segunda-feira, 30 de maio de 2011

SOMAR: TEMPERATURAS CAEM SEM RISCO DE DANOS COM GEADAS.

O mês de junho começa com tempo seco sobre as Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. As temperaturas estão baixas no Sul, mas sem previsão de formação de geadas amplas, informa a Somar Meteorologia. Formação de geadas isoladas ficam restritas às regiões serranas e não representa risco para a safrinha de milho. "Inclusive, no decorrer da semana, a temperatura volta a se elevar gradualmente, com sensação de calor no período da tarde", informa o sócio diretor da Somar, Paulo Etchichury.
O tempo deve mudar no Sul somente na segunda semana de junho, quando há previsão da chegada de uma nova frente fria, com possibilidade de chuvas para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Nas áreas de milho safrinha do Paraná e de Mato Grosso do Sul, o tempo segue seco e há indicativo de chuvas somente no decorrer da segunda semana de junho. Etchichury ressalta que, pelo menos na primeira semana de junho, não há previsão de frio extremo e muito menos de formação de geadas no oeste do Paraná e sul de Mato Grosso do Sul. "Há indicativo de uma onda de frio para a segunda semana do mês que vem porém, por enquanto, sem previsão de formação de geadas amplas", acrescenta.
De acordo com a Somar, no interior de São Paulo e de Minas Gerais, o tempo não muda em relação às últimas semanas. O mês de junho começa com tempo seco, o que favorece o avanço do corte e moagem da cana-de-açúcar. Em contrapartida, o clima prejudica a lavoura de milho safrinha do sul e oeste de São Paulo, onde em alguns municípios não choveu em todo o mês de maio.
Para as áreas de milho de Mato Grosso e Goiás, a semana deve ser mais uma vez de tempo seco e sem perspectiva de água, pois esses Estados já vivem o seu pleno período seca de inverno.
No Nordeste, a previsão para o decorrer do mês de junho é de redução das chuvas na parte norte, enquanto as águas passam a ficar mais concentradas na faixa leste da região, entre o litoral de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.
A semana
O mês de maio vai terminando com tempo totalmente seco sobre as regiões Sudeste e Centro-Oeste. Os maiores volumes de água se concentraram no extremo norte do Brasil. Nas áreas de milho safrinha de Mato Grosso, Goiás e de Minas Gerais praticamente não choveu ao longo de todo o mês.
Conforme a Somar, maio chega ao fim com redução significativa do porcentual de água disponível no solo, para valores inferiores a 30% no Sudeste, Centro-Oeste e no interior do Nordeste. O mês também foi de pouca chuva sobre as áreas de milho safrinha de Mato Grosso do Sul, Paraná e sul/oeste de São Paulo, o que também causa preocupação aos produtores. Nessas regiões, porém, o teor de umidade do solo ainda apresenta uma condição favorável, com índices de água disponível no solo em torno de 50%.
"A boa notícia para a lavoura de milho é que o mês de maio termina sem registro de frio extremo e nem geadas", observa Etchichury. Além disso, o mês mais seco favoreceu o corte e a moagem da cana-de-açúcar em São Paulo e em Minas Gerais.

Estados Unidos
Voltou a chover na semana passada no Meio-Oeste americano, com os maiores totais de chuva atingindo importantes Estados produtores de milho e soja, tais como: Missouri, Illinois, Indiana e Ohio, informa a Somar. "Mas daqui para frente as condições climáticas devem mudar e em junho deve prevalecer uma condição padrão mais típico da primavera americana, com redução das chuvas e elevação da temperatura", diz Etchichury.
A previsão para a primeira semana de junho é de predominância de tempo seco e elevação da temperatura sobre o Meio-oeste Americano. A previsão é de que a temperatura máxima (no período da tarde) possa ultrapassar a casa dos 30 graus. Nos Estados mais ao sul (Kentucky e Tennessee) o calor deve ser mais intenso, com temperaturas acima dos 35 graus, prevê a Somar.
No entanto, uma nova frente fria sobre as áreas produtoras de soja e milho dos Estados Unidos está prevista para a segunda semana junho. "Mesmo assim, daqui para frente, a tendência é que as frentes frias apresentem um deslocamento mais rápido e, portanto, o período de chuva tenha menor tempo de duração", comenta Etchichury. Os índices de umidade do solo se mantêm elevados e com excesso de umidade nas principais regiões produtoras, em virtude das chuvas da semana passada, combinadas com temperaturas ainda relativamente baixas.

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