terça-feira, 4 de janeiro de 2011

CHINA/SOJA TERMINA EM ALTA POR DEMANDA.

Os futuros da soja fecharam em alta na Bolsa de Commodities de Dalian, no primeiro dia de negócios de 2011, acompanhando os fortes ganhos do óleo de palma nos mercados externos e a crescente demanda por óleo de soja com a aproximação do Ano Novo Lunar, pico da temporada de consumo.
O contrato setembro, o mais negociado, encerrou com valorização de 4 yuans, cotado a 4.535 yuans por tonelada, após ter operado entre 4.506 e 4.588 yuans por tonelada (6,608 yuans = US$ 1).
Na Bolsa de Derivativos da Malásia, as cotações do óleo de palma subiram para o maior nível em mais de 33 meses, guiadas por preocupações de que a oferta cairá depois de chuvas interromperem a colheita na Indonésia e na Malásia, principais países produtores.
Em um pregão com poucos negócios após um feriado de três dias, os investidores ignoraram o forte declínio da soja na Bolsa de Chicago que recuou na segunda-feira devido à previsão de chuvas na Argentina.
Uma perspectiva positiva para demanda antes do Ano Novo Lunar, em fevereiro, impulsionou os preços do óleo de soja no mercado à vista, afirmou o analista da Everbright Futures, Zhao Yan. Contudo, os preços da oleaginosa foram limitados por preocupações com políticas de aperto monetário, considerando que o governo prometeu combater a inflação por meio da liberação dos estoques de grãos e óleos comestíveis. Na próxima sexta-feira, o país leiloará 100 mil toneladas de óleos comestíveis, a primeira licitação de 2011.
O índice de preços ao consumidor chinês saltou 5,1% em novembro - maior patamar em 28 meses -, ainda que Pequim tenha reprimido atividades especulativas e adotado medidas para controlar a oferta de crédito.
Os preços futuros da soja na China acumularam alta de cerca de 13% em 2010, ante apreciação de mais de 30% na CBOT.

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