quarta-feira, 1 de junho de 2011

SOJA: INCERTEZA SOBRE ÁREA DE PLANTIO ELEVA PREÇOS NA CBOT.

Os futuros da soja fecharam em alta hoje na bolsa de Chicago sustentados pelas incertezas com a área a ser plantada frente ao aperto da oferta. O contrato julho subiu 10,25 centavos, ou 0,74%, para fechar a US$ 13,8625 por bushel.
O avanço lento do plantio no leste do Meio-Oeste mantém uma nuvem de dúvidas sobre o mercado. Traders avaliam o risco de haver troca de área do milho para soja ou de terras serem deixadas de lado, uma vez que o ritmo de plantio continua bem atrás dos níveis históricos. Produtores também pesam a opção de receber o seguro, deixar a terra ociosa ou enfrentar perdas.
A perspectiva de um retorno com força da demanda no ano comercial 2011/12 aumenta ainda mais a pressão sobre os produtores para que produzam safras abundantes.
Entre os produtos derivados, o farelo terminou em alta em linha com a soja. A incerteza sobre a produção deste ano e a oferta elevam os temores de que haverá a necessidade de conter a demanda para processamento, dizem analistas. O contrato julho ganhou US$ 5,40, ou 1,52%, e fechou a US$ 360,70 por tonelada.
Já o óleo de soja terminou em queda, incapaz de sustentar os avanços iniciais em meio à influência negativa do enfraquecimento do petróleo. O petróleo influencia o óleo de soja pois este é usado na produção de combustíveis renováveis. O vencimento julho recuou 0,10%, cotado a 58,43 centavos por libra-peso.

MILHO: PLANTIO PREOCUPA TRADERS QUE ADICIONAM PRÊMIO DE RISCO NOS PREÇOS.
Compras com base nas preocupações relacionadas ao plantio de milho nos Estados Unidos, que está atrasado e pode resultar uma redução da área plantada e da produtividade no leste da região Meio-Oeste, puxaram os preços do grão hoje na Bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em julho, os mais movimentados, subiram 11,0 cents ou 1,47% e fecharam cotados a US$ 7,5850/bushel.
Os compradores de grãos temem que produtores não cultivarão área tão ampla quanto previam, por causa do excesso de umidade no leste do Cinturão do Milho. Produtores precisam colher uma ampla safra para reabastecer os estoques, que devem ser os menores em 15 anos por causa da forte demanda.
A incerteza sobre o plantio de milho no país é um foco no mercado e se soma a um cenário de oferta apertada, que já dava suporte, segundo o analista John Kleist, da Ebottrading.com. O relatório de acompanhamento de safra do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado ontem, mostrou que 86% da safra do país foi plantada, ante média de 95% em cinco anos para este momento.
Kleist explicou que os consumidores de grãos serão forçados a pagar mais para garantir o abastecimento, mas produtores relutam em vender.
A demanda para exportação e o firme consumo para produção de etanol e alimentos devem manter a oferta apertada no verão, disse Kleist. Além disso, o mercado se recuperou de perdas da véspera, conforme traders embutiram prêmio de risco nas cotações.

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