quinta-feira, 10 de março de 2011

CBOT/SOJA INTERROMPE QUEDA E FECHA EM ALTA.

Os futuros da soja negociados em Chicago reverteram as perdas iniciais e fecharam hoje em alta, interrompendo uma série de três dias seguidos de queda, com sustentação de compras de usuários finais e da demanda por exportação. O contrato maio, mais negociado, subiu 6,50 centavos, ou 0,5%, e fechou cotado a US$ 13,55 50 por bushel.
Os futuros da soja estavam prontos para uma correção depois de recuarem 7,6% desde a máxima de dois anos e meio registrada no mês passado, de US$ 14,67 50, devido a preocupações com o aperto dos estoques.
Segundo John Kleist, analista da ebottrading.com, os futuros da soja conseguiram se descolar da tendência de queda do milho e do trigo hoje devido à percepção de que o mercado já precificou estimativas de produção mundial mais altas. "O mercado fez um bom trabalho ao antecipar uma retomada na produção sul americana. O mercado não podia continuar caindo, devido à necessidade de atrair área para o plantio nos EUA", disse ele. Hoje, em seu relatório mensal de oferta e demanda, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) elevou a estimativa da produção de soja no Brasil para 70 milhões de toneladas na safra 2010/11, contra 68,5 milhões de toneladas no mês passado.
Além disso, o USDA manteve a projeção do estoque final dos EUA na temporada 2010/11 em 3,81 milhões de toneladas.
Já o contrato maio do farelo avançou US$ 0,80, para fechar cotado a US$ 353,70 por tonelada. O mesmo vencimento do óleo caiu 19 pontos, para 56,93 centavos por libra-peso.

MILHO FECHA EM BAIXA PELA QUINTA SESSÃO CONSECUTIVA
O mercado futuro de milho encerrou com perdas pela quinta sessão consecutiva na Bolsa de Chicago. Os lotes mais negociados, para entrega em maio, cederam 18,25 cents ou 2,60% e fecharam a US$ 6,8275/bushel. O mercado esticou as perdas no fim do pregão, depois de sentir a pressão do trigo ao longo do dia e da expectativa de aumento da oferta global, segundo analistas. As perdas do trigo "definitivamente mantiveram o milho sob pressão", observou o analista Jerry Gidel, da corretora North America Risk Management Services. Ambos os grãos são usados na alimentação animal.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos -USDA- manteve sua estimativa para a oferta de milho no país, que deve ser a menor em 15 anos. De acordo com o Susquehanna International Group, maiores declínios na oferta "não são politicamente desejáveis, por causa da inflação dos alimentos".
Os futuros de milho já recuaram 8% desde que atingiram as máximas em 32 meses, na sexta-feira. Os milho havia avançado para níveis elevados por causa da forte demanda e de preocupações com o plantio, que pode não ser suficiente para suprir o consumo.

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