As cotações da soja fecharam com queda expressiva na bolsa chinesa Dalian Commodity Exchange, pressionadas pelos dados de inflação maiores que o esperado no país. Rumores de que o governo pode elevar as taxas de juros derrubaram as cotações das commodities durante a madrugada. O contrato setembro recuou 138 yuans (3%), para 4.637 yuans por tonelada (6,62 yuans = US$ 1)
As cotações do óleo de soja e de palma atingiram os limites diários de baixa no intraday. "Todo mundo está preocupado. Os ajustes macroeconômicos podem vir mais rápido que o esperado", disse o analista Gao Yanrong, da Dalu Futures.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
SOJA/CHINA FECHA COM QUEDA 3%
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
CHICAGO: SOJA REAGE E MILHO APROFUNDA QUEDA.
As cotações da soja intensificaram a alta na Chicago Board Of Trade após a divulgação das novas estimativas da Informa Economics para o plantio de grãos 2011/12. Na outra ponta, os preços do milho aprofundaram a queda.
O contrato novembro 2011, que representa o primeiro vencimento da safra 2011/12 subia 15 cents (1,97%) para US$ 12,47 por bushel, enquanto janeiro 2011, que representa o ciclo atual avançou 16 cents para US$ 13,35/bushel.
Já o contrato de milho dezembro 2010, recuou 5,0 cents para US$ 5,62/bushel. As estimativas da Informa são muito preliminares e analistas acreditam que a empresa exagerou o impacto das atuais oscilações dos mercados de grãos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) vai divulgar as primeiras estimativas da safra 2011/12 apenas em março do próximo ano.
A Informa aumentou sua estimativa para o plantio de milho nos Estados Unidos na safra 2011/12. De acordo com traders que tiveram acesso aos dados, a empresa previu que 93,1 milhões de acres do grão serão cultivados, aumento de 2,7 milhões de acres ante o estimado em setembro. A área é 5,6% maior que os 88,2 milhões de acres semeados em 2010.
Para a soja, a Informa estimou plantio de 75,8 milhões de acres, 1,6 milhão de acres menos que o previsto em setembro e 2,4% menos que os 77,7 milhões de acres cultivados neste ano. A estimativa para o plantio de trigo também caiu, 994 mil acres para 56,1 milhões de acres, ante 53,6 milhões de acres em 2010.
CONAB ANUNCIA LEILÕES DE MILHO.
Conforme os Avisos de Venda de Milho Nº 310 e 311/10, a Conab irá comercializar 317.680.783 kg de milho em grãos, em leilão previsto para iniciar às 9 horas do dia 18 de novembro, por meio do Sistema Eletrônico de Comercialização da Conab em Brasília - DF.
O ministro Wagner Rossi assegurou, ainda, a venda direta de milho, para beneficiar produtores que utilizam o grão como insumo. “Temos que agir para colocar parte dos estoques públicos à disposição do mercado e garantir preço justo para todos os elos da cadeia produtiva”, concluiu. A partir da próxima semana devem ser colocadas em oferta 300 mil toneladas. Segundo a Conab, a venda em balcão já vem sendo feita há certa de um mês.
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)
SOJA/CHINA FECHA EM BAIXA MODESTA DIANTE DOS DADOS DE INFLAÇÃO
As cotações da soja caíram após cinco sessões consecutivas na Dalian Commodity Exchange, pressionadas nesta quinta-feira por dados de inflação mais altos do que o esperado e por movimentos do governo no sentido de restringir os mercados de crédito. O contrato mais negociado, com vencimento em setembro, recuou 3 yuans, para 4.775 yuans por tonelada (6,68 yuans = US$ 1).
A sessão de hoje abriu com ganhos modestos, mas investidores embolsaram lucros diante de uma série de dados econômicos que contiveram o entusiasmo dos compradores. O gerente do departamento agrícola da Capital Futures, Huang Xiao, disse que "o índice de preços ao consumidor (que subiu 4,4% em outubro ante um ano atrás) anunciado nesta manhã foi considerado alto demais, pressionando o sentimento do mercado".
Segundo Huang, "a ênfase do mercado agora está nas políticas macroeconômicas do governo, com a expectativa de um aperto maior". Até o início de outubro, os preços da soja eram controlados pelo peso do excesso de oferta, mas o mercado começou a ganhar suporte do ajuste na estimativa de safra do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em outubro e novembro, quando reduziu a previsão para a produção americana.
O forte rali nas últimas semanas nos futuros agrícolas relacionados, especialmente açúcar e algodão, alimentaram o tom positivo no complexo agrícola. Huang ponderou que a soja deve se consolidar com suporte nos 4.600 yuans/t, na medida em que a inflação se tornar um objetivo primário para os reguladores macroeconômicos da China.
CHINA ATRIBUI INFLAÇÃO À ALTA DAS COMMODITIES E DOS ALIMENTOS
A expressiva inflação na China em outubro foi causada parcialmente pelo impacto maior do que o esperado da elevação dos preços internacionais de produtos agrícolas e commodities sobre os preços dos alimentos, de acordo com o porta-voz da Agência Nacional de Estatísticas, Sheng Laiyun. O índice de preços ao consumidor subiu 4,4% em outubro, acelerando em relação aos 3,6% de setembro, alcançando o maior nível em dois anos. Em parte, foi conduzido por uma elevação de 10,1% nos preços dos alimentos.
Sheng declarou que o governo da China teria de ter atuado mais intensamente para alcançar a meta de preços ao consumidor em 2010, de cerca de 3%. Segundo ele, o país espera que as políticas de afrouxamento quantitativo em outros países provoquem um impacto na economia e na inflação da China, o que puxará ainda mais os preços de materiais brutos e produtos agrícolas no mundo.
SOJA FECHA EM BAIXA COM REALIZAÇÃO DE LUCRO
As cotações da soja fecharam com queda na Chicago Board Of Trade com uma correção modesta depois que os traders realizaram lucro sobre o ganho de 4%. O contrato janeiro cedeu 9,50 cents (0,7%), para US$ 13,1950 por bushel.
A combinação de dólar em alta, perdas em outros mercados de commodities e a avaliação de que a bolsa já incorporou a redução dos estoques finais dos EUA na safra 2010/11 atraiu vendedores para Chicago nesta quarta-feira, disse Mario Balletto, analista do Citigroup. As cotações dispararam ontem depois que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu a estimativa de produção e estoques da oleaginosa no país.
A notícia de que as importações da China ficaram abaixo do esperado em outubro e de que o banco central do país parece determinado a esfriar a expansão econômica aumentando mais uma vez os depósitos compulsórios dos bancos reforçaram o tom defensivo do dia.
A China importou 43,9 milhões de toneladas de soja no acumulado de janeiro a outubro deste ano, aumento de 25,8% em relação ao mesmo momento do ano passado, de acordo com a Administração Geral de Alfândega. Em outubro apenas houve queda de 24% nas importações ante setembro, para 3,73 milhões de toneladas. Mas se trata de um volume 48% maior do que no mesmo mês do ano passado. Hoje o país compra 70% da soja exportada pelos EUA. Qualquer declínio nesse comércio bilateral pode pressionar as cotações em Chicago, segundo analistas.
Jack Scoville, vice-presidente do Price Futures Group, ponderou que depois de subir 4% num dia e 27% em um mês não será um recuo menor de 1% que mudará a dinâmica do mercado. Para a AgResource, os fundamentos são muito fortes para permitir uma correção mais forte. Nos derivados, os futuros de farelo seguiram a queda no grão, mas os de óleo subiram, puxados pelo petróleo.
MILHO; PREÇOS RACIONARAM A DEMANDA
As cotações do milho fecharam com queda com realizações de lucro e sinais de que os preços elevados diminuíram a demanda. O contrato dezembro cedeu 9,50 cents (1,6%), para US$ 5,6675 por bushel. Em 2010, o contrato acumula alta de quase 30%. Os fundos venderam cerca de 14 mil contratos hoje.
Os traders foram compelidos a vender por causa da valorização do dólar, como ocorreu em outros mercados de matérias-primas, e apesar da preocupação com o aperto na oferta nos Estados Unidos. Eles observaram também que a demanda pareceu ter enfraquecido. "Começamos a ver racionamento de demanda, especialmente no setor exportador", disse Joel Karlin, analista da Western Milling.
No longo prazo, contudo, analistas consideram que as cotações têm potencial de alta por causa dos fundamentos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostrou que ao final da safra 2010/11, o país deverá ter o menor estoque de milho em 14 anos. Isso deve servir de munição para essas altas. Além disso, há a disputa por área com a soja na próxima temporada de plantio nos EUA.
TRIGO FECHA EM QUEDA ACOMPANHANDO OUTROS GRÃOS
As cotações do trigo fecharam com queda nas bolsas dos Estados Unidos, realizando lucros sobre os ganhos da terça-feira. Na Chicago Board Of Trade o contrato dezembro perdeu 11,75 cents (1,6%), para US$ 7,10 por bushel, menor preço em uma semana. A valorização do dólar e a queda de preços da soja e do milho pressionaram o mercado do cereal, segundo Mike Krueger, presidente da The Money Farm, graneleira de Dakota do Norte.
A previsão de chuvas para as principais áreas de inverno dos EUA reforçaram o tom baixista do dia, segundo um analista. Essas áreas, no Meio-Oeste e nas Planícies, vivem um período de estiagem e as lavouras estão com a qualidade prejudicada.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
CHINA AUMENTARÁ COMPULSÓRIO DE BANCOS
O governo chinês pediu que alguns grandes bancos deixem mais dinheiro depositado no banco central, intensificando seu esforço para conter o crescimento do crédito diante das preocupações com a alta da inflação e o indesejado fluxo de capital estrangeiro puxado pela política de super afrouxamento monetário do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA).
O Banco do Povo da China (PBOC, o banco central do país) aumentará o depósito compulsório de alguns bancos específicos, incluindo alguns dos maiores bancos estatais do país, em 0,5 ponto porcentual a partir da próxima segunda-feira, de acordo com duas fontes próximas ao assunto. A medida deve ser temporária, disseram as fontes, que não quiseram ser identificadas e não deram mais detalhes.
O aperto vem depois que o PBOC elevou suas taxas básicas de juros pela primeira vez em quase três anos no mês passado, no que alguns economistas dizem que pode ter sido o começo de um ciclo de aperto monetário na segunda maior economia do mundo, cujo crescimento continua em ritmo acelerado a despeito da fraca expansão no mundo desenvolvido.
O banco central fez um movimento semelhante no mês passado, quando a medida teria atingido seis bancos. A autoridade monetária também aumentou o compulsório três vezes neste ano. A elevação do compulsório reduz a liquidez do sistema financeiro e diminui as pressões inflacionárias, que devem se apresentar em alta quando for divulgado o índice de preços ao consumidor, nesta quinta-feira.
"Pode ter havido dados mostrando que os bancos ainda estão sendo generosos na concessão de crédito, com alguns recebendo agora um tapa no ombro e um pedido para se comportarem", disse o economista Song Seng Wun, do banco CIMB. Ele afirmou que o PBOC pode ter decidido não fazer um anúncio formal sobre a medida por questão de coerência, uma vez que oficialmente a instituição não mudou sua política monetária moderadamente frouxa. "O próximo movimento pode ser uma declaração formal de uma mudança em sua posição sobre a política monetária", disse Wun.
SOJA/CHINA, ALTA FORTE DIANTE DE MUDANÇAS NA OFERTA GLOBAL
Os preços futuros da soja subiram com força nesta quarta-feira na Dalian Commodity Exchange, sustentados pelos dados do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Além disso, informações altistas de importação da China puxaram as cotações. O contrato com vencimento em setembro avançou 107 yuans ou 2,3% e encerrou cotado a 4.778 yuans por tonelada (6,68 yuans = US$ 1), dando suporte ao restante do complexo de commodities.
As importações de soja pela China em outubro ficaram abaixo das previsões de autoridades e do setor privado. Analistas disseram que uma possível explicação para isso seria a substituição da soja importada pelo óleo de soja. As importações de soja, produto essencial para a indústria doméstica de processamento, têm sido importante indicador para os preços da oleaginosa na China.
No mês passado, as importações caíram 24% em relação a setembro, para 3,73 milhões de toneladas, de acordo com o departamento alfandegário da China. Esse volume é muito menor do que a projeção do Ministério do Comércio, que na semana passada estimou os embarques de outubro em 4,5 milhões de toneladas. Estimativas do setor privado previam exportações de 5,6 milhões de toneladas de soja.
Já os dados do USDA indicaram uma redução surpreendente na expectativa de produtividade da safra americana, impulsionando as cotações da soja nos Estados Unidos. Em janeiro, a demanda por soja costuma migrar para a América do Sul, em detrimento dos Estados Unidos. Mas se o relatório do USDA estiver certo, qualquer problema na produção da América do Sul forçará os importadores, especialmente a China, a retomar compras dos Estados Unidos. Isso limitaria a oferta para os processadores americanos.
Os futuros na Dalian limitaram os ganhos na parte da tarde, com preocupações de que o governo pode tomar novas medidas para restringir a liquidez. Autoridades comentam que Pequim está voltando a se concentrar no fluxo de dinheiro, que também está ocorrendo nos mercados de produtos agrícolas. Alguns analistas acreditam que o banco central chinês elevará a taxa de juros novamente na semana que vem.
IMPORTAÇÃO NO ACUMULADO DO ANO É 26% MAIOR QUE EM 2009
A China importou 43,9 milhões de toneladas de soja no acumulado de janeiro a outubro deste ano, o que representa aumento de 25,8% em relação ao mesmo momento do ano passado, de acordo com a Administração Geral de Alfândegas. No mês de outubro, houve queda de 24% nas importações ante setembro, para 3,73 milhões de toneladas. Mas se trata de um volume 48% maior do que no mesmo mês do ano passado.
As importações de óleos comestíveis em outubro caíram 22% na comparação com o mesmo mês de 2009, para 530 mil toneladas. Em relação a setembro, a queda foi de 21%. No acumulado de janeiro a outubro, as importações desse tipo caíram 19% ante o mesmo período do ano passado, totalizando 5,49 milhões de toneladas.
CBOT/SOJA FECHA COM ALTA DE 4%
As cotações da soja fecharam com alta forte na Chicago Board Of Trade após o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) surpreender e baixar a previsão da safra do país em 2010/11. O contrato janeiro subiu 54,25 cents (4,3%), para US$ 13,29 por bushel. Na máxima do dia, a cotação chegou a atingir o limite de alta - 70 cents. "Estoques de apenas 185 milhões de bushels nos EUA não deixam nenhum espaço para problemas na safra da América do Sul ou aumentos mais intensos nas importações da China", disse Rich Feltes, vice-presidente de pesquisa da R.J. O'Brien.
O USDA reduziu sua estimativa de produtividade e produção de soja do país na safra 2010/11 em seu relatório mensal de oferta e demanda divulgado hoje. Além disso, voltou a aumentar a estimativa de exportação. O resultado é que os estoques finais ficaram mais baixos.
A estimativa da produção 2010/11 caiu de 92,76 milhões de tons para 91,86 milhões de toneladas, graças à produtividade, que passou de 44,4 bushels por acre para 43,9 bushels por acre.
O corte na produtividade norte-americano aumentou o foco sobre a produção de Brasil e Argentina, segundo e terceiro maior produtor, respectivamente. A demanda geralmente se desvia dos EUA para esses países em janeiro. Apesar das apreensões, o USDA aumentou a estimativa da produção brasileira para 67,5 milhões de t (+500 mil t) e argentina para 52 milhões de t (+2 milhões de tons).
terça-feira, 9 de novembro de 2010
ALGODÃO/ALTA DE PREÇO INTERNACIONAL É "BOLHA", NÃO TEM FUNDAMENTO
Os produtores de algodão estão preocupados com a alta dos preços da pluma no mercado internacional. "São os mais altos da história, com um movimento altamente especulativo. Não sabemos mais onde está o fundamento", disse o presidente do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Haroldo Cunha. Para ele, não há dúvidas de que se trata de uma bolha.
Cunha salientou que o preço na bolsa de Nova York para o contrato que vence em julho de 2011 disparou 32% de 8 de outubro a 8 de novembro. "Está perto de US$ 1,50 por libra por peso", disse. O temor do presidente da Abrapa é o de que o preço da commodity despenque da mesma forma que disparou. "É uma trajetória perigosa, porque da mesma forma que sobe rápido pode cair rápido e deixar desprotegida a outra ponta", considerou.
O representante dos cotonicultores disse que a luz amarela já acendeu para os produtores. "Será que a indústria vai cumprir o contrato se o preço cair?", indagou. Ele salientou que isso já ocorreu no passado, principalmente no mercado interno. Primeiro, havia uma onda de os produtores apresentarem default e, em seguida, era a vez das indústrias.
Apesar dos temores que rondam a aceleração dos preços, Cunha ressaltou que este é o momento que o produtor tem para aproveitar os preços. Ele lembrou que uma parte da produção já foi vendida a valores bem inferiores ao da cotação atual do algodão. "Temos uma produção vendida no Brasil de 700 a 800 mil toneladas na faixa de US$ 0,75 por libra peso. Vamos, portanto, entregar o produto à metade do preço que está hoje", comparou.
Cunha disse não ter informações sobre contratos que estejam sendo celebrados neste momento de valorização dos preços. "Mas com certeza alguém vendeu no preço atual", disse. Além do produto vendido perto do preço histórico de US$ 0,70 por libra peso, houve uma onda de comercialização do produto (entre 200 mil e 300 mil toneladas) a US$ 1 por libra peso.
Para o presidente do IBA, a oferta ainda será apertada no próximo ano, com a tendência de regularização a partir de 2012.
ESTIMATIVA DA ÁREA PLANTADA EM 1,190 MILHÃO/HECTARES
Haroldo Cunha, informou que a área plantada está estimada em 1,190 milhão de hectares. Há aproximadamente 15 dias, durante reunião setorial da cadeia produtiva do algodão, a estimativa apresentada era de 1,172 milhão de hectares.
A projeção da Abrapa supera em 40% a área da safra anterior. Pelos cálculos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), deve haver um crescimento da área plantada de aproximadamente 20% em relação ao ciclo anterior. "Cada um tem seu levantamento, sua metodologia, mas o da Abrapa é feito quase de produtor em produtor. Acredito que os números da Abrapa são os mais corretos", disse Cunha.
SOJA DISPARA APÓS RELATÓRIO USDA.
As cotações da soja disparam na Chicago Board Of Trade após o surpreendente corte nas estimativas de rendimento das lavouras e da produção 2010/11 nos Estados Unidos, divulgado hoje pelo Departamento de Agricultura do país (USDA). Na máxima do dia, o contrato janeiro subiu a US$ 13,43 75/bushel, um ganho de mais de 5%. A desvalorização do dólar também ajuda a sustentar o mercado da oleaginosa.
A elevação das estimativas de exportação, mais a redução na oferta, baixaram a projeção dos estoques finais para apenas 5,035 milhões de tons. "Vemos risco de aumento na demanda da indústria doméstica de processamento e de um aumento ainda maior nas exportações se a safra da América do Sul decepcionar no início de 2011. O mercado tem tendência de alta até pelo menos o primeiro trimestre de 2011, e provavelmente para além desse período", disseram analistas do banco JPMorgan em nota.
MILHO REDUZ GANHOS, REALIZA LUCRO E FECHA EM BAIXA
As cotações do milho reduziram os ganhos após terem rompido os US$ 6/bushel na Chicago Board Of Trade e atingido os maiores níveis em 27 meses. Os participantes realizam lucros, mas os preços devem seguir sustentados pela redução na estimativa de safra dos Estados Unidos, anunciada hoje pelo USDA, disse Marty Foreman, analista da Doane Advisory Services.
O USDA elevou a projeção do consumo de milho pelo setor de etanol e deve aumentar a estimativa de exportação no relatório de dezembro, disseram traders. "A missão do mercado nos próximos meses é colocar um freio na demanda", disse Foreman. O contrato dezembro fechou em baixa de 9,0 cent a US$ 5,76 25/bushel e o março perdeu 9,0 cent, a US$ 5,90 25/bushel.
Arquivo do blog
-
▼
2019
(5)
- ► 06/16 - 06/23 (1)
- ► 03/24 - 03/31 (1)
- ► 02/17 - 02/24 (1)
- ► 01/27 - 02/03 (1)
-
►
2018
(8)
- ► 09/02 - 09/09 (1)
- ► 07/22 - 07/29 (1)
- ► 07/15 - 07/22 (1)
- ► 06/10 - 06/17 (1)
- ► 05/06 - 05/13 (1)
- ► 03/11 - 03/18 (1)
- ► 03/04 - 03/11 (1)
- ► 02/11 - 02/18 (1)
-
►
2016
(7)
- ► 08/28 - 09/04 (1)
- ► 08/21 - 08/28 (1)
- ► 07/03 - 07/10 (1)
- ► 02/14 - 02/21 (2)
- ► 02/07 - 02/14 (1)
- ► 01/31 - 02/07 (1)
-
►
2015
(9)
- ► 11/22 - 11/29 (1)
- ► 10/04 - 10/11 (1)
- ► 08/23 - 08/30 (1)
- ► 08/16 - 08/23 (1)
- ► 05/17 - 05/24 (1)
- ► 05/10 - 05/17 (1)
- ► 05/03 - 05/10 (1)
- ► 04/12 - 04/19 (1)
- ► 03/22 - 03/29 (1)
-
►
2014
(16)
- ► 11/23 - 11/30 (1)
- ► 10/26 - 11/02 (2)
- ► 10/19 - 10/26 (3)
- ► 10/12 - 10/19 (2)
- ► 10/05 - 10/12 (5)
- ► 03/16 - 03/23 (1)
- ► 01/19 - 01/26 (1)
- ► 01/05 - 01/12 (1)
-
►
2013
(15)
- ► 12/15 - 12/22 (1)
- ► 12/08 - 12/15 (1)
- ► 10/20 - 10/27 (1)
- ► 09/29 - 10/06 (1)
- ► 08/11 - 08/18 (1)
- ► 07/21 - 07/28 (1)
- ► 07/14 - 07/21 (1)
- ► 06/30 - 07/07 (1)
- ► 05/26 - 06/02 (1)
- ► 05/19 - 05/26 (1)
- ► 03/10 - 03/17 (1)
- ► 03/03 - 03/10 (1)
- ► 02/24 - 03/03 (1)
- ► 01/06 - 01/13 (2)
-
►
2012
(31)
- ► 12/16 - 12/23 (1)
- ► 10/07 - 10/14 (2)
- ► 09/23 - 09/30 (1)
- ► 09/16 - 09/23 (3)
- ► 09/02 - 09/09 (3)
- ► 08/26 - 09/02 (4)
- ► 08/19 - 08/26 (1)
- ► 08/12 - 08/19 (2)
- ► 07/29 - 08/05 (2)
- ► 07/01 - 07/08 (1)
- ► 06/24 - 07/01 (3)
- ► 05/20 - 05/27 (1)
- ► 05/06 - 05/13 (1)
- ► 04/29 - 05/06 (1)
- ► 02/05 - 02/12 (2)
- ► 01/15 - 01/22 (1)
- ► 01/08 - 01/15 (2)
-
►
2011
(537)
- ► 12/18 - 12/25 (1)
- ► 12/11 - 12/18 (1)
- ► 11/27 - 12/04 (1)
- ► 11/06 - 11/13 (1)
- ► 10/23 - 10/30 (1)
- ► 10/16 - 10/23 (1)
- ► 10/09 - 10/16 (2)
- ► 10/02 - 10/09 (1)
- ► 09/25 - 10/02 (3)
- ► 09/18 - 09/25 (3)
- ► 09/11 - 09/18 (3)
- ► 09/04 - 09/11 (4)
- ► 08/28 - 09/04 (4)
- ► 08/21 - 08/28 (5)
- ► 08/14 - 08/21 (4)
- ► 08/07 - 08/14 (3)
- ► 07/31 - 08/07 (5)
- ► 07/17 - 07/24 (4)
- ► 07/10 - 07/17 (6)
- ► 07/03 - 07/10 (12)
- ► 06/26 - 07/03 (19)
- ► 06/19 - 06/26 (9)
- ► 06/12 - 06/19 (15)
- ► 06/05 - 06/12 (14)
- ► 05/29 - 06/05 (14)
- ► 05/22 - 05/29 (17)
- ► 05/15 - 05/22 (10)
- ► 05/08 - 05/15 (11)
- ► 05/01 - 05/08 (16)
- ► 04/24 - 05/01 (10)
- ► 04/17 - 04/24 (13)
- ► 04/10 - 04/17 (14)
- ► 04/03 - 04/10 (14)
- ► 03/27 - 04/03 (16)
- ► 03/20 - 03/27 (12)
- ► 03/13 - 03/20 (30)
- ► 03/06 - 03/13 (16)
- ► 02/27 - 03/06 (14)
- ► 02/20 - 02/27 (28)
- ► 02/13 - 02/20 (25)
- ► 02/06 - 02/13 (22)
- ► 01/30 - 02/06 (25)
- ► 01/23 - 01/30 (26)
- ► 01/16 - 01/23 (22)
- ► 01/09 - 01/16 (32)
- ► 01/02 - 01/09 (28)
-
►
2010
(986)
- ► 12/19 - 12/26 (9)
- ► 12/12 - 12/19 (25)
- ► 12/05 - 12/12 (28)
- ► 11/28 - 12/05 (28)
- ► 11/21 - 11/28 (31)
- ► 11/14 - 11/21 (22)
- ► 11/07 - 11/14 (24)
- ► 10/31 - 11/07 (16)
- ► 10/24 - 10/31 (31)
- ► 10/17 - 10/24 (19)
- ► 10/10 - 10/17 (14)
- ► 10/03 - 10/10 (24)
- ► 09/26 - 10/03 (26)
- ► 09/19 - 09/26 (22)
- ► 09/12 - 09/19 (23)
- ► 09/05 - 09/12 (17)
- ► 08/29 - 09/05 (19)
- ► 08/22 - 08/29 (27)
- ► 08/15 - 08/22 (27)
- ► 08/08 - 08/15 (27)
- ► 08/01 - 08/08 (20)
- ► 07/25 - 08/01 (22)
- ► 07/18 - 07/25 (21)
- ► 07/11 - 07/18 (20)
- ► 07/04 - 07/11 (18)
- ► 06/27 - 07/04 (14)
- ► 06/20 - 06/27 (13)
- ► 06/13 - 06/20 (17)
- ► 06/06 - 06/13 (24)
- ► 05/30 - 06/06 (13)
- ► 05/23 - 05/30 (18)
- ► 05/16 - 05/23 (17)
- ► 05/09 - 05/16 (21)
- ► 05/02 - 05/09 (18)
- ► 04/25 - 05/02 (11)
- ► 04/18 - 04/25 (22)
- ► 04/11 - 04/18 (21)
- ► 04/04 - 04/11 (15)
- ► 03/28 - 04/04 (16)
- ► 03/21 - 03/28 (16)
- ► 03/14 - 03/21 (21)
- ► 03/07 - 03/14 (16)
- ► 02/28 - 03/07 (10)
- ► 02/21 - 02/28 (23)
- ► 02/14 - 02/21 (5)
- ► 02/07 - 02/14 (17)
- ► 01/31 - 02/07 (13)
- ► 01/24 - 01/31 (17)
- ► 01/17 - 01/24 (15)
- ► 01/10 - 01/17 (15)
- ► 01/03 - 01/10 (18)
-
►
2009
(354)
- ► 12/13 - 12/20 (13)
- ► 12/06 - 12/13 (18)
- ► 11/29 - 12/06 (16)
- ► 11/22 - 11/29 (20)
- ► 11/15 - 11/22 (21)
- ► 11/08 - 11/15 (24)
- ► 11/01 - 11/08 (17)
- ► 10/25 - 11/01 (30)
- ► 10/18 - 10/25 (25)
- ► 10/11 - 10/18 (26)
- ► 10/04 - 10/11 (38)
- ► 09/27 - 10/04 (25)
- ► 09/20 - 09/27 (21)
- ► 09/13 - 09/20 (37)
- ► 09/06 - 09/13 (20)
- ► 08/30 - 09/06 (3)