sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

SOJA/MT INICIA COLHEITA, ATINGIU 0,3% DA ÁREA PLANTADA.

A colheita da safra 2010/11 de soja em Mato Grosso, principal produtor brasileiro, deu a largada nesta semana em alguns pontos do Estado. De acordo com o primeiro levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgado hoje, 0,3% da área semeada com a oleaginosa foi colhida.
O Imea informou que a primeira região a iniciar os trabalhos foi a Médio-Norte, onde 0,5% da safra foi colhida até ontem. A região mais adiantada é a Oeste, com 0,7%, porque alguns produtores optaram pelo plantio da soja precoce visando plantar em seguida o algodão.
Outra região do Estado que já deu início à colheita foi a Sudeste, com 0,1% da área colhida. O Imea estima a produção de Mato Grosso em 18,7 milhões de toneladas, em uma área de 6,2 milhões de hectares.
O plantio desta safra mato-grossense começou com duas semanas de atraso devido à estiagem, e com isso a colheita está 1,2% atrasada em relação ao ciclo anterior. "É normal que o Estado tenha poucas áreas colhidas em janeiro. Anormal foi o ano passado, porque choveu bastante e conseguimos antecipar. Vai dar essa diferença alta (em relação ao ano passado) também na próxima semana", explicou à Agência Estado Maria Amélia Tirloni, analista de grãos do Imea. Segundo ela, ainda não foi possível fazer um levantamento sobre a produtividade porque a área colhida ainda é muito pequena.
Agora, a preocupação é com a expectativa de chuva exatamente no momento em que os trabalhos deverão se intensificar, a partir de meados deste mês. Um volume de chuvas acima do normal faz com que o peso do grão diminua e a produtividade caia.

MALÁSIA/ÓLEO DE PALMA CAI EM AJUSTE AO ÓLEO DE SOJA.

As cotações do óleo de palma cru encerraram com baixa na Bolsa de Derivativos da Malásia, conforme traders realizaram lucros após um recente rali dos preços e a redução do desconto frente ao óleo de soja. O contrato março, o mais negociado, fechou com desvalorização de 103 ringgits, ou 2,7%, a 3.761 ringgits por tonelada, após ter operado entre 3.759 e 3.847 ringgits por tonelada (3,07 ringgits = US$ 1).
Participantes do mercado disseram que a fraqueza do óleo de soja no pregão eletrônico acentuou a pressão de vendas na Bolsa de Derivativos da Malásia. O diferencial de preço entre os dois tipos de óleo caiu para cerca de US$ 18 a tonelada, ante nível habitual de US$ 100 a tonelada, o que pode prejudicar a participação de mercado do óleo de palma. "O spread menor entre os dois torna o óleo de palma mais caro, e isso pode inspirar mais vendas no mercado", complementou um executivo de uma trading de óleos vegetais de Mumbai.
Ainda assim, persistentes preocupações com a produção de soja na Argentina e as lavouras de palma no Sudeste Asiático podem estimular um outro rali na próxima semana, segundo um analista de um banco de investimentos de Cingapura. Os preços do óleo de palma subiram para o mais alto patamar em 34 meses no começo desta semana.
Traders estimam que os embarques do produto atingiram 400 mil toneladas nos 10 primeiros dias de janeiro. As inspetoras de cargas Intertek Agri Services e SGS projetam as exportações em 298.005 toneladas e 351.598 toneladas, respectivamente. Ambas divulgaram as previsões na segunda-feira.
O número de contratos abertos foi de 90.806 lotes, ante 89.274 lotes na sessão passada. Ao todo, 30.156 lotes foram negociados hoje, acima de 20.333 lotes na quinta-feira. Um lote equivale a 25 toneladas.

SOJA/CHINA REALIZA LUCROS COM TEMOR DA POLÍTICA MONETÁRIA.

Os futuros da soja terminaram com forte queda na Bolsa de Commodities de Dalian, sucumbindo às vendas especulativas associadas a preocupações com medidas de aperto monetário e à firmeza do dólar. O contrato janeiro fechou com baixa de 1,2% nesta sexta-feira, cotado a 4.475 yuans por tonelada, após ter operado entre 4.423 e 4.510 yuans por tonelada (6,629 yuans = US$ 1).
A direção dos preços em Dalian depende principalmente do desempenho das cotações na Bolsa de Chicago mas preocupações com um possível aperto das políticas domésticas continuarão pressionando o mercado antes do Ano Novo Lunar, pico da temporada de consumo de óleos comestíveis, afirmou Yu Ruiguang, analista da Tianqi Futures, localizada em Heilongjiang. "O mercado é extremamente sensível a sinais de que o governo está apertando as políticas", disse ele, acrescentando que rumores sobre um aumento dos contratos futuros assustaram muitos investidores.
Traders e processadoras apostam em uma temporada agitada, e têm ampliado os preços dos óleos comestíveis no varejo e no atacado, mas tais elevações também aumentam o risco de uma resposta do governo na forma de restrições temporárias de preço ou instruções diretas de congelamento.
A China vendeu hoje 92% das 98.334 toneladas de óleo de canola oferecidas em um leilão das reservas estatais por um valor médio de 9.682 yuans por tonelada, alta de 4% na comparação com uma licitação similar feita em 21 de dezembro.

CHINA IMPORTA 216 MIL TONS DE ÓLEO DE PALMA.
A China importou em dezembro 216 mil toneladas de óleo de palma da Malásia, cerca de metade do volume adquirido em novembro, informou hoje o Centro Nacional de Informação de Óleos e Grãos do país (CNGOIC).
Embora o consumo do produto normalmente diminua no inverno, a produção malaia caiu em novembro e dezembro, enquanto a China comprou mais ofertas da Indonésia, maior produtor de óleo de palma do mundo.
De acordo com o CNGOIC, a Malásia vendeu 3,7 milhões de toneladas para China em 2010, quase 12% menos ante 2009. "Parece que menos óleo de palma foi importado [da Malásia] no segundo semestre [de 2010]", disse o centro.

CHINA PODE LEILOAR 300 MIL TONS DE ÓLEO DE SOJA P/ PROCESSADORAS.
A China pode em breve leiloar 300 mil toneladas de óleo de soja bruto para processadoras de grãos designadas, informou o Centro Nacional de Informação de Óleos e Grãos da China. O país busca conter os preços dos alimentos e tem interesse especial na forte alta do óleo de cozinha, especialmente antes do Ano Novo Lunar, pico da temporada de consumo.
Citando notícias não especificadas, o CNGOIC disse que o governo exigirá que o óleo de soja seja imediatamente distribuído no varejo depois do processamento. "A política para controlar o mercado de óleos comestíveis ainda está em andamento, e os preços podem ser corrigidos no curto prazo", afirmou o centro em um relatório, sem entrar em detalhes.

GRÃOS: CHICAGO REALIZA LUCROS E FECHA EM QUEDA

Os futuros da soja negociados na bolsa de Chicago fecharam em queda pressionados pela realização de lucros, devolvendo a maior parte dos ganhos da sessão anterior. O contrato março, de maior liquidez, recuou 15,50 centavos, ou 1,1%, para US$ 13,78 por bushel."O tempo melhor na Argentina, exportações semanais EUA fracas e novas mínimas de três semanas no petróleo provocaram um retrocesso no mercado de grãos, após a alta de quarta feira.Traders reduziram a exposição ao risco na ausência de novas notícias que dessem sustentação ao mercado, relutantes em puxar mais os preços, que já estão em níveis historicamente altos. Os futuros avançaram recentemente por compras recordes da China, o maior importador mundial de soja, e pelas preocupações com a produção da Argentina, terceiro maior exportador.
O volume de precipitação na manhã de quinta feira no cinturão produtor da Argentina parece ter sido bom e, mais importante, a cobertura foi melhor do que o mercado provavelmente estava esperando. Previsões de curto prazo indicam mais chuvas para fim de semana.
Os traders permanecem cautelosos em relação ao clima na América do Sul e, com sinais de enfraquecimento da demanda por exportação, os futuros não mostraram atrativos para os compradores. Além disso, a queda no petróleo provocou vendas generalizadas nos futuros de grãos. O petróleo influencia os grãos já que estes são usados na produção de biocombustíveis.
Os derivados também recuaram em linha com a fraqueza da soja. A falta de notícias que dessem suporte abriu as portas para que os preços caíssem, disseram analistas.
O contrato março do óleo de soja caiu 35 pontos, ou 0,6%, para 57,41 centavos por libra-peso. O março do farelo recuou US$ 3,90, ou 1%, para fechar cotado a US$ 369,10 por tonelada.

MILHO FECHA COM PERDAS DIANTE DE REDUÇÃO DA DEMANDA NOS EUA
Preocupações com a demanda para exportação mais fraca do que o esperado pesaram sobre os preços futuros do milho na . Os contratos com vencimento em março, os mais líquidos, recuaram 17,25 cents ou 2,79% e fecharam a US$ 6,02/bushel. Além disso, traders embolsaram lucros e pressionaram as cotações dos grãos.
O mercado reverteu o percurso de quarat feira, quando subiu 1,8%. Na segunda-feira, havia registrado máximas em 29 meses. O mercado saltou com preocupações relacionadas ao tempo seco na Argentina e à possibilidade de crescimento da demanda pelo cereal dos Estados Unidos.
Mas os dados semanais de exportação divulgados nos Estados Unidos, referentes à semana encerrada em 30 de dezembro, não alimentaram as expectativas de demanda. As vendas somaram 369 mil toneladas, abaixo das expectativas, de 400 a 800 mil toneladas, e 52% inferiores à média de quatro semanas anteriores.
Tom Leffler, da corretora Leffler Commodities, declarou que "as exportações foram decepcionantes hoje". Mas ele ponderou que "enquanto houver preocupações com a queda da produção (global), as pessoas não ficarão baixistas demais".

TRIGO DEVOLVE GANHOS RECENTES E FECHA EM BAIXA DE 2,4%
O mercado futuro de trigo devolveu ganhos recentes, obtidos inclusive quando se registrou máximas em 28 meses, e terminou o dia em baixa nos Estados Unidos. As preocupações com danos nas safras por causa do frio são menores neste momento.
Na Bolsa de Chicago os contratos com vencimento em março recuaram 19,25 cents ou 2,38% e fecharam a US$ 7,89/bushel. Na Bolsa de Kansas City o mesmo vencimento encerrou com perdas de 14,75 cents ou 1,69%, cotado a US$ 8,5850/bushel.
Ontem os futuros avançaram com outras commodities e rumores sobre as baixas temperaturas. Os mercados futuros de grãos tiveram grande volume de vendas, além do petróleo e do ouro. Segundo o presidente da corretora Leffler Commodities, Tom Leffler, todos os mercados de grãos estavam prestes a ver realização de lucros, depois de "um enorme salto". Ele avalia que as cotações podem cair ainda mais.
Traders estiveram ansiosos porque muitos esperam que grandes fundos de índice vendam contratos a partir de sexta-feira, como parte do reposicionamento anual nos mercados de commodities.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

ETANOL/EUA: SENADORES QUESTIONAM MISTURA NA GASOLINA.

Senadores dos Estados Unidos enviaram uma carta à Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês), manifestando-se contrariamente à recente decisão do governo de autorizar uma mistura maior de etanol na gasolina.
Os senadores Susan Collins (Partido Republicano, de Maine), Benjamin Cardin (Republicano, de Maryland), James Inhofe (Republicano, de Oklahoma) e outros afirmam que o etanol pode danificar os motores não adaptados a essa mudança e pedem à EPA que reconsidere a medida adotada em outubro de 2010, que permitiu a elevação da mistura de 10% para 15% de etanol na gasolina, para veículos fabricados a partir de 2007.
Nos próximos dias, a EPA deve decidir se permite a mistura com 15% de etanol (E15) para carros fabricados a partir de 2001. Mesmo assim, a elevação permanece proibida para os veículos mais antigos.
Os senadores alegam que há 200 milhões de motores nos Estados Unidos - inclusive barcos, motosserras e outros equipamentos não usados para transporte - e que não podem funcionar com mais etanol. "Problemas ou mal funcionamento de motores em aviões, embarcações e ferramentas de energia colocam os consumidores em risco considerável", diz a carta.
Produtores de etanol acreditam que os consumidores serão capazes de distinguir entre diferentes misturas e usar o combustível apropriado para seus veículos. No início desta semana, foi desenvolvida uma etiqueta de alerta para bombas de gasolina.
Segundo a porta-voz do grupo de lobby dos produtores Growth Energy, Stephanie Dreyer, "se houver qualquer oposição à validade do E15 neste momento, podemos apresentar os testes". Ela afirma que "a EPA não está tomando essa decisão levianamente".
De qualquer forma, há uma crescente oposição aos níveis atuais de etanol na gasolina. Petroleiras, fabricantes de veículos e refinarias recorreram à Justiça para reverter a regra da EPA. O questionamento mais recente ocorreu no início desta semana, quando a Associação Nacional de Petroquímica e Refinarias desafiou o E15 nos tribunais.
Muitas companhias de alimentos também são contrárias ao E15. Como o milho é a principal matéria-prima do etanol nos Estados Unidos, grupos da indústria afirmam que o aumento da demanda pelo combustível impulsiona a cotação do milho e, consequentemente, os preços dos alimentos.

GRÃOS: INFORMA REDUZ ESTIMATIVA PARA SAFRA NA ARGENTINA.

A empresa de análises privadas Informa Economics reduziu nesta quinta-feira sua estimativa para produção de milho na Argentina, segundo maior exportador mundial do grão. O motivo é o clima quente, com irregularidade de chuvas. A Informa avalia que a Argentina produzirá 23,75 milhões de toneladas. Antes, previa 24,4 milhões de toneladas. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estima a safra argentina em 25 milhões de toneladas.
A Informa manteve sua projeção para a safra de soja da Argentina em 52,8 milhões de toneladas, acima da previsão do USDA, de 52 milhões de toneladas. A soja é plantada depois do milho e ainda não entrou em seu mais importante período de desenvolvimento, como é o caso do cereal.
Brasil
A Informa estimou a produção de soja no Brasil, segundo maior exportador mundial da commodity, em 69,3 milhões de toneladas. O USDA espera 67,5 milhões de toneladas, conforme dados de dezembro. Participantes do mercado estão preocupados com a possibilidade de o calor e a estiagem prejudicarem as lavouras de grãos no Norte da Argentina e no Sul do Brasil.

Austrália
Os analistas da Informa estimam que a safra de trigo da Austrália totalizará 26 milhões de toneladas, o que representa volume maior do que as 25,5 milhões de toneladas previstas pelo USDA em dezembro. O Leste da Austrália sofreu com chuvas pesadas que interromperam a produção de trigo e o transporte de grãos, além de afetar a qualidade das safras.
O USDA atualiza suas estimativas de oferta e demanda na quarta-feira, 12 de janeiro.

ARGENTINA: CHUVA AMENIZA ESTIAGEM MAS PRODUÇÃO DEVE CAIR.

As chuvas dos últimos dias em regiões produtoras de soja e de milho da Argentina aliviaram os efeitos da forte estiagem, mas tanto o governo quanto especialistas do setor privado mantêm suas previsões de queda no volume a ser colhido. O fenômeno climático La Niña reduziu o volume de chuva e comprometeu a umidade do solo necessária para o desenvolvimento dos cultivos, trazendo preocupação para produtores e exportadores. A Argentina é o principal exportador mundial de farelo e óleo de soja, o terceiro em soja em grão e o segundo em milho.
"As chuvas produziram um pequeno alívio, mas os rendimentos da safra 2010/11 já estão comprometidos e ficarão abaixo no normal", disse o diretor da consultoria de Climatologia Aplicada, José Luis Aiello. Segundo ele, cerca de 40% da área com soja se encontra em uma "situação complicada", enquanto que entre 30% a 35% das lavouras de milho foram afetadas. "A quantidade de água que caiu foi insuficiente para favorecer o plantio porque não cobriu o volume necessário para uma recomposição adequada dos solos", ressaltou Aiello. Ele disse que as regiões produtoras requerem entre 100 a 130 milímetros de água nesta época do ano, mas as zonas mais carentes tiveram precipitações de aproximadamente 20 a 50 milímetros.
O Ministério de Agricultura disse acreditar que as chuvas permitirão que a implantação de soja atinja 18,5 milhões de hectares, pouco abaixo da projeção inicial de 18,7 milhões de hectares. O governo ainda mantém a projeção de 52 milhões de t de soja, conforme estimativas lançadas no início da safra. Porém, o subsecretário de Agricultura, Oscar Solís, já reconheceu que o milho deve chegar a apenas 20 milhões de t, bem distante dos 26 milhões de t projetados anteriormente.

CÂMBIO: CAUTELA É A PALAVRA DO DIA.

Horas depois de o Banco Central anunciar medidas prudenciais que dificultam a aposta dos bancos no mercado cambial, o novo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, lançou diversos alertas sobre a trajetória futura do câmbio. Ao lembrar que o regime de câmbio no Brasil é flutuante, ele afirmou que a palavra de ordem ao tratar do câmbio é, agora, “cautela”. “Também dizíamos que era preciso ter cautela com o câmbio em 2008, quando o câmbio acabou se ajustando rapidamente. Isso pegou muita gente desprevenida”, disse Tombini, que ressuscitou discurso do BC que alerta que o câmbio é flutuante e pode oscilar para cima ou para baixo. “Temos um sistema de câmbio flutuante que funciona bem no Brasil porque flutua para os dois lados”.
Tombini citou que a cautela é necessária especialmente para quem pensa em contrair dívidas em moeda estrangeira. “Empresas e indivíduos precisam ter cautela quando tomar compromisso em moeda estrangeira. A tendência de curto prazo não necessariamente vai continuar pelo horizonte”, disse durante a primeira entrevista.

CÂMBIO-GOVERNO ALTERA RETENÇÃO DO COMPULSÓRIO DOS BANCOS.

O Banco Central (BC) anunciou nesta quinta, dia 6, uma medida para redimensionar a posição de câmbio vendida das instituições financeiras. A medida aperfeiçoa os instrumentos de regulação existentes e contribui para manter a estabilidade do Sistema Financeiro Nacional (SFN).
Com a medida, o BC pretende melhorar o funcionamento do mercado de câmbio à vista e reduzir as posições vendidas, que em dezembro passado alcançaram o valor de US$ 16,8 bilhões.
A circular publicada hoje no Sisbacen determina que as instituições financeiras deverão recolher ao Banco Central, sob a forma de depósito compulsório, 60% sobre o valor da posição de câmbio vendida que exceder o menor dos seguintes valores: US$ 3 bilhões, ou o patrimônio de referência (PR).
Conforme a nota, esse depósito compulsório será recolhido em espécie e não será remunerado. Segundo o BC, as instituições terão 90 dias para se adequar à nova regra e a medida terá efeitos a partir do dia 4 de abril.
Na terça-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo brasileiro não permitirá que o dólar "derreta", ou seja, continue em queda. Segundo o ministro, o dólar barato prejudica as condições de competitividade das empresas brasileiras, por deixar as exportações mais caras e as importações mais baratas.

CONAB/MILHO DEVE DIMINUIR 7,5%, PARA 31,5 MI DE TONS

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) elevou a estimativa da produção de milho de primeira safra em 2010/11 para 31,511 milhões de toneladas em seu quarto levantamento de safra, divulgado hoje. Em dezembro, a estatal previa 31,347 milhões de tons. Apesar da revisão positiva, o volume ainda será 7,5% menor que o da safra 2009/10, de 34,079 milhões de tons.
A safra total de milho esperada para 2010/11 é de 52,723 milhões de toneladas, queda de 5,8% ante 55,968 milhões de tons do ano anterior. A produtividade média prevista para a primeira safra de milho é 4.236 kg/ha, 4,0% menor que a da safra 2009/10, que alcançou 4.316 kg/ha.
A área cultivada com milho primeira safra 2010/11, deve ficar em 7,393 milhão hectares, extensão 3,7% menor que a área cultivada na primeira safra 2009/10, que foi de 7,724 milhões de ha.
A Conab ressalta que o plantio do milho primeira safra ocorreu de forma mais lenta que na safra passada, devido à irregularidade das chuvas.
No Rio Grande do Sul, que semeia mais cedo, os produtores tiveram que interromper a semeadura em vários momentos, devido a falta de umidade no solo tendo e as lavouras registram estágios de desenvolvimento diferenciados. A falta de chuva dos últimos dias já causa perdas, principalmente no centro do Estado e na metade sul.
Em Minas Gerais e Goiás, as lavouras tem desenvolvimento normal depois do início do período chuvoso, recuperando os danos causados pela falta de umidade no solo, que atrasou o início da semeadura.

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