terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

SOJA/MILHO - CBOT

Em seu melhor momento do dia,  a soja registrou US$ 9,44/bushel, diante da noção de que balança de oferta e demanda será mais apertada. Mas a falta de continuidade das compras e, em vez disso, vendas relacionadas a operações de hedge limitaram os avanços. A previsão de safra recorde na América do Sul e os temores de que a demanda se volta para essa região também cerceiam uma valorização mais expressiva.
De acordo com o USDA, os Estados Unidos devem encerrar a safra 2009/10 com um estoque de 5,71 milhões de toneladas, volume 14,2% menor do que o previsto em dezembro. O número ficou abaixo dos 5,96 milhões de toneladas esperados pela média dos analistas. O ajuste refletiu uma expectativa mais otimista em relação à demanda. O USDA revisou para cima, de 37,42 milhões para 38,1 milhões de toneladas, sua previsão para as exportações do país. O volume de esmagamento também subiu, de 45,54 milhões para 46,81 milhões de toneladas."O USDA reforçou a ideia de que os fundamentos do mercado americano são firmes, com previsão de aumento da demanda e da exportação e estoques mais baixos", afirma Vinícius Ito, analista da corretora Newedge USA, "Naturalmente, a tendência é que os preços fiquem mais sustentados", acredita. Para o analista, o relatório de hoje pode sinalizar para o mercado que as perdas das últimas semanas foram suficientes. "Os números de hoje ajudam a reforçar um piso para a soja na faixa de US$ 9 o bushel. A ideia de que os preços iam buscar os US$ 8 perde força, pelo menos por enquanto", afirma.
 
MILHO
Os contratos futuros de milho caminharam em terreno positivo na CBOT, após a divulgação de dados considerados amigáveis no relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Além disso, há suporte de outros mercados, como do dólar, que se enfraqueceu.Os lotes para entrega em março subiam 2,5 cents encerrando dia a US$ 3,58 50/bushel. O relatório do USDA reduziu as projeções para estoques finais no mundo e nos Estados Unidos. "Os números de hoje dão um pouco de suporte, mas não mudam o jogo", disse o analista Rich Feltes, da corretora MF Global. O governo norte-americano estima que os estoques finais da commodity em 2009/10 alcancem 43,662 milhões de tons, ligeiramente abaixo da estimativa média de analistas de 44,4 milhões de tons. Como muitos esperavam, o USDA reduziu a projeção das exportações de milho no período em 1,27 milhões de tons, apesar de um aumento de 2,54 milhões de tons na estimativa do volume dedicado à fabricação de etanol.

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