segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

CHICAGO/SOJA FECHA EM QUEDA COM PREVISÃO DE CHUVA NA ARGENTINA

Os futuros da soja negociados na bolsa de Chicago recuaram depois de atingirem a máxima (u$14,09 bu vencimento março), de 29 meses hoje, pressionados pelas previsões de que as chuvas vão aliviar o estresse das lavouras na Argentina, importante exportador da oleaginosa. O contrato janeiro da soja, primeiro vencimento, encerrou com queda de 23,50 centavos, ou 1,7%, cotado a US$ 13,7025 por bushel, depois de atingir a máxima de US$ 13,9950 -o maior valor para o primeiro contrato desde agosto de 2008. O março, de maior liquidez, caiu 24 centavos, ou 1,7%, para US$ 13,79.
O que pesou sobre o mercado foi a expectativa de que os produtores argentinos terão um alívio do clima quente e seco que vinha dando suporte aos preços recentemente. Áreas produtoras do sul deverão receber boas chuvas na terça e quarta-feiras e podem ter pancadas no próximo final de semana, disse John Dee, presidente da Global Weather Monitoring. A Argentina é o terceiro maior exportador de soja em grãos e o principal de produtos derivados.
Os futuros da soja subiram regularmente no ano passado com o forte apetite da China, maior importador de soja do mundo, mas o mercado acelerou os ganhos nas últimas semanas devido ao clima quente e seco na Argentina. A forte demanda global e problemas de produção na América do Sul colocam mais pressão sobre os EUA, maior exportador, para que produzam uma ampla safra em 2011. "O maior risco no momento é de vermos realização de lucros", disse Arlan Suderman, analista da Farm Futures.
Os derivados da soja fecharam em queda hoje, em meio à realização de lucros. O contrato março do farelo caiu US$ 4,90, ou 1,3%, para US$ 369 por tonelada. O março do óleo recuou 67 pontos, ou 1,1%, cotado a 57,70 centavos por libra-peso.

MILHO: CHUVAS NA ARGENTINA ACELERA REALIZAÇÃO DE LUCROS.
Chuvas em áreas de produção de grãos da Argentina estimularam realização de lucros na Bolsa de Chicago nesta segunda-feira, pressionando as cotações dos contratos futuros de milho. Os lotes para entrega em março, os mais movimentados, terminaram o dia em baixa de 8,50 cents ou 1,35%, cotados a US$ 6,2050/bushel.
Segundo o analista da Northstar Commodity, Mark Schultz, participantes do mercado voltaram do fim de semana de feriado esperando encontrar sinais de menos calor e chances de chuva nas previsões do tempo da Argentina. Isso diminuiu as preocupações com a safra da América do Sul.
Assim, traders embolsaram lucros recentes e pressionaram as cotações. Schultz declarou que, com os preços em alta de quase 20% nas últimas seis semanas, os participantes também estão questionando a demanda. Para produtores de carne bovina e suína, "não funciona alimentar com milho neste momento".
Apesar das preocupações com a irregularidade de chuvas na Argentina, a Bolsa de Rosário praticamente manteve sua estimativa de produção da safra de milho. A estimada é de 21,3 milhões de toneladas, ante previsão de 21 a 22 milhões de toneladas divulgada anteriormente.
Cerca de 89% do plantio de milho foi finalizado no país, mas o tempo seco e as expectativas de chuva abaixo da média ao longo do verão reduziram os prospectos de rendimento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivo do blog

Quem sou ?

Minha foto
SÃO PAULO, CAPITAL, Brazil
CORRETOR DE COMMODITIES.

whos.amung.us

contador de visitas