terça-feira, 26 de abril de 2011

CBOT/SOJA FECHA EM QUEDA, PREOCUPAÇÃO COM CHINA E ÁREA MAIOR NOS EUA.

Os futuros da soja negociados na bolsa de Chicago fecharam em queda hoje, pressionados pelas preocupações com a demanda chinesa e pelo potencial de um aumento na área da oleaginosa plantada nos Estados Unidos devido aos atrasos no cultivo do milho. O contrato julho caiu 7,25 centavos, ou 0,52%, para fechar a US$ 13,8925 por bushel.
O mercado está preocupado com o crescimento da China, e rumores de que o país pode tomar novas ações para aliviar a inflação pressionam a oleaginosa, uma vez que isso poderia ameaçar a demanda pelo produto norte-americano, diz Dave Marshal, analista independente.
A China, maior importador mundial de soja, reduziu suas aquisições devido aos estoques altos nos portos e uma oferta confortável nas indústrias de esmagamento. A colheita da safra sul-americana contribui para pressionar o mercado.
Os produtos derivados também terminaram em queda, em linha com a soja. O farelo recebeu pressão adicional da desaceleração da demanda, enquanto o óleo sentiu a fraqueza nos mercados mundiais de óleos vegetais, segundo analistas. O contrato julho do farelo recuou US$ 1,50, para fechar a US$ 364,40 por tonelada. O mesmo vencimento do óleo perdeu 20 pontos, para 58,62 centavos por libra-peso.

MILHO FECHA SEM DIREÇÃO COMUM.
Os primeiros contratos futuros do milho terminaram o pregão de hoje com valorização na Bolsa de Chicago. O contrato com vencimento em julho, o mais líquido, fechou em alta de 4,25 cents ou 0,55%, cotado a US$ 7,7275/bushel. Os últimos vencimentos recuaram, com realização de lucros depois da alta recente puxada por preocupações relacionadas ao atraso no plantio.
As condições climáticas continuam desfavoráveis para o plantio de milho no Meio-Oeste dos Estados Unidos, onde o tempo deve permanecer frio e úmido. O Departamento de Agricultura(USDA) confirmou ontem que o ritmo do cultivo está abaixo do esperado. "Mesmo que essa notícia tenha sido um tanto altista durante a noite, não dá para subirmos todos os dias", disse o analista Jack Scoville, da corretora Price Futures Group.
Traders de grãos estão prestando atenção especial no clima neste ano, porque os produtores precisam produzir uma ampla safra de milho para reabastecer os estoques, que devem ser os menores em 15 anos antes que a próxima colheita comece, no outono do Hemisfério Norte.

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