terça-feira, 16 de novembro de 2010

CHICAGO: GRÃOS FECHARAM EM ALTA ONTEM COM EXPECTATIVA DE DEMANDA

As cotações dos grãos fecharam com alta na Chicago Board Of Trade (CBOT), ontem, recuperando-se parcialmente das perdas de sexta-feira, quando temores a respeito de um aperto monetário na China derrubaram os preços das matérias-primas. A ausência de quaisquer medidas do governo chinês durante o fim de semana e o consenso de que o país continuará a importar grande quantidade de alimentos motivou uma recuperação na segunda-feira, segundo analistas.
No mercado de soja, o contrato janeiro subiu 17,50 cents (1,38%), para US$ 12,8650 por bushel. Rich Feltes, vice-presidente de pesquisa da RJ O'Brien em Chicago, comentou que as liquidações vistas na sexta-feira foi consideradas uma correção das condições excessivamente compradas do mercado. Os fundamentos são fortes e isso deve manter um piso sob os preços, disse. "A queda dos preços na sexta-feira motivou compras de grãos dos EUA no mercado internacional", disse.
Os futuros de milho tiveram alta forte. O contrato dezembro avançou 21,50 cents (4,03%), para US$ 5,5550/bushel. Fundos compraram cerca de 18 mil contratos. Os rumores de um acordo de exportação entre China e Argentina foi positivo para o mercado, disseram analistas. Isso porque mostra a disposição dos asiáticos em comprar milho. Outro fator que deu sustentação ao mercado foram as compras de consumidores finais, que quiseram aproveitar a queda recente nos preços.
Os preços do trigo foram sustentados pelos ganhos do mercado de milho e de soja. O contrato março subiu 3 cents (0,42%), para US$ 7,1250 por bushel. A ausência de novidades nesse mercado impediu ganhos maiores. Segundo Chad Henderson, analista da Prime Ag Consulting, o trigo assumiu o papel de "seguidor do milho".

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