quarta-feira, 22 de setembro de 2010

SOJA FECHA INFLUENCIADA POR DÓLAR, DEMANDA E CLIMA.

As cotações da soja registraram alta na Chicago Board Of Trade (CBOT), sustentadas pela desvalorização do dólar ante outras moedas, pela forte demanda da China e pelas preocupações em torno do plantio na América do Sul. O contrato novembro subiu 8,50 cents (0,79%), para US$ 10,8850/bushel. Fundos compraram cerca de três mil lotes.
Apesar dos fundamentos positivos, o mercado não atingiu as máximas recentes. Para John Kleist, corretor da Allendale Inc, do Illinois, é difícil justificar US$ 11 bushel na soja diante da colheita de uma safra recorde nos Estados Unidos. Além disso, afirmou, a ausência de problemas mais graves nas lavouras norte-americanas, o recuo dos preços no mercado físico local e o hedge feito por participantes do Brasil e da Argentina torna a barreira dos US$ 11 "difícil de superar."
Enquanto isso, o apetite da China pela oleaginosa continua forte. Hoje, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou venda de 226 mil toneladas para o país. Na segunda-feira, houve negócios com 225 mil tons e, na terça, 170 mil tons. No mercado de derivados, os futuros também fecharam com alta, acompanhando o grão.

MILHO TEM DIA INDEFINIDO.
Os contratos do milho tiveram fechamentos divergentes na Chicago Board Of Trade (CBOT) depois de uma sessão que alternou perdas e ganhos durante todo o dia. A baixa produtividade nas lavouras dos Estados Unidos e a desvalorização do dólar ante outras moedas serviram como fator de suporte. O contrato dezembro perdeu 0,25 cent, para US$ 5,05/bushel e o março subiu 0,25 cent, a US$ 5,1825/bushel. Por enquanto, o mercado está no ritmo de "manter os ganhos", disse Joel Karlin, analista da Western Milling.
Os participantes esperam por notícias das lavouras nos EUA. "Não se trata de uma safra ruim, de jeito nenhum. Mas o mercado se encheu de expectativas para uma produção monstruosa, que não deve se realizar", disse Dave Marshall, consultor de Illinois. A demanda, enquanto isso, segue forte, mas os altistas precisam de novidades para elevar mais os preços. Alguns analistas acreditam numa correção. Marshall lembrou que, com a aproximação do fim do mês e do trimestre alguns gestores de fundos, dados os fortes ganhos das três últimas semanas, deverão realizar lucro para melhorar o balanço de seus portfólios.

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