sexta-feira, 21 de maio de 2010

USDA INFORMA VENDA DE SOJA E MILHO PARA CHINA EM 2010/11.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou nesta sexta-feira a venda de 120 mil toneladas de soja para China, com embarque no ano comercial 2010/11 e 118 mil toneladas de milho para China, com embarque no ano comercial 2009/10. Do volume total, 58 mil toneladas foram alteradas após serem inicialmente designadas para "destinos não revelados". O ano comercial do grão começou em 1º de setembro. Exportadores norte-americanos devem relatar ao USDA vendas de 100 mil toneladas ou mais feitas em um único dia para um mesmo destino.

SOJA/MT : COMERCIALIZAÇÃO ATINGE 77,7% DA SAFRA 2009/10.

A comercialização da soja da safra 2009/10 atingiu em maio 77,7% das 18,814 milhões de toneladas estimadas pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), vinculado à Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato). A comercialização avançou 7,8% em relação a abril, mas está 4,4%abaixo do volume registrado em maio do ano passado.
Pelas contas do Imea, ainda restam 4,195 milhões de toneladas de soja para serem comercializada em Mato Grosso. O volume comercializado em maio (1,467 milhão de toneladas) foi 13% superior ao observado em abril (1,298 milhão de toneladas).
Segundo o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Glauber Silveira, o ritmo da comercialização está dentro do padrão para esta época do ano e o ritmo maior registrado no ano passado se deve aos picos de preços registrados quando houve problema de estiagem na safra de soja argentina. Silveira afirmou que os agricultores que ainda têm soja disponível para fixar preços são aqueles que dispõem de armazenagem própria e, como já cobriram seus custos, agora aguardam o mercado climático na Bolsa de Chicago para aproveitar os melhores momentos de preços. Em relação à safra 2010/11, Silveira prevê que os negócios devem acelerar a partir do início de junho, pois as tradings ainda estão analisando os cadastros dos produtores para fechar as transações que envolvem trocas por insumos (agrotóxicos e fertilizantes).


EVOLUÇÃO DA COMERCIALIZAÇÃO DA SOJA EM MT
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                      ÁREA    PRODUÇÃO   2008/09     SAFRA 2009/10 
                 (hectare)   (tonelada)   MAI/09   ABR/10    MAI/10
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Noroeste        261.200      757.070   76,70%   57,90%    67,20%
Norte               44.000      131.614   86,60%   68,90%    73,70%
Nordeste        628.350    1.901.640   81,50%   67,00%    75,90%
Médio-norte 2.466.000    7.714.740   86,80%   73,40%    81,90%
Oeste              948.200    2.711.064   80,60%   76,90%    84,00%
Centro-sul      409.100    1.178.119   84,30%   66,60%    72,90%
Sudeste       1.460.600    4.420.446   75,00%   63,10%    70,50%
Mato Grosso 6.217.450   18.814.693   82,10%   69,90%    77,70%

quinta-feira, 20 de maio de 2010

AVERSÃO AO RISCO DERRUBA EURO; DÓLAR CAI ANTE IENE.

A preocupação com os problemas na Europa somada aos números piores sobre atividade econômica nos Estados Unidos, divulgados nesta manhã, provocaram uma nova onda de vendas de ações e saída dos investidores de moedas sensíveis ao crescimento global. Temores de que a crise europeia atrase a recuperação econômica puxou para baixo o bloco das chamadas moedas commodities, com o dólar australiano despencando mais de 3,5% contra o dólar norte-americano e o dólar canadense cedendo acima de 2,5%. O euro estabeleceu uma mínima em nove anos e meio contra o iene, cedendo para abaixo de 110 ienes, após rumores de intervenção para conter o rápido declínio da moeda comum europeia. As vendas foram impulsionadas também pela retração das bolsas norte-americanas, que chegou a superar os 3%. Contra o dólar, o euro resistiu um pouco mais e apenas testou o nível de US$ 1,23. O iene mostrou força também contra o dólar, que perdeu a sustentação de 90 ienes e chegou a 88,97 ienes na mínima intraday.
No meio do dia o euro caía para 110,97 ienes, depois de atingir mínima a 109,47 ienes; o dólar cedia para 89,81 ienes, acima da mínima de 88,97 ienes, mas abaixo de ontem em Nova York, a 91,54 ienes. O euro operava em baixa contra o dólar, a US$ 1,2358, acima da mínima de US$ 1,2295, mas abaixo do fim do dia ontem em Nova York a US$ 1,2391. O euro sustenta-se contra o dólar a partir de conclusões de que as autoridades, embora preocupadas com a queda da moeda, não intervirão a seu favor. Ao mesmo tempo, os investidores esperam para ver se outros países da zona do euro seguirão a Alemanha, que anunciou proibição de posições vendidas a descoberto de certos ativos.
O iene e o dólar têm sido veículos de proteção para os investidores em momentos de maior risco. Dessa forma, o dólar tem assegurado vantagem contra algumas moedas emergentes, como o real brasileiro, mas não contra todas. O rublo russo, por exemplo, caiu nesta quinta-feira.
A queda das commodities também contribui para as vendas de moedas commodities. Os investidores temem pela recuperação econômica global e que a demanda chinesa pelas commodities seja prejudicada por medidas do governo para conter o setor de construção. O dado sobre novos pedidos de auxílio-desemprego e de indicadores antecedentes dos EUA contrariaram as expectativas dos economistas. Os pedidos subiram, ao invés da queda esperada; e o índice de indicadores antecedentes caiu em abril pela primeira vez desde março de 2009.

CHICAGO-SOJA REVERTE PERDA E MILHO DA SINAIS DE DEMANDA PARA EXPORTAÇÃO.

O mercado futuro da soja encerrou em alta hoje na Bolsa de Chicago (CBOT). As cotações aproximaram-se das máximas do dia quase no final da sessão, seguindo a trajetória de mercados vizinhos e sustentadas pela boa demanda física no curto prazo. O vencimento julho, avançou 5,50 cents, ou 0,59%, e terminou a sessão a US$ 9,44/bushel. O novembro, contrato referente à safra nova, subiu 2,24 cents, ou 0,25%, para US$ 9,08/bushel.
A movimentação de mercados vizinhos havia pressionado as cotações da soja no começo do pregão, mas a modesta recuperação do petróleo e das bolsas de ações, combinada com a retração do dólar próximo do fechamento, deu bom suporte ao mercado futuro da oleaginosa.
O vencimento julho, que representa volumes estocados da safra 2009/10, foi sustentado pela firmeza dos preços no mercado físico. O nível apertado dos estoques de passagem, as poucas vendas de produtores e a demanda sólida, tanto interna como externa, fizeram os participantes apostarem na alta do mercado. Os processadores encontram dificuldades para encontrar oferta física e são obrigados a elevar os preços na tentativa de retirar o estoque das mãos de produtores, disse Joe Victor, analista da Allendale Inc.
Os vencimentos de curto prazo ficaram sustentados mesmo diante das forças baixistas de outros mercados ao longo do dia. Entretanto, os contratos da safra 2010/11, permaneceram em tom defensivo. O clima favorável às lavouras no meio-oeste puxa a rápida expansão do plantio e o bom desenvolvimento das plantas, pressionando os vencimentos mais longos. A trajetória só mudou no final da sessão, com a inversão de mercados. Fundos especulativos compraram mais de 2 mil lotes na soja. A atividade destes participantes é uma medida do fluxo de investimentos no mercado.

MILHO

Estimulado por notícias de demanda, os preços futuros do milho encerraram a quinta-feira em território positivo na bolsa ICE Futures US, em Nova York. Os contratos com vencimento em julho, os de maior liquidez, fecharam em alta de 2,75 cents ou 0,77%, cotados a US$ 3,62/bushel. Embora tenham recuado no início da sessão, os futuros se recuperaram quando o dólar saiu das máximas.
A estabilização do euro no fim da tarde limitou a valorização do dólar e, consequentemente, permitiu ao petróleo e às ações que se recuperassem das perdas iniciais. Os grãos acompanharam esse movimento, mas os contratos de milho encontraram suporte na demanda para exportação do cereal americano. Segundo o analista Brian Hoops, presidente da corretora Midwest Market Solutions, a sólida demanda para o milho dos Estados Unidos e os sinais de maior interesse da China são positivos para os preços.
O secretário do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Tom Vilsack, afirmou nesta quinta-feira que enxerga "grande potencial" na China como importador do milho americano, tomando por base suas compras recentes. De acordo com dados do USDA, a China comprou 354,1 mil toneladas de milho para entrega no ano comercial 2009/10 e 130 mil toneladas para 2010/11, que começa em 1º de setembro. Os chineses não são compradores tradicionais de milho, mas têm importado dos Estados Unidos para limitar os preços domésticos.
O USDA informou hoje que os Estados Unidos venderam um saldo de 1.354.100 toneladas de milho da safra 2009/10 na semana encerrada em 13 de maio, alta de 65% em relação ao volume da última semana e de 1% frente à média das quatro semanas anteriores.
Hoops acrescentou que os firmes preços no mercado à vista serviram como sinal de boa demanda, o que ajuda nas operações de spread altistas. Os contratos da nova safra, representada pelos últimos vencimentos, foram pressionados durante a maior parte do dia pela expectativa de clima bom no Meio-Oeste americano na semana que vem, ajudando na produtividade. Mas participantes do mercado cobriram posições vendidas e evitaram que a desvalorização fosse maior. Estima-se que fundos especulativos tenham comprado 5 mil lotes em milho hoje. Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos em Chicago.

RELATÓRIO SEMANAL DE EXPORTAÇÕES DE GRÃOS EUA.

Os Estados Unidos venderam um saldo de 478.500 toneladas de soja da safra 2009/10 na semana encerrada em 13 de maio, salto de 82% frente ao volume da semana passada e duas vezes acima da média das quatro últimas semanas. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira no relatório semanal de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Dentre os compradores, México (122.200 t), Taiwan (65.500 t), China (60 mil t), Japão (54.200 t) e Indonésia (47.400 t) ampliaram as aquisições.
Os embarques da oleaginosa no período atingiram 271.100 toneladas, volume 39% superior ao registrado na última semana, mas 9% abaixo da média das quatro semanas anteriores. Os principais destinos foram México (104.300 t), Indonésia (73.200 t), Japão (43.100 t), Israel (27 mil t) e Turquia (16.200 t). Para entrega em 2010/11, foram comercializadas 86 mil toneladas de soja para China (60 mil t) e outros países não revelados (25 mil t).

MILHO

Os Estados Unidos venderam 1.354.100 toneladas de milho da safra 2009/10 na semana encerrada em 13 de maio, alta de 65% em relação ao volume da última semana e de 1% frente à média das quatro semanas anteriores. Dentre os compradores, Japão (475.200 t), China (239 mil t), Egito (98 mil t), Costa Rica (68.100 t), Peru (61.600 t) e Colômbia (58.900 t) e outros países não revelados (162 mil t) ampliaram as aquisições. Houve decréscimos por parte do México (43.100 t).
Os embarques do grão somaram 978.900 toneladas no período, volume 5% inferior ao registrado na semana passada e 1% abaixo da média das quatro últimas semanas. Os principais destinos foram Japão (245.700 t), México (215.200 t), Coreia do Sul (165.400 t), Peru (83 mil t) e Egito (82.100 t). Para entrega em 2010/11, foram comercializadas 239 mil toneladas de milho para China (130 mil t), Japão (40 mil t), Nicarágua (11 mil t) e outros destinos não especificados (58 mil t).

quarta-feira, 19 de maio de 2010

CBOT – SOJA E MILHO MANTÉM PREÇOS DE LADO.

Os futuros da soja, negociados na bolsa de Chicago, encerraram a sessão em baixa nesta quarta-feira. O contrato mais negociado, base julho, terminou com baixa de 1 cent, ou 0,11%, para US$ 9,3850/bushel. O vencimento novembro, primeiro da safra nova, caiu para o menor valor de desde 5 de fevereiro: queda de 7,75 cents, ou 0,85%, para US$ 9,0575/bushel. O mercado segue pressionado pelo clima mais seco no meio-oeste norte-americano está favorecendo à rápida expansão do plantio e ao bom desenvolvimento das lavouras semeadas recentemente.
A nova demanda, em meio ao cenário de estoques ajustados, vem justamente no momento no período de baixa sazonalidade de demanda pelo produto dos Estados Unidos, quando as compras se concentram na oferta da soja sul-americana, colhida recentemente. Mesmo assim, a tendência de baixa ainda predomina nos futuros da soja. O clima é favorável, o dólar está firme e o declínio sazonal de demanda doméstica e externa são fatores que limitam o entusiasmo dos participantes altistas.
O clima será determinante para o mercado. A direção dos preços nos próximos 30 dias dependerá fortemente deste fator. A expectativa é que as cotações continuem em baixa se as condições continuarem favoráveis durante o período de desenvolvimento das lavouras. Os fundos especulativos venderam cerca de 1 mil lotes de soja hoje. A atividade destes participantes serve para mensurar o fluxo de investimentos neste mercado.
Amanhã o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulga o relatório de exportações semanais às 9h30. Os analistas consultados pela Dow Jones estimam que as vendas da semana encerrada em 13 de maio devem ficar entre 400 mil e 700 mil toneladas. As exportações de farelo foram estimadas entre 50 mil e 150 mil toneladas e as de óleo de soja de zero a 15 mil toneladas.
O farelo terminou em baixa, depois de sucumbir às operações de spread deste mercado com o óleo de soja. A retração da demanda ajudou a pressionar as cotações e levou a ajustes no mercado. Já o óleo de soja encerrou com sólidos ganhos. Depois de recuar para as mínimas de três meses, o mercado segue em consolidação.

MILHO

Os contratos de milho terminaram o dia perto da estabilidade. Os lotes com entrega em julho caíram 0,50 cent ou 0,14% e fecharam a US$ 3,5925/bushel. O viés de baixa foi atribuído ao ambiente favorável para o desenvolvimento da safra americana.
A combinação entre clima benéfico para a safra recém-plantada e a pressão de outros mercados - como o declínio dos preços do petróleo - atraiu vendedores ao mercado. Traders altistas se decepcionaram com a falta de habilidade do mercado de estimular os compradores, depois do anúncio de venda de milho americano para destinos desconhecidos. Rumores sobre compras da China ainda parecem dar algum suporte. Além disso, o dólar se desvalorizou frente a outras moedas e limitou as perdas. Outro rumor de que a China transferiu as importações de milho do Brasil para Estados Unidos atraiu compras deste contrato, segundo Jack Scoville, analista da Price Futures Group, de Chicago.
Apesar do leve recuo, vai ser difícil ver uma forte quebra nos preços, já que a China continua comprando milho dos Estados Unidos, o mercado está preso dentro de um intervalo de preços, sem notícias fortes o suficiente para derrubá-los ou impulsioná-los. O mercado parece procurar um preço internacional justo para o milho. Mas as incertezas sobre a duração da temporada de desenvolvimento da safra tornam difícil precificar a esperada safra recorde, segundo um analista. Previsões do tempo indicam clima mais seco e quente nas áreas de produção americanas, o que poderá favorecer o plantio de primavera e o desenvolvimento dos campos de milho e soja.

MILHO-CHINA COMPRA MAIS 120 MIL TONELADAS DOS EUA.

A estatal chinesa Cofco comprou mais dois carregamentos de milho norte-americano, utilizando sua cota de importação de 500 mil toneladas, informou nesta quarta-feira uma fonte familiarizada com o assunto. A última aquisição eleva para 10 o número de cargas importadas pela China neste ano.
Na China, o governo determina cotas para companhias que planejam importar o produto. As importações de milho representam apenas uma pequena parcela do comércio global, mas tal situação pode mudar se o tamanho da próxima safra for inferior, o que reduziria os estoques e aumentaria a demanda por ofertas estrangeiras. A produção chinesa caiu para 155 milhões de toneladas em 2009/10, ante 166 milhões de toneladas um ano antes, devido à seca.
Nas últimas semanas, a Cofco comprou seis carregamentos de milho norte-americano, elevando para 360 mil toneladas o volume a ser embarcado entre julho e setembro. O país está importando dos Estados Unidos pela primeira vez em muitos anos e o governo está leiloando as reservas domésticas para aliviar os preços internos.
Os dois novos carregamentos - com 60 mil toneladas cada, mais ou menos 10% - foram adquiridos por US$ 230 a US$ 235 a tonelada, ligeiramente abaixo do preço fixado para as outras seis cargas.O produto deve chegar nos portos chineses entre agosto e setembro, disse a fonte, acrescentando que a Cofco agora está em busca de compradores.

terça-feira, 18 de maio de 2010

CBOT - FECHAMENTO OFICIAL

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MILHO: CHICAGO CORRIGE PERDAS RECENTES E FECHA EM ALTA.

Com expectativas otimistas sobre a demanda, os preços futuros do milho encerraram a terça-feira com ganhos na CBOT. Os contratos com vencimento em julho, avançaram 3,75 cents ou 1,05% e fecharam a US$ 3,5975/bushel. Indicadores técnicos também deram suporte ao mercado.
Segundo traders, o milho estava prestes a ver uma correção, depois de ceder para novas mínimas em três semanas. Mas acredita-se que a alta será limitada, pois a nova safra dos Estados Unidos teve um bom início. Estima-se que fundos tenham comprado cerca de 6 mil contratos hoje. Os futuros de milho mantiveram os ganhos ao longo da sessão, mesmo com perdas nos mercados vizinhos de trigo e soja. Analistas notaram operações de spread entre os mercados. De acordo com o analista Shawn McCambridge, da corretora Prudential Bache, o milho encontra suporte perto de US$ 3,55/bushel. Ele disse que será difícil puxar o mercado até essa área neste início de temporada.
Segundo analistas, a recente quebra nos preços reacendeu discussões sobre as compras da China. Embora não sejam prováveis compras de porte suficiente para alterar a oferta de milho dos Estados Unidos, as compras da China costumar dar um impulso psicológico no mercado, conforme avaliação de McCambridge.
Analistas acrescentaram que a avaliação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) ficou abaixo da expectativa. O USDA informou ontem que 67% da safra de milho apresenta condição boa a excelente, perto da menor marca no intervalo das expectativas do mercado, de 66% a 72%. Previsões do tempo são, em geral, favoráveis para o desenvolvimento da safra americana.

SOJA: CHICAGO RECUA PARA FECHAR PERTO DA ESTABILIDADE.

Sem sustentação do lado dos fundamentos, os futuros da soja atingirem nova mínima de sete semanas na bolsa de Chicago ontem. O vencimento mais líquido, base julho, recuou 0,16%, ou 1,50 cents, para US$ 9,3950/bushel. O novembro, contrato da safra nova, perdeu 0,33%, ou 3 cents, e terminou a sessão a US$ 9,1350/bushel. Fundamentos baixistas no curto prazo, como a perspectiva de rápido avanço do plantio na próxima semana e o esfriamento das exportações e da demanda doméstica, limitam qualquer potencial de alta na bolsa.
O mercado chegou a ensaiar um movimento de correção no início da sessão ontem, depois da perda recente, seguindo a estabilização de outros mercados e o dólar mais fraco, que atraiu algumas compras. Nos últimos dias o mercado de soja registrou perdas por conta da valorização da moeda norte-americana e do temor quanto aos desdobramentos da crise econômica europeia.
Contudo, a retração do euro no final do dia acabou puxando nova alta do dólar e dos títulos da dívida norte-americana, renovando o sentimento de que a ligeira recuperação observada na noite de segunda-feira nos mercados financeiros europeus não se sustentarão, segundo analistas da bolsa. Os futuros da soja seguiram o mesmo padrão: reverteram a alta inicial e fecharam em baixa. "Não precisou muito para esvaziar o rali (da soja), somente a virada do dólar, em meio à perspectiva de grande safra nos Estados Unidos e de oferta recorde na América do Sul", disse o analista da Allendale.
O número abaixo do esperado no relatório de plantio, divulgado na segunda-feira pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, ajudou a dar alguma sustentação ontem. Entretanto, o clima favorece os trabalhos em campo e o desenvolvimento da safra no meio-oeste. ele observou que será difícil para os futuros da soja manter um movimento de alta se as condições climáticas continuarem favoráveis. Em contrapartida, diz ele, ainda há um longo caminho até que a safra 2010/11 seja colhida, o que também limita um colapso dos preços.
Estima-se que os fundos especulativos venderam cerca de 2 mil lotes no dia. A atividade destes participantes serve de referência sobre o fluxo de investimentos no mercado da soja.

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