segunda-feira, 30 de maio de 2011

MT/MILHO: PRODUTORES VENDERAM 55% DA SAFRINHA.

Os produtores rurais de Mato Grosso já comercializaram 55% da safrinha de milho que começa a ser colhida na próxima semana. A estimativa é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), que deve divulgar na próxima semana uma nova estimativa de produção, que será inferior às 7,5 milhões de toneladas projetadas no levantamento divulgado no início deste mês. Os produtores estimam a quebra da produção entre 20% a 40%, por causa da falta de chuvas que prejudicou as lavouras semeadas após o dia 20 de março, quando fechou a janela do período ideal de plantio.
Otávio Celidonio, superintendente do Imea, observa que o nível de comercialização nesta safra está bem acima dos 9,9% registrados em igual período do ano passado. Segundo ele, a comercialização só não está mais adiantada por causa da insegurança dos agricultores em relação ao volume que será colhido. É o caso do produtor Leonildo Bares, de Sinop, que preferiu reduzir a suas vendas a correr o risco de não ter mercadoria para entrega após a colheita. Os preços obtidos até agora variam entre R$ 14 a R$ 18 por saca, bem acima dos R$ 8 oferecidos pelos compradores no primeiro semestre do ano passado.
Soja - No boletim semanal divulgado hoje, o Imea relata que os produtores de Mato Grosso anteciparam as vendas de 18% da soja que começa a ser semeada na segunda quinzena de setembro deste ano, caso as condições climáticas sejam favoráveis. No ano passado, em função do atraso das chuvas o plantio só deslanchou a partir da primeira semana de outubro.
Otavio Celidonio comenta que a comercialização é "tão precoce que faltam números comparativos para o mesmo período das safras passadas". Ele observa que o nível de 15% de comercialização da safra passada só foi registrado em julho. Um dos fatores que alavancaram as vendas, diz ele, é o alto preço da saca da soja no mercado futuro. A antecipação das compra dos insumos, para escapar de possíveis aumentos de preços, também contribui para o aumento da comercialização da soja, por meio do sistema de trocas.
Segundo ele, os produtores de soja, principalmente os que fazem sucessão com algodão, estão aproveitando a capitalização proporcionada pela ótima colheita da oleaginosa e dos bons travamentos futuros na venda da pluma para apostar em operações de trocas à vista dos grãos armazenados por produtos como sementes, fertilizantes e defensivos para a safra 2011/12.

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