quarta-feira, 24 de março de 2010

SOJA/MILHO: CHICAGO FECHA EM QUEDA INFLUENCIADO POR MOEDAS.

Os preços futuros da soja caíram hoje na Bolsa de Chicago. O contrato com vencimento em maio, mais movimentado, encerrou o pregão cotado a US$ 9,60 por bushel, em baixa de 8 cents ou 0,83%. O mercado de commodities como um todo foi afetado pela alta expressiva do dólar em relação a outras moedas fortes. O índice dólar atingiu hoje a maior pontuação do ano, puxado pelas preocupações com a crise na Europa. A alta do dólar exerce influência baixista sobre as cotações, uma vez que reduz o poder de compra dos agentes estrangeiros e compromete o apetite dos investidores po risco."A queda do real em relação ao dólar e a previsão de clima mais seco em algumas áreas de colheita também exerceram alguma pressão sobre os preços", comentou o presidente da Global Commodity Analytics. Contudo, como o contrato maio se manteve firme acima das principais linhas de suporte técnico, alguns traders cobriram posições vendidas nas mínimas. Os vendedores que se baseiam em indicadores técnicos foram atraídos pelo recuo visto na terça-feira, mas o mercado consegue manter o suporte mas principais médias móveis. Fundos especulativos realizaram uma venda líquida de 5 mil contratos de soja, mil de farelo e 2 mil de óleo.
MILHO
Depois de avançar a partir de áreas de suporte técnico, os preços futuros do milho chegaram ao fim do dia com ganhos, o contrato maio fechou em alta de 2,25 cents ou 0,62%, cotado a US$ 3,65/bushel. Participantes do mercado cobriram posições vendidas e puxaram as cotações. Os futuros recuaram no início da sessão, diante da alta do dólar e de pressões relacionadas a indicadores técnicos. Mas os traders baixistas não foram capazes de conduzir o mercado para nível inferior à mínima de fevereiro, de US$ 3,59/bushel. Traders disseram que a área se trata de importante patamar e que, provavelmente, uma queda mais forte estimularia vendas técnicas. Mas, em vez disso, os preços se estabilizaram e não voltaram a testar o suporte durante o resto do dia. O mercado terminou pouco abaixo das máximas. Traders entendem que, embora o fechamento positivo seja tecnicamente amigável, os baixistas ainda podem conduzir os futuros para a mínima de fevereiro outra vez. "O mercado ainda me parece baixista", disse um deles. A valorização do dólar limitou os ganhos observados ontem, assim como as previsões do tempo que indicam temperaturas mais altas nas regiões produtoras, durante a próxima semana. Os alagamentos no Meio-Oeste não foram tão ruins quanto se esperava e o clima mais quente pode permitir que os produtores avancem nos trabalhos de preparação para o plantio.
Estima-se que fundos tenham comprado cerca de 2 mil contratos hoje. Os participantes aguardam a divulgação do relatório de intenções de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a ser divulgado no dia 31 de março. Enquanto isso, é provável que se veja certa instabilidade nos preços. Segundo o analista Chad Henderson, da Prime Ag Consultants, "acho que estamos andando de lado e agora é contagem regressiva para receber números de estoques e área plantada, em uma semana".

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