domingo, 6 de junho de 2010

HUNGRIA: SITUAÇÃO É GRAVE, MAS NÃO SEGUIRÁ GRÉCIA.

O porta-voz do primeiro-ministro da Hungria, Peter Szijjarto, disse que a economia do país está em "situação grave", mas que o país não seguirá o mesmo caminho da Grécia, uma vez que o novo governo não deixará que isso aconteça. "O governo está pronto para evitar o caminho da Grécia", afirmou o porta-voz do primeiro ministro Viktor Orban em entrevista concedida para a imprensa. Ele não comentou sobre as declarações feitas na quarta-feira pelo vice-presidente administrativo do Partido Fidesz, Lajos Kosa, de que a Hungria está diante de uma crise de dívida soberana semelhante à da Grécia, que poderia resultar no rompimento com o FMI.
O partido de centro-direita Fidesz, que registrou uma ampla vitória em abril nas eleições gerais, irá divulgar neste fim de semana uma avaliação inicial sobre a condição do orçamento do país, afirmou o chefe de gabinete ontem, Mihaly Varga. Segundo o jornal húngaro Napi Gazdasag, Kosa afirmou parecer "o dia da transição (de governos), em que evitar o calote da dívida soberana é o objetivo do momento e temos uma estreita chance de evitar uma situação como a da Grécia. A situação é muito pior do que pensamos". Ele acrescentou ontem que "não podemos dizer nada concreto nesse momento, deve ser definido no final de semana e na próxima semana o que será feito". Apenas países que não aceitaram o apoio do FMI e do Banco Mundial tiveram sucesso na administração da crise, disse Kosa. A Hungria foi o primeiro país da União Europeia a precisar de apoio do FMI e da União Europeia.

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