segunda-feira, 25 de abril de 2011

CBOT/GRÃOS FECHAM EM ALTA COM SUPORTE CLIMÁTICO

Os futuros da soja negociados na bolsa de Chicago fecharam na maioria em alta hoje, recuperando-se de uma fraqueza anterior, com suporte dos ganhos nos mercados de outros grãos. O contrato julho subiu 6,75 centavos, ou 0,49%, para fechar cotado a US$ 13,9650 por bushel.
A alta do milho e do trigo devido a problemas climáticos ajudaram a sustentar a soja, segundo analistas. As preocupações com o tempo foram o suficiente para compensar a fraqueza na demanda por exportação, uma vez que a competição das safras sul-americanas reduzem o interesse pela oferta norte-americana. "Estamos agora a pleno vapor com o mercado climático, após três dias de feriado prolongado. As chuvas atrasam o plantio de milho no meio-oeste enquanto regiões secas por todo o mundo provocam preocupações em relação à produção global de trigo", disse a corretora Benson Quinn Commodities.
Mas os contratos referentes à nova safra da soja não conseguiram se beneficiar dos avanços nos outros mercados de grãos, e o vencimento novembro terminou estável, cotado a US$ 13,8250. Karl Setzer, da MaxYield Cooperative, destacou que a soja pode herdar uma parte da área que seria destinada ao milho se os atrasos no plantio do cereal persistirem.
Entre os produtos derivados, a fraqueza no petróleo e a demanda mais fraca pelo óleo de soja permitem aos traders realizar lucros em operações de spreads em que ficam comprados em óleo e vendidos em farelo, segundo analistas.
O contrato julho do farelo subiu US$ 2, para fechar a US$ 365,90 por tonelada, enquanto que o mesmo vencimento do óleo cai 9 pontos, para 58,82 centavos por libra-peso.

MILHO SOBE 24 CTS COM ATRASO DO PLANTIO.
Os preços futuros do milho subiram na Bolsa de Chicago (CBOT), com expectativas de chuva que podem impedir o plantio nesta semana. Os contratos com vencimento em julho fecharam em alta de 24,0 cents ou 3,22%, cotados a US$ 7,6850/bushel.
Traders temem que a colheita do próximo outono do Hemisfério Norte seja prejudicada se a safra for plantada muito tarde, porque isso pode reduzir a produtividade. Os produtores também podem acabar desistindo de plantar em parte dos campos, se a chuva impedi-los por muito tempo.
Os primeiros vencimento avançaram mais do que os últimos, que representam a nova safra, porque "se você está preocupado com a produtividade da nova safra, tem de começar limitando a antiga", disse o analista Jerry Gidel, da corretora North America Risk Management Services.
Traders estão no limite com os atrasos, porque o país precisa cultivar uma ampla safra de milho para reabastecer os estoques, estimados no menor nível em 15 anos.
O relatório semanal de acompanhamento de safra do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmou a sensação de que o plantio está muito atrasado. Cerca de 9% das lavouras foram cultivadas, ante 46% há um ano. Traders esperavam de 12% a 15%. As chuvas atrasam o plantio de milho no Meio-Oeste, enquanto regiões secas por todo o mundo provocam preocupações em relação à produção global de trigo", disse a corretora Benson Quinn Commodities.

TRIGO FECHA EM ALTA APÓS REGISTRAR MÁXIMAS EM DOIS MESES
Os preços futuros do trigo avançaram com força nesta segunda-feira no mercado americano, impulsionados pelo clima que pode afetar a produção global. A seca persiste antes da colheita no sul das Grandes Planícies dos Estados Unidos e na Europa, enquanto o excesso de chuvas e baixas temperaturas atrasa o plantio no norte das Grandes Planícies e no Canadá.
Na Bolsa de Chicago os contratos com vencimento em julho subiram 26,50 cents ou 3,17% e fecharam a US$ 8,6125/bushel - máxima em nove semanas. Na Bolsa de Kansas City o mesmo vencimento avançou 28,0 cents ou 2,97% e terminou a US$ 9,71/bushel - pico em dez semanas.
Os três lugares que enfrentam clima adverso são importantes exportadores de trigo e as fracas colheitas devem apertar os estoques globais.
Traders estão preocupados com a expansão dos danos nas lavouras de trigo, enquanto previsões do tempo dão poucos motivos para esperança sobre chuvas benéficas em áreas mais secas da Europa e no sul das Planícies norte-americanas. Eles estão avaliando as condições das lavouras no Hemisfério Norte depois do clima desfavorável que atingiu os campos no ano passado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivo do blog

Quem sou ?

Minha foto
SÃO PAULO, CAPITAL, Brazil
CORRETOR DE COMMODITIES.

whos.amung.us

contador de visitas