quarta-feira, 24 de março de 2010

CBOT - SOJA E MILHO

Os contratos futuros de soja terminaram a sessão desta terça-feira sem direção comum na Bolsa de Chicago, perto da estabilidade. Participantes do mercado ajustaram suas posições no fim do dia e neutralizaram ganhos registrados no início. O contrato maio caiu 0,50 cent ou 0,05% e fechou a US$ 9,68/bushel. Traders estão se posicionando antes do relatório de intenções de plantio e estoques do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a ser divulgado em 31 de março. Os vendedores surgiram depois que as compras se esgotaram no começo do pregão, de modo que o mercado andou de lado. Traders que estavam vendidos recompraram posições, na medida em que reduzem a exposição ao risco antes dos dados do governo, que terão indicadores de curto prazo.
Investidores afirmaram que há poucas notícias sobre fundamentos e que os outros mercados praticamente não deram suporte. No entanto, a falta de demanda para exportação da safra antiga dos Estados Unidos e a colheita recorde na América do Sul ainda pressionam o mercado. Entretanto, o contrato maio foi capaz de se manter acima das principais médias móveis. Houve operações de spread novamente, pois a expectativa de maior área plantada em 2010 nos Estados Unidos se contrapõe aos estoques apertados da safra anterior, o que pressiona os últimos vencimentos. Estima-se que fundos especulativos tenham vendido 2 mil lotes em soja e 1 mil em óleo, além de compraram 1 mil lotes em farelo de soja.
O mercado futuro de milho registrou perdas expressivas na Bolsa de Chicago, na sessão desta terça-feira. Os contratos com vencimento em maio, caíram 8,0 cents ou 2,16% e fecharam a US$ 3,6275/bushel. Segundo o analista Brian Hoops, presidente da corretora Midwest Market Solutions, o milho está em um momento difícil para encontrar suporte. A ampla oferta global e a demanda para exportação insuficiente continuam sendo influências negativas para os preços. Previsões do tempo para o Meio-Oeste dos Estados Unidos indicam clima mais quente e seco, o que é baixista para os preços. Isso sinalizou que os traders estão removendo algum prêmio de risco embutido nas cotações, na medida em que o clima seco desfaz a ameaça de atraso no plantio de milho, segundo Hoops. Taiwan comprou 60 mil toneladas dos Estados Unidos nesta terça-feira, disseram executivos de tradings. Eles disseram que o milho foi adquirido por US$ 234,59 a tonelada (base custo e frete), da STX Corp. O dólar mais firme e as incertezas sobre o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que terá estimativas para área plantada e estoques, são pressão psicológica que mantém os futuros em terreno negativo. Hoops acrescentou que vendas técnicas tiveram papel essencial para o declínio, de modo que as perdas se aceleraram quando os preços se aproximaram de mínimas anteriores. No entanto, o contrato maio conseguiu se manter acima do suporte técnico na mínima de março. Analistas técnicos disseram que um fechamento abaixo de US$ 3,59/bushel poderia afetar os indicadores de curto prazo e sugeriria queda de preços. Estima-se que fundos especulativos tenham vendido 7 mil lotes em milho.
A Bolsa de Grãos de Rosário elevou sua estimativa de produção de milho na safra 2009/10 da Argentina para 20,4 milhões de toneladas. Em sua previsão anterior, havia estimado em 19,7 milhões de toneladas.Segundo a bolsa, a produtividade nas províncias de Santa Fé, Córdoba e Buenos Aires é maior do que o esperado inicialmente, o que resultou em elevação das projeções. A Bolsa de Rosário manteve sua estimativa para produção de soja em 52,5 milhões de toneladas, mas observou que o prospecto provavelmente será revisto conforme a colheita evoluir.

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