sexta-feira, 19 de novembro de 2010

SOJA SUBIU NA FRAQUEZA DO DÓLAR.

Os preços internacionais da soja se recuperaram de perdas recentes e subiram com força nesta quinta feira na Bolsa de Chicago (CBOT). A fraqueza do dólar e o aperto da política monetária chinesa reacenderam o interesse comprador. Os lotes mais negociados, para entrega em janeiro, fecharam com valorização de 37,0 cents ou 3,07%, cotados a US$ 12,42 cents/lb. Estima-se que fundos tenham comprado cerca de 5 mil contratos.
Segundo o analista Tim Hannagan, da corretora P.F.G. Best, o mercado saiu das mínimas com influências dos mercados financeiros, que produziram ganhos generalizados nas commodities. Os futuros de soja encontraram certa estabilidade depois do forte declínio na semana passada.
A sólida demanda para exportação continua sendo um importante fator de suporte relacionado aos fundamentos. As exportações na semana ficaram dentro das expectativas, no nível mais alto, e também acima a média necessária para se alcançar a previsão do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para este ano."Os fundos ainda precisam reduzir alguma exposição a posições de compra, especialmente sem relatos do governo que provoquem surpresas altistas", comentou Hannagan.

MILHO OPEROU EM ALTA COM DÓLAR E OFERTA APERTADA
Os preços futuros do milho terminaram a quinta-feira em alta na Bolsa de Chicago num movimento de recuperação após as perdas recentes e impulsionado pela depreciação do dólar. Sinais de oferta apertada também foram altistas. Os contratos de maior liquidez, com vencimento em março, fecharam com valorização de 16,50 cents ou 3,06%, cotados a US$ 5,5575/bushel. O mercado tem estado muito volátil nas últimas sessões, orientando-se com base no dólar, no trigo e na soja, além de outras commodities.
Embora traders estejam acompanhando o desenvolvimento da demanda, com o relatório semanal de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), espera-se que não haja grandes novidades na oferta até janeiro. Isso deixa o mercado mais vulnerável a oscilações baseadas no fluxo de dinheiro de investidores entre as commodities e o dólar. "Qualquer semelhança com o mercado real de grãos é mera coincidência", disse o analista Sid Love, da corretora Kropf & Love. Traders afirmaram que não há fatores de suporte para o mercado num prazo mais longo, especialmente depois do recente saldo para a máxima em 27 meses, na semana passada.
Analistas disseram que a oferta de milho deve ser apertada até o início do ano que vem e que são necessárias safras consistentes ao redor do mundo.

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