quinta-feira, 13 de maio de 2010

MILHO: JAPÃO DEVE IMPORTAR 2,7 MILHÕES DE TONELADAS.

Importadores japoneses devem comprar cerca de 2,7 milhões de toneladas de milho para entrega entre julho e setembro, na tentativa de atender à demanda das indústrias de alimentos e ração e outros setores, segundo executivos de uma trading global com filial em Tóquio.
Maior importador global de milho, as compras realizadas pelo Japão até o momento foram suficientes para cobrir apenas um terço da demanda estimada para o próximo trimestre, de acordo com uma das fontes. O Japão deve importar o volume total de 4,1 milhões de toneladas de milho no trimestre que vai de julho a setembro, dos quais 3 milhões de toneladas são destinados à produção de ração.
Os Estados Unidos devem ser o grande fornecedor. O preço de compra deve ficar em torno de US$ 240/t CIF (frete e encargos a custo do vendedor) para julho e de US$ 244 a US$ 245/t para agosto e setembro, para o produto escoado a partir dos portos do golfo norte-americano.
Para estes traders, dificilmente o Japão comprará milho da América do Sul no curto prazo por causa do preços elevados e do alto custo com frete. Um cenário diferente do previsto no início do ano, quando a expectativa era de que o Japão buscasse o cereal produzido na América do Sul por conta das grandes safras na região e pelo receio quanto à qualidade do milho norte-americano. Apesar da forte expansão na produção de milho do Brasil e Argentina, os preços da commodity não recuaram como era esperado, segundo um trader de Cingapura. Ainda é US$ 20/tonelada mais caro importar da América do Sul.
Na base FOB (quando o comprador assume os custos de frete e demais encargos), os importadores buscam cereal norte-americano a US$ 166/t, enquanto na Argentina o preço é de US$ 174/tonelada. O frete também custa cerca de US$ 11/tonelada mais caro para o produto comprado na América do Sul do que nos embarques na região do Golfo nos Estados Unidos.

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