sexta-feira, 14 de maio de 2010
GRÃOS/CHICAGO OPERA EM BAIXA.
Pressionados por perdas em mercados vizinhos, os contratos do complexo soja na bolsa de Chicago seguem fortemente posicionados em território negativo, que recuam para as mínimas do dia. A influência de mercados vizinhos em baixa e o clima favorável ao desenvolvimento do plantio e das lavouras pesam sobre o mercado hoje, dizem os analistas. O dólar forte, associado aos temores sobre a situação econômica global, pressionam a maior parte dos mercados financeiros e de commodities. Os futuros do óleo de soja acompanharam as perdas do petróleo e operam em baixa.
MILHO
Os preços futuros do milho atingiram hoje o nível mais baixo em uma semana na CBOT, sem notícias positivas ou apoio de outros mercados. Os lotes para entrega em julho, os mais negociados, operavam em queda de 8,0 cents ou 2,14%, a US$ 3,65/bushel.
A força do dólar e o declínio dos preços do petróleo, assim como os das ações, são combinação baixista no momento para o complexo de grãos. Incertezas sobre a economia estão aumentando a preocupação sobre a demanda. Além disso, previsões do tempo indicam clima benéfico para o desenvolvimento da safra no Meio-Oeste americano, na semana que vem. Sem notícias de compras na China, traders embolsam lucros, segundo traders.
MILHO: PRIMEIRO LEILÃO DE PEP DIA 25 DE MAIO.
O primeiro leilão em apoio à comercialização de milho será realizado no dia 25 de maio, informou o Ministério da Agricultura. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizará leilão de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP). Em nota, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, informa que estão programados 12 leilões em que serão ofertados um milhão de toneladas em cada um. Os leilões foram autorizados na quarta-feira (12) pela Portaria Interministerial nº 318.
OURO SOBE COM TEMOR DE INFLAÇÃO E EURO ATINGE MÍNIMA DE 17 MESES.
O ouro atingiu novo recorde no mercado à vista e futuro, com investidores em busca de hedge contra a queda do euro e contra o risco de inflação trazido pelos planos de austeridade na Europa. O vencimento com entrega julho operava em US$ 1.246,70 a onça-troy, alta de 1,40%, após atingir US$ 1.249,65 na máxima intraday recorde esta manhã. "O ouro comporta-se mais como uma moeda em períodos de incerteza econômica e mais como commodity em períodos de estabilidade", disse o analista Cailey Barker, da Numis Securities. "Agora, está atuando como uma moeda alternativa". Ele prevê que o ouro opere acima de US$ 1.300,00 a onça-troy no atual rali, mas pondera que o período de junho a agosto é tradicionalmente fraco para o ouro, portanto, o metal deve seguir na margem entre US$ 1.100,00 a onça-troy a US$ 1.300,00 a onça-troy nos próximos meses.
O euro atingiu a mínima dos últimos 17 meses, a US$ 1,2432, com a redução do entusiasmo que havia sido gerado pelo pacote de resgate europeu anunciado no início desta semana e pela decisão do Banco Central Europeu (BCE) de comprar bônus de governos. O custo do seguro contra default da dívida soberana de países da Europa Ocidental, enquanto isso, aumentou."O financiamento emergencial diminui o risco de default para a Grécia e a periferia da zona do euro, mas uma consolidação fiscal sustentada será exigida (...) e o crescimento do PIB provavelmente vai sofrer", comentou o Standard Chartered. "O BCE deixou claro que as compras de bônus pretendem lidar com mercados disfuncionais, e não afrouxar a política monetária por meio de afrouxamento quantitativo", acrescentou.
Depois de cair para a menor cotação em 17 meses, às 8h35 (de Brasília) o euro recuava para US$ 1,2477, de US$ 1,2531 no fim da tarde de ontem. O dólar também apresentava baixa, a 92,54 ienes, de 92,68 ienes ontem, enquanto a libra declinava para US$ 1,4558, de US$ 1,4614. "Nós prevemos que o euro vai continuar se enfraquecendo no curto prazo, refletindo a piora dos fundamentos na área do euro. Com a relação entre euro e dólar ainda acima do valor justo estimado, de cerca de US$ 1,15 ou US$ 1,17, mais quedas poderão ser esperadas no curto prazo", afirmou o Standard Chartered.
No mercado de swaps de default de crédito (CDS), o spread dos bônus de cinco anos da Grécia subia 45 pontos-base, para 580 pontos-base; o de Portugal avançava 32 pontos-base, para 235 pontos-base; e o da Espanha aumentava 20 pontos-base, para 175 pontos-base, de acordo com a Markit.
Enquanto isso, o spread dos CDS da Irlanda subia 28 pontos-base, para 195 pontos-base; o da Itália crescia 12 pontos-base, para 140 pontos-base; e o do Reino Unido ganhava 2 pontos-base, para 79 pontos-base.
SOJA/CHINA FECHA EM BAIXA; FUNDOS ESTÃO CAUTELOSOS.
Os contratos futuros da soja encerraram a sessão desta sexta-feira em baixa na bolsa chinesa Dalian Commodity Exchange. Os fundos estão cautelosos em meio aos rumores de que o banco central chinês poderá subir as taxas de juros durante o fim de semana. O contrato referência, base janeiro, recuou 19 yuans, ou 0,5%, para 3.933 yuans/tonelada. A abertura teve leve alta, mas logo reverteu o movimento. A fraqueza dos preços e a ausência de negócios no mercado disponível também desestimularam as compras de traders, segundo analistas.
O ritmo dos negócios está lento porque o foco dos produtores no noroeste do país, principal região produtora do país, está no plantio da oleaginosa. Eles também relutam em comercializar a commodity porque estão com um estoque limitado em mãos. O atraso do cultivo e a incerteza climática ainda dão sustentação ao mercado, disseram os analistas.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
MILHO-CHINA COMPROU 6 CARGAS DOS EUA NA SEMANA.
A estatal chinesa Cofco Ltda atendeu demanda do governo e comprou seis cargas de milho dos Estados Unidos no início desta semana, na tentativa de frear o aumento dos preços internos, segundo uma fonte familiar com o assunto. Esta é a primeira vez em mais de uma década que Pequim dá permissão para que as companhias estatais comprem tamanho volume de milho dos Estados Unidos. Tal medida mostra o receio do governo quanto ao aumento dos preços domésticos do cereal depois da quebra da safra no ano passado, por conta das condições desfavoráveis para o cultivo no ano passado, segundo participantes da indústria. "O governo deve importar mais milho se o preço interno não ficar sob controle", disse um analista de uma trading global. Estima-se que cada carga contenha 60 mil toneladas de milho, com preço inferior a US$ 240/tonelada, que devem chegar aos portos chineses entre julho e setembro, disse a fonte.
No mês passado, a trading Louis Dreyfus comprou duas cargas de milho para atender demanda das indústrias de rações chinesas. Traders afirmam que a China já comprou 15 cargas dos Estados Unidos desde abril a preços que variam de US$ 230 a US$ 240/tonelada.
A China, maior consumidor mundial de milho, tem regras severas para o procedimento com importações de milho geneticamente modificado de grandes fornecedores, como os Estados Unidos, o que efetivamente limita a entrada do produto no país.
A iniciativa de realizar importações direcionadas também representam um alerta do governo para as empresas que estão estocando o milho à espera de preços mais altos, uma vez que o lucro oriundo das importações norte-americanas é muito pequeno por conta dos altos valores do cereal no mercado chinês, segundo participantes da indústria.
Agora a Cofco está buscando compradores internos para o milho importado dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, o governo começou a vender seus estoques de reserva nas grandes áreas produtoras a noroeste do país, para atender a crescente demanda da indústria de ração. As autoridades chinesas conseguiram vender todas as 2,89 milhões de toneladas oferecidas até o momento.
Em outra tentativa de evitar que os traders estoquem o milho para especular preços, o governo está limitando as compras às indústrias locais, que tem o prazo de um mês para processar o cereal, segundo um analista da Chicorn Network.
MILHO: JAPÃO DEVE IMPORTAR 2,7 MILHÕES DE TONELADAS.
Importadores japoneses devem comprar cerca de 2,7 milhões de toneladas de milho para entrega entre julho e setembro, na tentativa de atender à demanda das indústrias de alimentos e ração e outros setores, segundo executivos de uma trading global com filial em Tóquio.
Maior importador global de milho, as compras realizadas pelo Japão até o momento foram suficientes para cobrir apenas um terço da demanda estimada para o próximo trimestre, de acordo com uma das fontes. O Japão deve importar o volume total de 4,1 milhões de toneladas de milho no trimestre que vai de julho a setembro, dos quais 3 milhões de toneladas são destinados à produção de ração.
Os Estados Unidos devem ser o grande fornecedor. O preço de compra deve ficar em torno de US$ 240/t CIF (frete e encargos a custo do vendedor) para julho e de US$ 244 a US$ 245/t para agosto e setembro, para o produto escoado a partir dos portos do golfo norte-americano.
Para estes traders, dificilmente o Japão comprará milho da América do Sul no curto prazo por causa do preços elevados e do alto custo com frete. Um cenário diferente do previsto no início do ano, quando a expectativa era de que o Japão buscasse o cereal produzido na América do Sul por conta das grandes safras na região e pelo receio quanto à qualidade do milho norte-americano. Apesar da forte expansão na produção de milho do Brasil e Argentina, os preços da commodity não recuaram como era esperado, segundo um trader de Cingapura. Ainda é US$ 20/tonelada mais caro importar da América do Sul.
Na base FOB (quando o comprador assume os custos de frete e demais encargos), os importadores buscam cereal norte-americano a US$ 166/t, enquanto na Argentina o preço é de US$ 174/tonelada. O frete também custa cerca de US$ 11/tonelada mais caro para o produto comprado na América do Sul do que nos embarques na região do Golfo nos Estados Unidos.
terça-feira, 11 de maio de 2010
SOJA/MILHO : CHICAGO SOBE PUXADA POR FUNDOS.
OS preços internacionais da soja subiram nesta terça-feira, puxados por compras de fundos especulativos no fim da sessão da CBOT. Eles foram estimulados por incertezas sobre a duração da temporada de desenvolvimento da safra. Os contratos com vencimento em julho, os mais líquidos, fecharam em alta de 5,0 cents ou 0,52%, cotados a US$ 9,66/bushel.
O mercado está tentando manter algum prêmio de risco embutido nas cotações. Isso ocorre porque alguns traders se preocupam com a possibilidade de que as chuvas na região central dos Estados Unidos possa atrasar o plantio, enquanto a demanda segue firme e sustenta o mercado.
No início do pregão, os futuros recuaram diante da estimativa maior do que se esperava para estoques finais, divulgada hoje pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A força do dólar também pesava sobre as commodities. Segundo o analista Tim Hannagan, da corretora PFG Best, "a expectativa de maior oferta no próximo ano comercial pareceu baixista no papel, mas, como os dados revelaram maior utilização da antiga safra para processamento e exportação, a pressão foi limitada". O relatório indica demanda firme e contínua, cuja projeção foi elevada pela quinta vez consecutiva no relatório mensal do USDA.
Enquanto isso, previsões do tempo para áreas centrais dos Estados Unidos indicam plantio lento no Meio-Oeste e a possibilidade de haver replantio na região do Delta. Entretanto, Hannagan recordou que de modo geral o ritmo de plantio é acima da média no país, conforme o relatório de acompanhamento de safra do USDA, divulgado ontem. Neste momento, não há nada que ameace o plantio da safra 2010/11 em tempo hábil, de acordo com o analista.
Outro fator que limitou os ganhos foi a produção recorde da América do Sul, que serve de âncora para os preços pela competitividade no mercado de exportação. Estima-se que fundos especulativos tenham vendido cerca de 3 mil lotes de soja.
MILHO
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou estimativa de estoques finais de milho menores do que se esperava e estimulou a valorização dos contratos futuros na CBOT, nesta terça-feira. Os lotes de maior liquidez, para entrega em julho, fecharam em alta de 6,50 cents ou 1,75%, cotados a US$ 3,77/bushel. No entanto, alguns analistas ainda acreditam que os indicadores são baixistas.
O relatório mensal de oferta e demanda do USDA, mencionou que tanto os estoques finais do ano comercial 2009/10 quanto os do ciclo 2010/11 serão menores do que os analistas previam. Os estoques finais são a quantidade de grãos que restam no fim do ano, depois que fatores de oferta e consumo são incorporados.
Os traders observaram, em especial, as projeções que indicaram maior exportação de milho e maior demanda por etanol (cuja principal matéria-prima nos Estados Unidos é o milho). Eles disseram que os dados deram um tom de suporte ao mercado, que vem sendo pressionado pela rápida evolução do plantio. "Temos uma balança de oferta e demanda que começa a justificar estes níveis de preço até que se tenha a safra", disse um trader. Mas outros completaram que os fundamentos estão longe de serem altistas. O Rabobank e o JPMorgan afirmaram, em notas, que o relatório pode sustentar o mercado no curto prazo, mas a oferta de longo prazo ainda parece se ampla.
O analista John Kleist, da Allendale, resumiu dizendo que "o relatório do USDA só foi altista porque não foi baixista". Ele acrescentou que o milho manteve suporte nas principais médias móveis. O clima ruim no Meio-Oeste americano neste início de semana pode dar algum suporte psicológico, segundo Kleist.
Mas ele notou que o último relatório semanal da Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC) mostrou que os participantes comerciais do mercado estão acumulando posições vendidas, enquanto os fundos especulativos adicionam posições compradas - um sinal de que o mercado poderia estar prestes a recuar. Estima-se que fundos de commodities tenham comprado cerca de 10 mil lotes hoje.
GRÃOS/EUA: USDA PREVÊ ESTOQUE MENOR PARA MILHO E MAIOR PARA SOJA.
Já os estoques finais da oleaginosa devem alcançar em 9,933 milhões de toneladas em 2010/11, quase duas vezes acima dos 5,17 milhões de toneladas previstos no ano-safra atual.
O USDA previu que a demanda total por milho dos Estados Unidos deve crescer 1,87% em relação à temporada atual, para 337,82 milhões de toneladas. Caso o cenário se confirme, os estoques de passagem norte-americanos deverão somar 46,17 milhões de toneladas, um aumento de 4,6% sobre o volume previsto para o fim da temporada atual.
O órgão também revisou para baixo o número para a produção da safra 2009/10, além de elevar a projeção para as exportações. Com isso, os estoques finais de passagem foram reduzidos, 48,23 milhões de toneladas em abril, para 44,14 milhões de toneladas, neste mês.
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