Era cotado por 84,52 ienes, ante 85,12 ienes no fim da tarde de ontem. No mesmo horário, o euro valia US$ 1,3395, ante US$ 1,3247 ontem.

SOJA FECHA INFLUENCIADA POR DÓLAR, DEMANDA E CLIMA.

As cotações da soja registraram alta na Chicago Board Of Trade (CBOT), sustentadas pela desvalorização do dólar ante outras moedas, pela forte demanda da China e pelas preocupações em torno do plantio na América do Sul. O contrato novembro subiu 8,50 cents (0,79%), para US$ 10,8850/bushel. Fundos compraram cerca de três mil lotes.
Apesar dos fundamentos positivos, o mercado não atingiu as máximas recentes. Para John Kleist, corretor da Allendale Inc, do Illinois, é difícil justificar US$ 11 bushel na soja diante da colheita de uma safra recorde nos Estados Unidos. Além disso, afirmou, a ausência de problemas mais graves nas lavouras norte-americanas, o recuo dos preços no mercado físico local e o hedge feito por participantes do Brasil e da Argentina torna a barreira dos US$ 11 "difícil de superar."
Enquanto isso, o apetite da China pela oleaginosa continua forte. Hoje, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou venda de 226 mil toneladas para o país. Na segunda-feira, houve negócios com 225 mil tons e, na terça, 170 mil tons. No mercado de derivados, os futuros também fecharam com alta, acompanhando o grão.

MILHO TEM DIA INDEFINIDO.
Os contratos do milho tiveram fechamentos divergentes na Chicago Board Of Trade (CBOT) depois de uma sessão que alternou perdas e ganhos durante todo o dia. A baixa produtividade nas lavouras dos Estados Unidos e a desvalorização do dólar ante outras moedas serviram como fator de suporte. O contrato dezembro perdeu 0,25 cent, para US$ 5,05/bushel e o março subiu 0,25 cent, a US$ 5,1825/bushel. Por enquanto, o mercado está no ritmo de "manter os ganhos", disse Joel Karlin, analista da Western Milling.
Os participantes esperam por notícias das lavouras nos EUA. "Não se trata de uma safra ruim, de jeito nenhum. Mas o mercado se encheu de expectativas para uma produção monstruosa, que não deve se realizar", disse Dave Marshall, consultor de Illinois. A demanda, enquanto isso, segue forte, mas os altistas precisam de novidades para elevar mais os preços. Alguns analistas acreditam numa correção. Marshall lembrou que, com a aproximação do fim do mês e do trimestre alguns gestores de fundos, dados os fortes ganhos das três últimas semanas, deverão realizar lucro para melhorar o balanço de seus portfólios.

SOJA/EUA VENDE 226 MIL TONS PARA CHINA.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou hoje a venda de 226 mil toneladas de soja para China no ano comercial 2010/11. Exportadores norte-americanos devem comunicar ao USDA vendas de 100 mil toneladas ou mais de uma commodity para um mesmo destino em um único dia. Qualquer volume abaixo disso deve ser informado semanalmente.

MILHO/EUA VENDE 120 MIL TONS PARA EGITO.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou nesta quarta-feira a venda de 120 mil toneladas de milho para em 2010/11. Exportadores norte-americanos devem comunicar ao USDA vendas de 100 mil toneladas ou mais de uma commodity para um mesmo destino em um único dia. Qualquer volume abaixo disso deve ser informado semanalmente.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

GRÃOS FECHAM EM QUEDA; FALTA NOVIDADES POSITIVAS.

As cotações da soja fecharam com pequena queda na Chicago Board Of Trade (CBOT). Segundo corretores, o mercado carece de notícias positivas para continuar a subir. Os fundamentos que elevaram os preços às máximas de um ano ontem (geada na China, estiagem no Brasil, exportação forte) já foram absorvidos, o que provocou um movimento de consolidação, disse Mario Balletto, analista do Citigroup em Chicago.
O contrato novembro do grão perdeu 4,50 cents (0,41%), para US$ 10,80/bushel.
A colheita adiantada nos Estados Unidos também ajudou a pressionar as cotações. Ontem, depois do fechamento do mercado, o Departamento de Agricultura do país (USDA) informou que 8% das lavouras foram colhidos, ante 2% no ano passado e 6% na média de cinco anos. Traders esperavam 5%.
Apesar da especulação em torno do clima na China, o Centro Nacional de Informação de Óleos e Grãos (CNGOIC) do país disse que as baixas temperaturas nas áreas de cultivo não devem afetar a produção de soja e milho. "Um terço das lavouras da oleaginosa já foram colhidas, e toda a safra já está amadurecida. Portanto, mesmo que haja geadas, isso não afetará a colheita", afirmou um pesquisador do centro. No Brasil, a previsão é de chuva para as áreas produtoras, onde o plantio deve ganhar velocidade nas próximas semanas.
Quanto à demanda, a China continua forte compradora. Hoje o país adquiriu 170 mil t dos EUA. Mais cedo, a Administração Geral de Alfândega chinesa informou que as importações de soja do país aumentaram 52% para 4,77 milhões de toneladas em agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado. Na comparação com julho, contudo, houve queda de 3,6%. Nos primeiros oito meses do ano, as importações da oleaginosa cresceram 20%, para 35,53 milhões de toneladas. Desse total, 14,546 milhões de toneladas foram compradas do Brasil, 14,081 milhões de t dos Estados Unidos, 6,273 milhões de t da Argentina e 579 mil t do Uruguai, entre outros fornecedores.

MILHO FECHA COM QUEDA APÓS SESSÃO VOLÁTIL
As cotações do milho fecharam com queda na Chicago Board Of Trade (CBOT) após uma sessão volátil, em que os preços oscilaram entre altas e baixas. O contrato dezembro recuou 3 cents (0,59%), para US$ 5,0525/bushel. Os fundos venderam cerca de sete mil contratos hoje.
Embora a queda tenha decepcionado os altistas, uma perda de 3 centavos é muito pequena quando comparada à alta recente dos contratos, disse Jim Riley, analista do Linn Group. Ele observou que, de um lado, houve realizações de lucro, de outro, as cotações se sustentaram em compras de consumidores finais. "É o movimento de 'comprar a queda' que domina o mercado", comentou Jason Britt, presidente da Central State Commodities. Já os que apostam na baixa dizem que os preços subiram demais, mais por conta dos fundos que dos fundamentos.
Enquanto isso, os participantes estão ansiosos por notícias das áreas produtoras dos EUA. Há poucos relatos sobre produtividade nesta semana por causa de chuvas que atingiram o Meio-Oeste e prejudicaram a colheita. Eles continuam a debater se os atuais preços são capazes de arrefecer a demanda. Mas embora as exportações tenham enfraquecido nos últimos dias, analistas dizem que os setores pecuário e de etanol ainda podem aguentar preços mais altos. Riley, do Linn Group, observou que as cotações do físico estão bem abaixo das do mercado futuro.

TRIGO FECHA EM QUEDA.
Os contratos futuros de trigo fecharam pela segunda sessão consecutivo em baixa nas bolsas dos Estados Unidos. Os problemas na safra de vários países parecem não ter mais influência sobre o mercado, segundo corretores. Mas apesar da queda recente, as cotações ainda estão 68% acima das mínimas de junho. Os participantes agora esperam para ver se as exportações dos Estados Unidos ganham velocidade.
Na Chicago Board Of Trade o contrato dezembro recuou 13,75 cents (1,88%), para fechar em US$ 7,18/bushel. Ali, os fundos venderam cerca de três mil contratos. Na Kansas City Board Of Trade (KCBT), a mesma posição caiu 7,50 cents (1%), a US$ 7,50/bushel.
A quebra na safra da Rússia e da Ucrânia, a geada no Canadá e a estiagem no oeste da Austrália são problemas bem conhecidos e já absorvidos pelo mercado, comentou Larry Glenn, corretor e analista da Frontier de Kansas. Para que os preços retomem uma alta consistente será preciso que as exportações dos EUA se intensifiquem. "O mercado perdeu o entusiasmo", disse. "Honestamente, acho que veremos uma retração na demanda por trigo por causa do aumento recente dos preços, que assustou os compradores", disse Sid Love, analista da Kropf & Love Consulting.
A Rússia colheu 54,3 milhões de toneladas de grãos desde o início da colheita até hoje, queda de 33% ante a mesma época do ano passado. A Ucrânia colheu 32,64 milhões de tons, queda de 15%.

GRÃOS/CHICAGO MERCADO TOMA FÔLEGO APÓS ALTA RECENTE.

As cotações da soja registram queda na Chicago Board Of Trade (CBOT), revertendo os ganhos do dia. Segundo analistas, o mercado toma fôlego depois de ter absorvido fatores altistas como a ameaça de geada nas áreas produtoras da China, a estiagem no Brasil e a forte demanda de exportação. Participantes também resolveram realizar lucros depois dos ganhos recentes. Nos derivados, os preços do farelo e do óleo também recuam, acompanhando o grão.

CHINA COMPROU 4,77 MILHÕES DE T EM AGOSTO.
As importações de soja da China aumentaram 52% para 4,77 milhões de toneladas em agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Administração Geral de Alfândega do país. Na comparação com julho, contudo, houve queda de 3,6%.
Em agosto, o Brasil vendeu 2,472 milhões de toneladas de soja para a China, a Argentina comercializou 1,728 milhão de tons e os Estados Unidos (que estão na entressafra) enviaram 235.670 tons.
Nos primeiros oito meses do ano, as importações da oleaginosa cresceram 20%, para 35,53 milhões de toneladas. Desse total, 14,546 milhões de toneladas foram compradas do Brasil, 14,081 milhões de t dos Estados Unidos, 6,273 milhões de t da Argentina e 579 mil t do Uruguai, entre outros fornecedores. A China importou 188,1 mil toneladas de óleo de soja (das quais 167.051 tons do Brasil) e 3.488 tons de farelo.

MILHO/CHICAGO PERDE GANHOS E REGISTRA PEQUENA QUEDA.
As cotações do milho perderam os ganhos do dia na Chicago Board Of Trade (CBOT) e agora registram pequena queda. O contrato dezembro recua 2,5 cent a US$ 5,0525/bushel. As quedas de preços têm servido para que consumidores finais, como a indústria de alimentos, comprem contratos. "Muitos recuos de preços ocorrem durante uma sessão, mesmo em mercados altistas", explica Jason Britt, presidente da Central State Commodities.
Apesar disso, ele espera que o mercado passe por uma correção mais forte para, depois, ter força para continuar a subir. O baixo rendimento das lavouras nos Estados Unidos têm sustentado os preços, mas hoje não há notícias nesse front, segundo traders.

TRIGO/EUA CAI COM REALIZAÇÃO DE LUCRO.
As cotações do trigo registram queda nas bolsas dos Estados Unidos, pressionadas por realizações de lucro e pela perspectiva de uma desaceleração nas exportações do país. "Honestamente, acho que veremos uma retração na demanda por trigo por causa do aumento recente dos preços, que assustou os compradores", disse Sid Love, analista da Kropf & Love Consulting.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informa as vendas semanais amanhã, antes da abertura do mercado. Na semana passada, elas ficaram abaixo do esperado por causa de cancelamentos inesperados feitos pelo Egito, maior importador do mundo. 
O contrato dezembro da Chicago Board Of Trade (CBOT) tinha queda de 9 cents, para US$ 7,2275/bushel. Na Kansas City Board Of Trade (KCBT), a mesma posição perdia 5,50 cents, para US$ 7,52/bushel.

CHINA DOBRA IMPORTAÇÕES EM 2010.
A China dobrou as importações de trigo entre janeiro e agosto para 1,1 milhão de toneladas, na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com a Administração Geral de Alfândega do país. No mês passado, as compras cresceram dez vezes para 88.775 toneladas, ante agosto de 2009. Os principais fornecedores do mercado chinês neste ano são o Canadá, a Austrália e o Casaquistão.
O país também comprou 432.070 toneladas de milho em agosto. No acumulado do ano, as importações somam 714 mil toneladas. No ano passado o país não realizou compras relevantes do grão.

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