quinta-feira, 11 de novembro de 2010

SOJA/CHINA FECHA EM BAIXA MODESTA DIANTE DOS DADOS DE INFLAÇÃO

As cotações da soja caíram após cinco sessões consecutivas na Dalian Commodity Exchange, pressionadas nesta quinta-feira por dados de inflação mais altos do que o esperado e por movimentos do governo no sentido de restringir os mercados de crédito. O contrato mais negociado, com vencimento em setembro, recuou 3 yuans, para 4.775 yuans por tonelada (6,68 yuans = US$ 1).
A sessão de hoje abriu com ganhos modestos, mas investidores embolsaram lucros diante de uma série de dados econômicos que contiveram o entusiasmo dos compradores. O gerente do departamento agrícola da Capital Futures, Huang Xiao, disse que "o índice de preços ao consumidor (que subiu 4,4% em outubro ante um ano atrás) anunciado nesta manhã foi considerado alto demais, pressionando o sentimento do mercado".
Segundo Huang, "a ênfase do mercado agora está nas políticas macroeconômicas do governo, com a expectativa de um aperto maior". Até o início de outubro, os preços da soja eram controlados pelo peso do excesso de oferta, mas o mercado começou a ganhar suporte do ajuste na estimativa de safra do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em outubro e novembro, quando reduziu a previsão para a produção americana.
O forte rali nas últimas semanas nos futuros agrícolas relacionados, especialmente açúcar e algodão, alimentaram o tom positivo no complexo agrícola. Huang ponderou que a soja deve se consolidar com suporte nos 4.600 yuans/t, na medida em que a inflação se tornar um objetivo primário para os reguladores macroeconômicos da China.

CHINA ATRIBUI INFLAÇÃO À ALTA DAS COMMODITIES E DOS ALIMENTOS
A expressiva inflação na China em outubro foi causada parcialmente pelo impacto maior do que o esperado da elevação dos preços internacionais de produtos agrícolas e commodities sobre os preços dos alimentos, de acordo com o porta-voz da Agência Nacional de Estatísticas, Sheng Laiyun. O índice de preços ao consumidor subiu 4,4% em outubro, acelerando em relação aos 3,6% de setembro, alcançando o maior nível em dois anos. Em parte, foi conduzido por uma elevação de 10,1% nos preços dos alimentos.
Sheng declarou que o governo da China teria de ter atuado mais intensamente para alcançar a meta de preços ao consumidor em 2010, de cerca de 3%. Segundo ele, o país espera que as políticas de afrouxamento quantitativo em outros países provoquem um impacto na economia e na inflação da China, o que puxará ainda mais os preços de materiais brutos e produtos agrícolas no mundo.

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