segunda-feira, 7 de junho de 2010

PERSPECTIVA: MERCADO DE GRÃOS INFLUENCIADO POR DÓLAR E CLIMA.

Os mercados de grãos negociados na Bolsa de Futuros de Chicago devem continuar reféns da volatilidade macroeconômico diante de um possível agravamento da crise na Europa. Depois da Grécia, agora é a Hungria o foco das atenções. Mais uma vez, diante da incerteza econômico, os ativos de maior risco são evitados e os investidores se concentram na aplicação segura: o dólar. Na sexta-feira, o dólar se valorizou de forma expressiva ao contrário das demais commodities.
O mercado de soja, mesmo se a oscilação do dólar permanecer forte, os preços devem encontrar um suporte, contudo, na atual oferta limitada de produto. Também deve continuar dando sustentação às cotações o fato de as chuvas esperadas para as regiões produtoras do Meio-Oeste norte-americano estarem atrasadas, o que pode prejudicar o desenvolvimento das lavouras de soja e de milho.
O contrato futuro de soja para julho deve continuar acima do suporte técnico de US$ 9,20 durante a semana. Além do dólar forte, outro fator que pode pressionar as cotações de soja é a queda nas exportações da oleaginosa. Embora alguns analistas insistam que a queda nas exportações deve-se à redução atual na oferta, a questão da estocagem do grão está preocupando produtores. Na semana passada, as exportações de soja em grão ficaram 55% abaixo da média das últimas quatro semanas.
Suporte para as cotações também pode vir do fato de os exportadores argentinos estarem segurando a safra atual, na expectativa de melhores preços. Em vez de ser embarcada, a produção está indo para armazéns. Assim como a soja, os mercados de milho e trigo também devem continuar a ser influenciados pela volatilidade do dólar.

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