segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

MALÁSIA-ÓLEO DE PALMA SOBE COM CLÍMA.

Os futuros do óleo de palma cru atingiram o maior patamar em 34 meses na Bolsa de Derivativos da Malásia, impulsionados por temores sobre danos à safra de soja da Argentina e fortes chuvas nas regiões produtoras de palma do Sudeste Asiático.
O contrato março, o mais negociado, fechou com valorização de 64 ringgits, ou 1,7%, a 3.852 ringgits por tonelada, após ter alcançado 3.861 ringgits por tonelada, o mais alto nível desde março de 2008 (3,067 ringgits = US$ 1). O mercado esteve fechado na sexta-feira por conta de um feriado local.
Os preços do óleo de palma avançaram nesta segunda-feira, alinhados aos mercados acionários e de commodities da região, em meio a expectativas de que a recuperação econômica global prosseguirá em 2011, estimulando a demanda por matérias-primas. A commodity deve estender os ganhos no restante da semana, segundo traders, à medida que compradores podem se apressar para estocar óleos vegetais, temendo que um clima adverso na Argentina, Malásia e Indonésia reduzirá as ofertas mundiais.
"Rumores de inundações na Malásia e um declínio de 10% na produção malaia podem elevar os preços para o nível de resistência de 3.950 ringgits por tonelada", disse um trader de Cingapura. Traders e analistas reduziram as projeções da safra de soja da Argentina, conforme as lavouras recentemente semeadas foram afetadas por uma seca. A produção argentina pode cair 17% em 2010/11, para 43 milhões de toneladas.
O número de contratos abertos na Bolsa de Derivativos da Malásia atingiu 88.544 lotes, ante 87.737 lotes na quinta-feira. Um lote equivale a 25 toneladas.

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