sexta-feira, 24 de setembro de 2010

SOJA-MERCADO OLHA CHINA E BRASIL E FECHA NA MÁXIMA DE UM ANO.

As cotações da soja fecharam no maior nível em um ano na Chicago Board Of Trade (CBOT) sustentadas por vários fatores positivos. A desvalorização do dólar ante outras moedas potencializou os fundamentos desse mercado, como a sólida demanda de consumidores como a China e as preocupações em torno do plantio da nova safra no Brasil, por causa do clima. A bolsa da oleaginosa também passa por um momento tecnicamente positivo, segundo analistas.
O contrato novembro do grão subiu 32,50 cents (2,97%), para fechar em US$ 11,26 por bushel. O janeiro avançou 32,25 cents, a US$ 11,3550/bushel. Fundos compraram cerca de sete mil contratos de soja hoje. Para o especialista Dorab Mistry, o mercado tem potencial para chegar a US$ 12 entre dezembro e janeiro.
A bolsa abriu em alta depois de o contrato novembro romper os US$ 11 durante o pregão eletrônico. Isso atraiu fundos de investimento, disseram traders. "Rompeu-se um nível importante hoje", comentou John Christopher, analista do Linn Group, uma corretora de Chicago. "O mercado tem fatores positivos, tanto na parte técnica, quanto nos fundamentos."
Don Roose, presidente da U.S. Commodities, de Des Moines, no Iowa, disse que a ocorrência do fenômeno La Niña, que provoca chuvas irregulares na primavera, dá suporte ao mercado, pois pode prejudicar o plantio no Brasil, segundo maior produtor mundial.

OLEAGINOSAS: PAQUISTÃO DEVE AUMENTAR IMPORTAÇÃO ATÉ 60%.
As importações de oleaginosas do Paquistão devem subir entre 50% e 60% neste ano, para 1,2 milhão a 1,3 milhão de toneladas, ante 800 mil toneladas em 2009, disse Rasheed Janmohammed, vice-presidente da Associação das Refinarias de Óleos Comestíveis do Paquistão. A produção doméstica de óleos comestíveis de quase 500 mil a 800 mil toneladas por ano está bem abaixo do consumo anual de cerca de 3 milhões de toneladas, segundo Janmohammed.
O país compra oleína de palma da Malásia e da Indonésia, bem como oleaginosas da América do Sul e da Europa, para compensar tal déficit. Com tarifas de importação favoráveis, é mais lucrativo importar oleaginosas e processá-las localmente, em vez de óleos comestíveis e farelo para ração, explicou ele.
"O óleo de soja ficou muito caro para importar por causa dos preços [internacionais] maiores e das tarifas de importação...então as refinarias optaram por oleaginosas", afirmou o vice-presidente da associação. O Paquistão garantiu importações de 1,06 milhão de toneladas, principalmente de colza e girassol, até novembro, disse ele.
Apesar de comprar mais oleaginosas, as importações de óleos comestíveis também podem subir neste ano para cerca de 1,8 milhão de toneladas, levemente acima das 1,79 milhão de toneladas importadas em 2009, de acordo com Janmohammed. O país pode importar cerca de 280 mil toneladas de óleo de palma em outubro e novembro, já que os estoques nos portos são de apenas 130 mil toneladas, afirmou ele.

FARELO DE SOJA: JAPÃO DEVE IMPORTAR ATÉ 1,8 MI T EM 2010
As importações de farelo de soja do Japão devem cair para 1,7 milhão a 1,8 milhão de toneladas em 2011, ante 1,9 milhão de toneladas em 2009, disse hoje um Yoshinori Komura, diretor administrativo da Associação das Processadoras de Oleaginosas do Japão. "No ano passado, a demanda por óleo de soja diminuiu, mas neste ano deve aumentar devido à recuperação da economia", afirmou ele.
Ele acrescentou que a indústria passará a comprar mais soja neste ano para satisfazer a demanda local. As importação do grão deve crescer 5% em 2010, em comparação com cerca de 3,3 milhões de toneladas em 2009, segundo Komura.

MILHO SOBE 4,5% E REGISTRA MAIORES PREÇOS EM 2 ANOS.
O mercado futuro do milho interrompeu a correção executada ao longo desta semana e disparou na Chicago Board Of Trade (CBOT), hoje. O contrato dezembro subiu 22,50 cents (4,5%), para fechar em US$ 5,2175 por bushel. A cotação está no maior nível em dois anos. Os fundos compraram cerca de 18 mil contratos do grão nesta sexta-feira.
A forte desvalorização do dólar ante outras moedas beneficiou os mercados de commodities em geral na medida em que atraiu compras de fundos de investimentos. No caso do milho, esse dado positivo se juntou ao fato de as lavouras dos Estados Unidos continuarem mostrando produtividade abaixo da esperada. A atividade de campo agora se move para áreas a oeste e norte do país e o rendimento continua a decepcionar os produtores, segundo traders. No noroeste do Meio-Oeste a colheita está atrasada por causa das chuvas, que podem ter danificado as lavouras em algumas áreas.
Traders e analistas cada vez mais veem uma produtividade média mais próxima dos 160 bushels por acre, ante o recorde do ano passado de 164,7 bushels por acre.
Um trader disse que as cotações do milho terão uma alta mais consistente se superarem a forte resistência em US$ 5,25 por bushel no contrato dezembro.

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