quarta-feira, 9 de março de 2011

CHICAGO/SOJA FECHA COM QUEDA ANTECIPANDO RELATÓRIO USDA.

As cotações da soja fecharam com queda expressiva na Chicago Board Of Trade antecipando uma provável elevação nas estimativas de produção do Brasil e da Argentina pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O governo norte-americano divulga seu relatório mensal de oferta e demanda amanhã, às 10h30 de Brasília. O contrato maio cedeu 33 cents (2,39%), para encerrar o dia valendo US$ 13,49 por bushel.
Analistas consultados pela Dow Jones acreditam que o USDA vai elevar a estimativa da produção de soja no Brasil em 2010/11, atualmente em 68,5 milhões de toneladas e, talvez, a da Argentina, em atuais 49,5 milhões de t. Ele também preveem que o governo norte-americano vai elevar os estoques de soja para 141 milhões de bushels (3,83 milhões de toneladas), um milhão de bushels, ou 0,7%, mais que os 140 milhões de bushels previstos em fevereiro. Na safra anterior, 2009/10, os estoques foram de 151 milhões de bushels. A elevação nos estoques deve vir acompanhada de números menores no esmagamento de soja nos EUA.

MILHO FECHA EM BAIXA APÓS MÁXIMA EM 32 ANOS.
Os contratos futuros de milho terminaram a quarta-feira com perdas na Bolsa de Chicago. Os lotes para entrega em maio, os mais líquidos, cederam 4,50 cents ou 0,64% e fecharam a US$ 7,01/bushel. O mercado recuou 5% desde que o primeiro vencimento alcançou máximas em 32 anos na sexta-feira, com alta puxada pela forte demanda e por preocupações com a possibilidade de que produtores não expandam o plantio.
As preocupações com a oferta ajudaram a limitar as perdas de hoje, segundo traders. A recente queda dos preços atraiu consumidores do grão para o mercado, num momento em que a expectativa já é de que a oferta seja a menor em 15 anos.
De acordo com Jason Britt, presidente da corretora Central States Commodities, a oferta de grãos continua apertada e os futuros avançarão na quinta-feira, "independentemente do que vier" nos dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
As perspectivas para as importações de milho da China neste ano permanecem incertas após um aumento de 18 vezes em 2010, disse no domingo o presidente da trading estatal de grãos da China. Preços globais do milho mais altos limitaram a demanda chinesa por importações de milho, afirmou Ning Gaoning, presidente do Cofco Group, no intervalo da Conferência de Política Consultiva do Povo da China, órgão consultivo que se reúne junto com o Congresso do Povo da China.
"As empresas não vão importar milho aos preços atuais", disse Ning. A China importou 1,57 milhão de toneladas de milho no ano passado, de acordo com dados da alfândega.

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