segunda-feira, 20 de setembro de 2010

SOJA/CBOT- MERCADO ESPECULA COM CLIMA E FECHA EM ALTA.

As cotações da soja fecharam no nível mais alto em quase um ano na Chicago Board Of Trade (CBOT), sustentadas pelas especulações em torno do clima em várias regiões produtoras. A possibilidade de geada no Canadá e na China e a reduzida umidade dos solos em áreas da América do Sul estiveram por trás dos ganhos de hoje. Estima-se que os fundos especulativos compraram seis mil contratos em Chicago nesta segunda-feira. O contrato novembro do grão fechou com alta de 15,50 cents (1,45%), em US$ 10,8450/bushel.
Bryce Knorr, analista da Farm Futures, lembra que uma eventual redução na produção de soja da China e no Brasil, e de canola no Canadá, abre espaço para um aumento das exportações dos Estados Unidos, que deve colher uma safra recorde neste ano. Dados divulgados pelo Departamento de Agricultura do país (USDA) mostraram que 8% das lavouras foram colhidas até domingo, ante 2% na mesma época do ano passado.
A Cropcast Weather Services prevê que as áreas produtoras na metade norte do Brasil não devem receber chuvas significativas nos próximos dez dias. Enquanto isso, a China continua ativa no mercado. O USDA informou hoje que o país comprou 225 mil toneladas para entrega em 2010/11. No mercado de derivados, os futuros de farelo e óleo de soja seguiram o movimento do grão e fecharam com alta.

MILHO: CORREÇÃO DE PREÇOS FECHA COM PEQUENA QUEDA.
As cotações do milho fecharam com queda na Chicago Board Of Trade (CBOT), num dia de correção de preços. Os contratos contudo, tinham seguido a alta da soja durante a maior parte da sessão. A posição dezembro encerrou o dia com queda de 5 cents (0,97%), em US$ 5,0825/bushel. De acordo com traders, o mercado ficou excessivamente comprado depois de atingir máximas de dois anos na semana passada.
Baixistas defendem que a demanda começa a recuar por causa do aumento dos preços, mas na outra ponta há quem ainda acredite na continuidade do rali. A FCStone disse em um relatório divulgado hoje que ainda há espaço para racionamento de demanda (em outras palavras, alta de preços) porque há dúvidas sobre qual será a oferta mundial de grão em 2011. "Os prêmios sobre as cotações dos grãos serão mantidos por meses", diz a corretora.
Os fundos venderam cerca de sete mil contratos nesta segunda-feira e alguns traders acreditam que eles possam continuar a reduzir sua grande posição comprada. Jerry Gidel, analista da North America Risk Management Services, disse que o recente fluxo de investimento de fundos obscureceu os fundamentos do mercado, que no momento são dominados pela produtividade decepcionante nas primeiras lavouras colhidas nos Estados Unidos. No mais recente relatório mensal de oferta e demanda o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou rendimento de 162,5 bushels por acre. Muitos esperam um número menor. "Estamos negociando 160 ou 158 (bushels por acre). Não tenho a menor ideia", disse Gidel. Ele acredita que o mercado terá uma visão melhor da oferta quando o USDA divulgar o relatório trimestral de estoques no próximo dia 30.

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