sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

GRÃOS: CHICAGO REALIZA LUCROS E FECHA EM QUEDA

Os futuros da soja negociados na bolsa de Chicago fecharam em queda pressionados pela realização de lucros, devolvendo a maior parte dos ganhos da sessão anterior. O contrato março, de maior liquidez, recuou 15,50 centavos, ou 1,1%, para US$ 13,78 por bushel."O tempo melhor na Argentina, exportações semanais EUA fracas e novas mínimas de três semanas no petróleo provocaram um retrocesso no mercado de grãos, após a alta de quarta feira.Traders reduziram a exposição ao risco na ausência de novas notícias que dessem sustentação ao mercado, relutantes em puxar mais os preços, que já estão em níveis historicamente altos. Os futuros avançaram recentemente por compras recordes da China, o maior importador mundial de soja, e pelas preocupações com a produção da Argentina, terceiro maior exportador.
O volume de precipitação na manhã de quinta feira no cinturão produtor da Argentina parece ter sido bom e, mais importante, a cobertura foi melhor do que o mercado provavelmente estava esperando. Previsões de curto prazo indicam mais chuvas para fim de semana.
Os traders permanecem cautelosos em relação ao clima na América do Sul e, com sinais de enfraquecimento da demanda por exportação, os futuros não mostraram atrativos para os compradores. Além disso, a queda no petróleo provocou vendas generalizadas nos futuros de grãos. O petróleo influencia os grãos já que estes são usados na produção de biocombustíveis.
Os derivados também recuaram em linha com a fraqueza da soja. A falta de notícias que dessem suporte abriu as portas para que os preços caíssem, disseram analistas.
O contrato março do óleo de soja caiu 35 pontos, ou 0,6%, para 57,41 centavos por libra-peso. O março do farelo recuou US$ 3,90, ou 1%, para fechar cotado a US$ 369,10 por tonelada.

MILHO FECHA COM PERDAS DIANTE DE REDUÇÃO DA DEMANDA NOS EUA
Preocupações com a demanda para exportação mais fraca do que o esperado pesaram sobre os preços futuros do milho na . Os contratos com vencimento em março, os mais líquidos, recuaram 17,25 cents ou 2,79% e fecharam a US$ 6,02/bushel. Além disso, traders embolsaram lucros e pressionaram as cotações dos grãos.
O mercado reverteu o percurso de quarat feira, quando subiu 1,8%. Na segunda-feira, havia registrado máximas em 29 meses. O mercado saltou com preocupações relacionadas ao tempo seco na Argentina e à possibilidade de crescimento da demanda pelo cereal dos Estados Unidos.
Mas os dados semanais de exportação divulgados nos Estados Unidos, referentes à semana encerrada em 30 de dezembro, não alimentaram as expectativas de demanda. As vendas somaram 369 mil toneladas, abaixo das expectativas, de 400 a 800 mil toneladas, e 52% inferiores à média de quatro semanas anteriores.
Tom Leffler, da corretora Leffler Commodities, declarou que "as exportações foram decepcionantes hoje". Mas ele ponderou que "enquanto houver preocupações com a queda da produção (global), as pessoas não ficarão baixistas demais".

TRIGO DEVOLVE GANHOS RECENTES E FECHA EM BAIXA DE 2,4%
O mercado futuro de trigo devolveu ganhos recentes, obtidos inclusive quando se registrou máximas em 28 meses, e terminou o dia em baixa nos Estados Unidos. As preocupações com danos nas safras por causa do frio são menores neste momento.
Na Bolsa de Chicago os contratos com vencimento em março recuaram 19,25 cents ou 2,38% e fecharam a US$ 7,89/bushel. Na Bolsa de Kansas City o mesmo vencimento encerrou com perdas de 14,75 cents ou 1,69%, cotado a US$ 8,5850/bushel.
Ontem os futuros avançaram com outras commodities e rumores sobre as baixas temperaturas. Os mercados futuros de grãos tiveram grande volume de vendas, além do petróleo e do ouro. Segundo o presidente da corretora Leffler Commodities, Tom Leffler, todos os mercados de grãos estavam prestes a ver realização de lucros, depois de "um enorme salto". Ele avalia que as cotações podem cair ainda mais.
Traders estiveram ansiosos porque muitos esperam que grandes fundos de índice vendam contratos a partir de sexta-feira, como parte do reposicionamento anual nos mercados de commodities.

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